2 resultados para Child care workers
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
Introdução: O enfermeiro especialista em reabilitação é o profissional com competências e conhecimentos para, após o diagnóstico, implementar e monitorizar os resultados dos programas de redução do risco das perturbações musculosqueléticas relacionadas com o trabalho (PME), junto dos trabalhadores de cuidados pessoais em residências de apoio ao idoso, avaliando e introduzindo no processo de prestação de cuidados os necessários ajustamentos, promovendo assim, práticas mais seguras e eficazes. Assim, o presente estudo centrou-se em identificar os determinantes das PME nestes trabalhadores e suas repercussões na saúde. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, de tipologia transversal e descritivocorrelacional, com recurso a uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 120 indivíduos, na sua maioria do género feminino (95,8%) e com uma média de idades de 43,21 anos (Dp=10,812 anos). Como instrumento de colheita de dados utilizou-se o inquérito de saúde e trabalho (INSAT), aferido para este domínio de investigação. Resultados: Estes cuidadores formais manifestam défices de saúde com principal relevância para os relacionados com a mobilidade física e dor, quer pela existência de constrangimentos de natureza física e biomecânica, organizacional e psicossocial, bem como de natureza individual. Os problemas de saúde identificados por estes trabalhadores, resultantes das condições e características do trabalho foram: dores de costas (90,8%), dores musculares e articulares (82,5%), varizes (64,2%), dores de cabeça (49,2%) e ansiedade ou irritabilidade (47,5%). Ser do género feminino, ter idade entre os 49-58 anos, ser viúvo ou divorciado, ter doenças crónicas, tomar medicação e efetuar horário diurno, revelaram-se como determinantes percursores das PME assim como, a nível laboral, as características e os constrangimentos organizacionais e relacionais relacionados com o esforço físico, a intensidade e tempo de trabalho, as exigências emocionais, a insuficiência de autonomia e a má qualidade das relações sociais. Conclusão: Estes resultados apontam para a necessidade de desenvolvimento de estratégias preventivas das PME neste grupo profissional, onde é fundamental a intervenção do enfermeiro de reabilitação na implementação de programas de promoção da saúde, gestão do stresse e riscos psicossociais e formação profissional. Palavras-chave: Doenças musculosqueléticas; Enfermagem de Reabilitação; Saúde Ocupacional.
Resumo:
Abstract Background: Providing nursing care involves an interpersonal relationship between the nurse and the patient which is created through communication. The importance of clinical communication skills is a current priority when it comes to health care workers’ education and training and has been attracting more and more attention. As a consequence clinical communication skills are now present in more and more academic programmes. Objectives: To assess nurses’ clinical communication skills; to identify the variables that might inluence the clinical communication skills; to analyse nurses’ perspective regarding the training in the clinical communication ield. Material and methods: Quantitative, non-experimental, descriptive and correlational and crosssectional study. We used the questionnaire to collect socio-demographic and professional data, and the Clinical Communication Skills Scale based on the Kalamazoo Consensus Statement (KCS)1,2 and which had already been used in Portugal.3 The sample was formed by 275 practitioner nurses who have been working in health care institutions located in the center of Portugal. Results: The Scale we used presents 5 factors that explain 64.33% of the total variation: To in‑ volve the patient; To facilitate dialogue; To understand concerns; To communicate in an asser‑ tive way; To carry out the interview. The majority of the nurses consider that the training they had in the communication skills ield during their nursing course was good or very good, however we could see that 23.3% think it was mediocre. Almost all of them (98.9%) agree that there should be a better and more speciic training in the ield of clinical communication skills as far, as nurses as concerned. Nurses who had training in this area, older nurses, those who work directly with patients and those who have been working for a longer period of time show better communication skills. Conclusion: Although they think that the training they has was good, we could conirm that there was a deicit in nurses’ clinical communication skills and that nurses themselves refer they need more training in this area. Data point out to a more signiicant investment in clinical communication as far as nurses’ training is concerned and they suggest the promotion of lifelong learning opportunities in this area.