4 resultados para Cardiovascular disease prevention

em Instituto Politécnico de Viseu


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Enquadramento: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, cuja etiologia surge da conjugação de fatores de risco, causando uma patogenia complexa. Objetivos: identificar quais os fatores de risco, em presença, nos profissionais de saúde do Centro Hospitalar Tondela-Viseu; analisar a relação das variáveis sociodemográficas (sexo e idade) com o risco cardiovascular. Métodos: Estudo quantitativo e não experimental, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao Questionário de Nível de Risco Cardiovascular (QNRC) (Cunha & Macário, 2012). A amostragem é não probabilística por conveniência, constituída por 1000 profissionais de saúde do Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Resultados: Amostra maioritariamente feminina (71.3%), na faixa etária dos 36-45 anos (35.8%), a exercerem em serviços médicos (40.1%), destacando-se os enfermeiros (42.7%). Quanto à presença de fatores de risco cardiovascular, 5.2% são hipertensos; 3.5% são obesos; 1.6% sofrem de doença cardíaca; 1.6% sofrem de diabetes mellitus; verificou-se a presença de história familiar de hipertensão arterial (40.6%), obesidade (7.8%), doença cardíaca (15.9%), diabetes mellitus (23.4%); 69.9% apresentavam pressão arterial normal; 37.3% relataram hábitos tabágicos; 80.7% não apresentavam situação sem riso em relação aos triglicerídeos, mas em 19.3% esse estava presente; 61.9% não revelaram risco no parâmetro colesterol total, contudo, 38.1% patenteavam; 88.8% não apresentam risco quanto ao colesterol HDL, porém, 11.2% enquadravam-se no grupo de risco face ao colesterol HDL; 64.0% não apresentam valores de colesterol LDL considerados de risco, todavia, 36.0% revelaram valores de colesterol LDL considerados de risco. Conclusão: Os resultados apontam para a realização de sessões de esclarecimento na promoção da saúde e prevenção das doenças cardiovasculares para profissionais de saúde. Palavras-chave: Fatores de Risco Cardiovascular; Profissionais de Saúde.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A doença cardiovascular é uma das principais causas de incapacidade e diminuição da qualidade de vida. O grande investimento na atuação preventiva ou de reabilitação impõe um apelo especial à conjugação de esforços por parte de todos os interlocutores. Neste contexto, o objetivo do presente estudo centrou-se em avaliar o impacto de um Programa de Reabilitação na qualidade de vida e outros indicadores de saúde em indivíduos que possuam doença cardíaca, analisando a influência das variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas, de qualidade de vida e de atividade física. Método: Recorrendo a um estudo de natureza quantitativa, do tipo prospetivo com características pré-experimentais, inquirimos 48 indivíduos portadores de patologia cardíaca, na sua maioria do género masculino (75%), com idades compreendidas entre os 26 e 87 anos (M= 57.90; Dp= 12.23), casados (81.2%), reformados (45,8%), com fatores de risco cardiovascular (87.5%), que se encontram com algum grau de limitação física para atividades quotidianas. O protocolo de pesquisa inclui, além de uma ficha sociodemográfica e clínica, instrumentos de medida aferidos e validados para a população portuguesa (Qualidade de Vida e Índice de Atividade Física), os quais foram aplicados antes e após a Fase II do Programa de Reabilitação Cardíaca, Resultados: Após implementação do Programa de Reabilitação Cardíaca, os resultados evidenciam uma melhoria estatisticamente significativa nos dados antropométricos (peso, IMC e PA), nas características analíticas (CT, LDL, TG, HDL e glicemia), nos dados hemodinâmicos (PAS, PAD, FE%), na prova de esforço (METs e %FC) e ainda na qualidade de vida (nos seus domínios emocional, físico, social e global) e no índice de atividade física (vigorosa, moderada, caminhada, METs e tempo sentado). Conclusão: A evidência dos resultados obtidos dá corpo à importância duma abordagem multidisciplinar nos programas de reabilitação cardíaca, realçando a necessidade de aumentar a taxa de referenciação para os centros existentes e a necessidade de criar novos centros, de forma a se poderem proporcionar cuidados considerados essenciais na recuperação pós-evento agudo e na prevenção da doença cardiovascular e cardíaca em geral. Palavras-Chave: Reabilitação Cardíaca; Qualidade de Vida; Fatores de Risco Cardiovascular.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A doença cardiovascular constitui a causa de morte mais relevante em toda a Europa, incluindo Portugal, e é atualmente considerada como uma junção de doença arterial coronária nas suas diversas apresentações clínicas, eventos cerebrovasculares, doença arterial periférica e insuficiência cardíaca. De modo a contribuir para o estudo da importância de uma intervenção baseada numa estratégia populacional integrada na promoção de estilos de vida saudáveis, a principal finalidade deste estudo consistiu em definir o perfil de risco cardiovascular tendo por base os dados de prevalência de alguns fatores de risco, numa amostra de adultos (792 de ambos os sexos), em várias regiões de Portugal Continental. Para tal foram: caraterizados os hábitos alimentares, o contexto sociodemográfico dos adultos; analisadas as correlações entre o peso, perímetro da cintura, índice de massa corporal e a pressão arterial para ambos os sexos. Os resultados revelaram uma prevalência do excesso de peso, de obesidade e das respetivas caraterísticas, como o aumento do perímetro abdominal, e do IMC, sugerindo um contínuo de risco de doença cardiovascular. Verificou-se também uma elevada prevalência de hipertensão nos sujeitos com excesso de peso, sugerindo a existência de um risco cardiovascular acrescido. Os resultados obtidos neste estudo sustentam a necessidade de serem desenvolvidos planos de intervenção que contribuam para a redução do risco cardiovascular nos adultos. Palavras-chave: Estilos de vida; Hipertensão arterial; Índice de Massa Corporal; Obesidade; Risco Cardiovascular.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Dietary fiber was classified according to its solubility in an attempt to relate physiological effects to chemical types of fiber. Soluble fibers (B-glucans, gums, wheat dextrin, psyllium, pectin, inulin) were considered to have benefits on serum lipids, while insoluble fibers (cellulose, lignin, pectins, hemicelluloses) were linked with laxation benefits. More important characteristics of fiber in terms of physiological benefits are viscosity and fermentability. Viscous fibers (pectins, B-glucans, gums, psyllium) are those that have gel-forming properties in the intestinal tract, and fermentable fibers (wheat dextrin, pectins, B-glucans, gum, inulin) are those that can be metabolized by colonic bacteria. Objective: To summarize the beneficial effects of dietary fiber, as nutraceuticals, in order to maintain a healthy gastrointestinal system. Methods: Our study is a systematic review. Electronic databases, including PubMed, Medline, with supplement of relevant websites, were searched. We included randomized and non-randomized clinical trials, epidemiological studies (cohort and case-control). We excluded case series, case reports, in vitro and animal studies. Results: The WHO, the U.S. Food and Drug Administration (FDA), the Heart Foundation and the Romanian Dietary Guidelines recommends that adults should aim to consume approximately 25–30 g fiber daily. Dietary fiber is found in the indigestible parts of cereals, fruits and vegetables. There are countries where people don’t eat enough food fibers, these people need to take some kind of fiber supplement. Evidence has been found that dietary fiber from whole foods or supplements may (1) reduce the risk of cardiovascular disease by improving serum lipids and reducing serum total and low-density lipoprotein (LDL) cholesterol concentrations, (2) decreases the glycaemic index of foods, which leads to an improvement in glycemic response, positive impact on diabetes, (3) protect against development of obesity by increasing satiety hormone leptin concentrations, (4) reduced risk of developing colorectal cancer by normalizes bowel movements, improve the integrity of the epithelial layer of the intestines, increase the resistance against pathogenic colonization, have favorable effects on the gut microbiome, wich is the second genomes of the microorganisms, (5) have a positive impact on the endocrine system by gastrointestinal polypeptide hormonal regulation of digestion, (6) have prebiotic effect by short-chain fatty acids (SCFA) production; butyrate acid is the preferred energy source for colonic epithelial cells, promotes normal cell differentiation and proliferation, and also help regulate sodium and water absorption, and can enhance absorption of calcium and other minerals. Although all prebiotics are fiber, not all fiber is prebiotic. This generally refers to the ability of a fiber to increase the growth of bifidobacteria and lactobacilli, which are beneficial to human health, and (7) play a role in improving immune function via production of SCFAs by increases T helper cells, macrophages, neutrophils, and increased cytotoxic activity of natural killer cells. Conclusion: Fiber consumption is associated with high nutritional value and antioxidant status of the diet, enhancing the effects on human health. Fibers with prebiotic properties can also be recommended as part of fiber intake. Due to the variability of fiber’s effects in the body, it is important to consume fiber from a variety of sources. Increasing fiber consumption for health promotion and disease prevention is a critical public health goal.