2 resultados para Certification.

em Instituto Politécnico de Viseu


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Purpose – The paper examines from a practitioner’s perspective the European Quality in Social Services (EQUASS) Assurance standard, a certification programme for European social service organisations to implement a sector-specific Quality Management System. In particular, it analyses the adoption motives, the internalisation of the standard, the impacts, the satisfaction and the renew intentions. Design/methodology/approach – This study uses a cross-sectional, questionnaire-based survey methodology. From the 381 organisations emailed, 196 responses coming from eight different European countries were considered valid (51.4%). Data from closed-ended questions were analysed using simple descriptive statistical techniques. Content analysis was employed to analyse practitioner’s comments to open-ended questions. Findings – It shows that social service providers typically implement the certification for internal reasons, and internalise EQUASS principles and practices in daily usage. EQUASS Assurance produces benefits mainly at the operational and customer levels, whereas its main pitfalls include increased workload and bureaucracy. The majority of respondents (85.2%) are very satisfied or satisfied with the certification, suggesting that it meets their expectations. Certification renewal intentions are also high but some respondents report that the final decision depends on several factors. The insights gained through the qualitative data are also described. Practical implications – It can be helpful to managers, consultants and Local License Holders working (or planning to work) with this standard. It can inform the work of the EQUASS Technical Working Group in the forthcoming revision of the standard. Originality/value – This is the largest survey conducted so far about EQUASS Assurance in terms of number of respondents, participating countries and topics covered.

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A apicultura é uma atividade em crescimento em Portugal, e por isso é cada vez mais importante caracterizar os produtos que dela derivam, e em particular o mel que é, em geral, o mais conhecido pelos consumidores. A designação DOP (Denominação de Origem Protegida) pode representar uma valorização em termos comerciais, podendo ser uma forma de diferenciação do mel português em contexto nacional e internacional. Deste modo é importante o conhecimento das suas características físico-químicas e polínicas, como fonte de demonstração dessa mesma diferenciação. O presente trabalho faz parte de um projeto de caraterização físico-química e polínica de méis, como contributo para a certificação do mel da Beira Alta como produto DOP. Recolheram-se amostras de méis produzidos pelos associados da Associação dos Apicultores da Beira Alta (AABA), no ano de 2014, afetos a 10 concelhos da área de intervenção da AABA. Os respetivos apiários localizam-se nos concelhos de Viseu, Tondela, Carregal do Sal, Nelas, Penalva do Castelo, Satão, Aguiar da Beira, Mangualde, Sernancelhe e Fornos de Algodres. Foram estudadas 27 amostras de méis representativas da região da Beira Alta de acordo com o número de unidades epidemiológicas dentro de cada concelho. Os resultados para cada parâmetro analisado foram obtidos em triplicado. O pH variou entre 3,4 e 4,3; o teor de água entre 17,5 e 19,7%; o teor de sólidos solúveis totais entre 80,3 e 82,5%; a condutividade elétrica entre 0,29 e 0,82 mS/cm; cinzas totais entre 0,2 e 0,6%; e ácidos livres entre 15 e 57 meq/kg. Para a determinação da cor, recorreu-se à análise colorimétrica, tendo-se efetuado 20 determinações por amostra, obtendo-se um intervalo de variação para L entre 23,08 e 75,51, a entre -0,30 e 16,76 e b entre -1,31 e 58,36. Para a caraterização polínica dos méis construiu-se uma palinoteca de referência da flora da região, sendo as preparações de pólen elaboradas de acordo com o método acetolítico. A análise polínica quantitativa revelou que 4 amostras de méis enquadraram-se na Classe I (<20 000 grãos de pólen por 10g de mel) e as restantes 23 na Classe III (100 000 a 500 000 grãos de pólen por 10g de mel). Na análise polínica qualitativa verificou-se que 11 dos méis analisados eram multiflorais (41%), 15 monoflorais de tília (56%) e 1 monofloral de urze (4%). O pólen de Eucalyptus sp. e de Castanea sativa esteve presente em 100% das amostras.Com estes primeiros resultados pretende-se contribuir para uma caracterização mais vasta da apicultura da Beira Alta e dos méis produzidos nesta região.