3 resultados para Arte e educação - Teses
em Instituto Politécnico de Viseu
Resumo:
O projeto "Minas e Memórias da Urgeiriça" focaliza-se nos contributos da arte enquanto vetor de sensibilização ambiental, entendida como um veículo privilegiado para promover comportamentos e atitudes mais sustentáveis, responsáveis e cívicas, apelando para a mudança ou para o reforço de boas práticas ambientais. O projeto foi implementado no Concelho de Nelas, distrito de Viseu, baseando-se na história socioambiental das Minas da Urgeiriça, localizadas na freguesia de Canas de Senhorim. Abarcou um conjunto de atividades de índoles pedagógico e artístico, que se interligaram coerentemente, iniciando-se com o seminário “Urgeiriça: Antes, Agora e Depois?”, seguindo-se a performance “Escuridão” complementada pelos cantares de hinos dos ex-trabalhadores das Minas da Urgeiriça, culminando na visita à instalação artística “Escavações”. Os resultados estão ancorados em duas premissas fundamentais: por um lado, os testemunhos reais dos ex-trabalhadores mineiros expressaram a influência da ação do homem sobre a natureza de forma descomedida e irresponsável, que continua a acarretar consequências nefastas para o ser humano, e por outro, demonstraram as intervenções a que o local se sujeitou (da exploração desenfreada de recursos até à progressiva requalificação). Para tal, conseguiu-se revitalizar e reforçar as memórias do espaço (físico e mental) e materializá-las através da arte como forma de sensibilizar a comunidade local acerca das ações resultantes da interação do homem versus ambiente, sendo encaradas como meio privilegiado de desenvolvimento comunitário, gerador de competências e de mudanças.
Resumo:
O tema alimentação é uma preocupação nos dias atuais. O aparecimento de doenças associadas aos excessos alimentares, diferentes culturas e informação transmitida, são problemas constantes e preocupantes na sociedade. As pessoas têm de ser educadas desde pequenas para esta situação, valorizando toda a informação que recolhem por parte do meio envolvente e colocando em prática o que aprenderam. Este trabalho baseou-se na avaliação de alguns indivíduos sobre o conhecimento e práticas que têm sobre o tema alimentação saudável. Escolheu-se um grupo de indivíduos que frequentavam do 5º ao 9º ano de escolaridade, do concelho de Viseu. O objectivo pretendido consistia em avaliar o conhecimento adquirido no convívio com a família e amigos, na escola e no marketing que os rodeia, verificando se era colocado em prática, ou se o conhecimento era insuficiente. Adotou-se o método de inquéritos por questionários para recolher a informação necessária e o SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) como software para fazer a análise. As escolas escolhidas, encarregados de educação e alunos foram muito recetivos a este questionário, tornando possível uma amostra de 852 inquiridos, dos quais 50,12% são do sexo feminino e 49,88% são do sexo masculino, e cujas idades variam entre os 10 e os 18 anos. De modo geral percebe-se que os inquiridos têm alguma informação sobre alimentação saudável. A maior parte (93,8%) identifica a roda dos alimentos atual e é através da escola (60,2%) e pais/familiares (75,1%) que obtêm o seu conhecimento. No entanto, numa avaliação global resultante de uma análise de clusters, conclui-se que os indivíduos que até possuem algum conhecimento representam um terço dos alunos (38,7%), o que demonstra que ainda há barreiras que têm que se transpor para alertar a população estudantil para este assunto.
Resumo:
O projeto “Colorir para agir” foi concebido e implementado com o objetivo de alertar para a problemática crescente da violência escolar e contribuir para a prevenção e diminuição das práticas agressivas de crianças em idade escolar, procurando valorizar a convivência harmoniosa entre pares. Aliando a educação não formal às artes, este programa de intervenção desenvolveu um conjunto de atividades no âmbito das artes plásticas, abrangendo 21 crianças, com idades compreendidas entre os 6 e os 13 anos de um Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga, no concelho de Águeda (Portugal). Estas culminaram na realização de um mural gigante pintado na parede exterior da instituição, que ficou como símbolo da não violência escolar e da educação para a paz.