2 resultados para Brick Alentejo

em Instituto Politécnico de Viseu


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A qualidade dos alimentos é um conceito que tem vindo a despertar o interesse das indústrias e dos consumidores, daí a preocupação em conservar os produtos sob condições adequadas, evitando alterações físicas e químicas que ponham em causa a integridade dos alimentos, bem como as suas propriedades nutricionais e sensoriais. Deste modo, foi realizado um estudo para avaliar os efeitos do armazenamento sob certas condições de temperatura e diferentes tipos de embalagens sobre as propriedades dos miolos de nozes, avelãs e amêndoas com pele, embora no caso das amêndoas também se tenha estudoa do uma amostra sem pele. As amostras utilizadas eram originárias de Portugal, mas também de outros países, Chile, Espanha, Turquia, Roménia e Estados Unidos. O armazenamento das nozes durou 90 dias, e as condições testadas foram: temperatura ambiente; estufa a 30 e 50 °C, refrigeração (2 °C) e congelamento(15 °C). Os dois tipos de embalagem de plástico utilizados foram o polietileno de baixa densidade (PEBD) e polietileno de baixa densidade linear (PEBDL), comparando com as amostras armazenadas sem qualquer embalagem. No caso das amêndoas, uma das amostras apresentava-se sem pelicula. Foram avaliadas várias características dos frutos: a atividade de água (medida por um higrómetro), o teor de humidade (secagem em estufa até massa constante), a cor (com um colorímetro) e a textura (utilizando-se um texturómetro). A partir dos resultados obtidos concluiu-se que as amostras de diferentes origens são diferentes no que diz respeito ao teor de humidade, atividade de água e cor, independentemente das condições de armazenamento e tipo de embalagem. Os resultaram mostraram que as condições de armazenagem que melhor preservam as características estudadas dos frutos secos foram os de baixa temperatura, sendo observadas maiores alterações nos frutos armazenados a temperaturas elevadas, nomeadamente na cor. Assim verificou-se que os processos de refrigeração e congelação têm uma influência mínima nas características dos frutos, particularmente na humidade, na actividade da água, na dureza e friabilidade. Os resultados indicaram também que os frutos apresentam valores de aw inferiores a 0,6, para todas condições testadas, garantindo alguma estabilidade a nível das estabilidade microbiana e enzimática. A presença da pele no miolo de amêndoa, para todos os tratamentos, tem uma influência significativa na textura e cor. Finalmente, em relação ao tipo de embalagem, foi observado que o uso de sacos de plástico testados não parece contribuir para a melhoria das características dos produtos em relação às amostras não embaladas.

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Novas tendências têm ocorrido através da utilização de madeiras que não de carvalho, para utilização enológica, como seja a madeira de cerejeira e de acácia. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em avaliar o perfil fenólico durante 65 dias de um vinho tinto conservado com aparas de madeira de acácia e cerejeira. Efetuou-se ainda uma análise comparativa com os resultados obtidos para o mesmo vinho, mas conservado com diferentes aparas de madeira de carvalho. Os resultados obtidos não permitiram evidenciar uma clara diferenciação no perfil fenólico do vinho conservado em contacto com as diferentes aparas de madeira. Porem, o contacto com aparas de madeira de acácia pareceu induzir a uma maior tendência para o vinho apresentar valores signi cativamente mais elevados em compostos fenólicos não avonóides e de intensidade da cor. O vinho estagiado em contacto com aparas de acácia, apresentou ainda valores significativamente mais elevados em ácido trans-caftárico, ácido coutárico e ácido cafeíco, enquanto que o vinho conservado com aparas de cerejeira apresentou no geral, valores significativamente mais elevados de ácido gálhico e de (+)-catequina.