2 resultados para Aspirações à escolarização

em Instituto Politécnico de Viseu


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Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) assume em Portugal elevadas taxas de morbilidade e reinternamento hospitalar. A disfagia surge como uma complicação frequente deste evento neurológico, com índices de morbilidade elevados pelo risco de desnutrição, desidratação e aspiração broncopulmonar. O diagnóstico e a sua monitorização no processo de reabilitação do doente são ações fundamentais na prevenção de aspirações alimentares, redução do internamento hospitalar e na eficácia da reabilitação do doente. Objetivo: Identificar e avaliar o grau de disfagia na pessoa com AVC e analisar a relação entre esta, e as variáveis socio-demográficas e clínicas no sentido de poder melhorar futuramente os cuidados de enfermagem de reabilitação. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 25 doentes com diagnóstico de AVC, internados na Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), em unidades de Convalescença e Reabilitação. O instrumento de colheita de dados integra uma seção de caracterização sócio-demográfica e clínica e duas escalas: Escala Gugging Swallowing Screen (GUSS) e Índice de Barthel, a fim de avaliar a disfagia e a funcionalidade, respetivamente. Resultados: A amostra apresenta uma média de idade de 76,8 anos, sendo 68% do sexo feminino e 32% do sexo masculino. Verificámos que 68% dos participantes apresenta mais de dois antecedentes clínicos e apenas 24% dos participantes não apresenta disfagia. Dos restantes, 12% apresenta disfagia grave, 36% moderada e 28% disfagia ligeira. A área de lesão parece influenciar a deglutição, demonstrando a Artéria Cerebral Média (ACM) e Artéria Cerebral Posterior (ACP) como áreas de maior sensibilidade. Denotou-se que quanto maior o grau de dependência, maior gravidade de disfagia. Conclusão: Doentes com AVC isquémico apresentam disfagia, com gravidade relacionada com a área vascular. A existência de vários antecedentes clínicos pode gerar perturbações na deglutição do doente. De igual modo, quanto maior for a dependência funcional do doente, maior é o grau de disfagia e o risco de aspiração pulmonar. Palavras-chave: AVC; Disfagia; Reabilitação.

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A ocupação dos tempos livres assume grande importância para a vida das crianças e dos jovens pela formação pura e simples dos tempos de lazer, através da prática desportiva, numa estrutura pensada a partir da escola. Estas práticas ajudam-nos a indagar as rotinas dos mais jovens e a valorizar comportamentos associados ao bem-estar geral. Questionamos, assim, o lugar do lazer na escola atual, considerando-o como uma dimensão na formação desportiva. A educação para o lazer é, impreterivelmente, forjada na escola, promotora da formação nos tempos livres, e cabe à escola, na figura dos seus atores, a caracterização do processo de personalização do tempo de lazer. Analisamo-lo a partir de uma visão tripartida: práticas, aspirações/interesses e representações. A partir deste triângulo, revelamos o modo como a formação para o lazer está a ser feita na escola, assim como os fatores que influenciam a consecução dessas atividades e que podem ser importantes para o desenvolvimento de políticas de educação. Os resultados descrevem: a escola como um espaço privilegiado para a formação desportiva ao promover atividades para além das componentes letivas; as práticas de lazer como criadoras de cultura de escola; as práticas de lazer na formação desportiva como alavanca para o sucesso.