8 resultados para Anos de vida potencialmente perdidos

em Instituto Politécnico de Viseu


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Introdução: A Doença de Huntington (DH) é uma patologia neuro degenerativa hereditária de transmissão autossómica dominante que afeta o movimento e conduz a um défice progressivo das capacidades cognitivas e comportamentais. Cuidar um doente de Huntington é um processo complexo e exigente com um grande impacto na saúde, bem-estar e qualidade de vida do cuidador informal. Objetivo: Avaliar o impacto da DH na Qualidade de Vida do Cuidador Informal, e verificar em que medida as variáveis sociodemográficas, contextuais e clínicas se relacionam com essa Qualidade de Vida. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, não experimental, transversal numa lógica de análise descritivo-correlacional com 50 Cuidadores Informais de nacionalidade espanhola, membros da “Asociación de Corea de Huntington Española” - ACHE. Utilizamos a versão espanhola do questionário: Huntington’s Disease Quality of Life Battery for Carers (HDQoLC) como instrumento de colheita de dados especifico para a avaliação da QDV dos Cuidadores de Doentes de Huntington . Resultados: Os participantes são na sua maioria do sexo feminino (68%), com uma media de idades de 50,04 anos, casados (72%) com elevado grau de literacia (52%) e no ativo (72%). São essencialmente cônjuges da pessoa dependente (52%) ou filhos(as) (28%). Os resultados sugerem que os CI possuem uma QDV moderada (53%) na qual os “aspetos práticos do cuidar”, ou seja, o papel de cuidador, tem grande impacto na QDV (43%) a “satisfação com a vida e os “sentimentos sobre a vida com DH” parecem atenuar esta sobrecarga. Os dados obtidos revelam que as variáveis que influenciaram significativamente a Qualidade de Vida total são: as habilitações literárias e o número de horas de cuidados diários. No entanto podemos afirmar que a idade, tempo como CI e os motivos que levaram a assumir o papel de cuidador, tem uma relação expressiva com a dimensão “aspetos práticos do cuidar” da QDV. Conclusões: Os resultados reforçam a multidimensionalidade e variabilidade da qualidade de vida dos cuidadores informais de Doentes de Huntington e evidenciam a necessidade dos profissionais de saúde apostarem em programas de intervenção na comunidade, de forma a implementar estratégias de apoio que minimizem as dificuldades sentidas, aumentem a capacidade para a prestação de cuidados e que promovam a qualidade de vida dos que cuidam. Palavras-chave:; Doença de Huntington; Cuidadores Informais; Qualidade de Vida.

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Introdução: A doença cardiovascular é uma das principais causas de incapacidade e diminuição da qualidade de vida. O grande investimento na atuação preventiva ou de reabilitação impõe um apelo especial à conjugação de esforços por parte de todos os interlocutores. Neste contexto, o objetivo do presente estudo centrou-se em avaliar o impacto de um Programa de Reabilitação na qualidade de vida e outros indicadores de saúde em indivíduos que possuam doença cardíaca, analisando a influência das variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas, de qualidade de vida e de atividade física. Método: Recorrendo a um estudo de natureza quantitativa, do tipo prospetivo com características pré-experimentais, inquirimos 48 indivíduos portadores de patologia cardíaca, na sua maioria do género masculino (75%), com idades compreendidas entre os 26 e 87 anos (M= 57.90; Dp= 12.23), casados (81.2%), reformados (45,8%), com fatores de risco cardiovascular (87.5%), que se encontram com algum grau de limitação física para atividades quotidianas. O protocolo de pesquisa inclui, além de uma ficha sociodemográfica e clínica, instrumentos de medida aferidos e validados para a população portuguesa (Qualidade de Vida e Índice de Atividade Física), os quais foram aplicados antes e após a Fase II do Programa de Reabilitação Cardíaca, Resultados: Após implementação do Programa de Reabilitação Cardíaca, os resultados evidenciam uma melhoria estatisticamente significativa nos dados antropométricos (peso, IMC e PA), nas características analíticas (CT, LDL, TG, HDL e glicemia), nos dados hemodinâmicos (PAS, PAD, FE%), na prova de esforço (METs e %FC) e ainda na qualidade de vida (nos seus domínios emocional, físico, social e global) e no índice de atividade física (vigorosa, moderada, caminhada, METs e tempo sentado). Conclusão: A evidência dos resultados obtidos dá corpo à importância duma abordagem multidisciplinar nos programas de reabilitação cardíaca, realçando a necessidade de aumentar a taxa de referenciação para os centros existentes e a necessidade de criar novos centros, de forma a se poderem proporcionar cuidados considerados essenciais na recuperação pós-evento agudo e na prevenção da doença cardiovascular e cardíaca em geral. Palavras-Chave: Reabilitação Cardíaca; Qualidade de Vida; Fatores de Risco Cardiovascular.

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Enquadramento: Embora o ciclo menstrual seja um fenômeno normal na vida de mulheres em idade fértil, a ele podem se associar síndromes de intensidade variável. Objectivo: Determinar o impacto da síndrome pré-menstrual e da síndrome disfórica pré-menstrual na qualidade de vida de mulheres em idade fértil, comparadas a mulheres sem essas síndromes. Material e Métodos: Procedeu-se a estudo quantitativo, descritivo, correlacional, transversal, com 60 participantes do sexo feminino (16 com síndrome pré-menstrual, 28 com sintomatologia compatível com SDPM e 16 não apresentavam sintomas compatíveis com diagnóstico), A colheita de dados foi no Ambulatório de Ginecologia do Hospital Militar de nível terciário no período de janeiro a fevereiro de 2015, apresentando idade entre 18 e 56 anos, menarca há mais de um ano; ciclos menstruais em ausência de uso de terapia de reposição hormonal, com queixas associadas ao período menstrual. Três instrumentos de recolha de dados foram empregados: um questionário de identificação da paciente e caracterização de vida reprodutiva; o Questionário de Triagem de Sintomas Pré-menstruais e o Short Form Health-Survey com 36 itens. Para organização e análise dos dados, foi empregado o programa Statistical Package for Social Sciences, na versão 21.0. As variáveis foram dicotomizadas, para análise de contingência com o teste exato de Fisher. Para comparação de médias, foram utilizados o teste de diferença de médias de amostras independentes e o teste Kruskal Wallis, todos em nível de significância de 0,05. Resultados: A prevalência de síndrome menstrual igualou-se a 76,3%, sendo 46,6% compatível com síndrome disfórica e 29,7% com síndrome pré-menstrual. Esses grupos diferiram significantemente nos sintomas de ansiedade/tensão, fadiga/perda de energia, dificuldade de concentração, fome excessiva ou anorexia e sentimento de opressão. A síndrome disfórica pré-menstrual associou-se a maior comprometimento de relações sociais, familiares e domésticas, bem como à perda de saúde geral e de saúde mental, nos domínios de vitalidade, funções sociais, limitações devidas a problemas emocionais e saúde mental. Essas alterações não interferiram na percepção da libido e de orgasmo, mas alguns domínios da qualidade de vida estiveram associados a características reprodutivas. Conclusão: As síndromes pré-menstruais comprometem a qualidade de vida das utentes e requerem assistência voltada à melhoria do conhecimento das mulheres sobre seu problema de saúde. Palavras-chave: Síndrome pré-menstrual, Síndrome disfórica pré-menstrual, Qualidade de vida.

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Enquadramento – O contacto pele-a-pele na primeira hora de vida tem benefícios para a mãe e para o recém-nascido, bem como um papel importante no estabelecimento da amamentação. Objetivos – Analisar a evidência científica dos benefícios do contacto pele-a-pele e amamentação na primeira hora de vida; determinar a prevalência do contacto pele-a-pele e da amamentação na primeira hora de vida; verificar quais são os fatores (variáveis sociodemográficas, contextuais da gravidez e do parto, e variáveis relativas ao recémnascido) que interferem nas práticas do contacto pele-a-pele e amamentação na primeira hora de vida. Método – Revisão sistemática da literatura no estudo empírico I. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Académico, estudos publicados entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014. Destes foram selecionados 4 estudos, posteriormente analisados, que tiveram em consideração os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir utilizando a grelha para avaliação crítica de um estudo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatório e controlado de Carneiro (2008). No estudo empírico II seguiu-se um tipo de estudo quantitativo e descritivo simples, de coorte transversal, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta dos processos clínicos, entre janeiro e dezembro de 2014, das mulheres com idade ≥ 18 anos que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados – Evidência de que o contacto precoce pele-a-pele, imediatamente após o parto, é um potencial estímulo sensorial, que abrange o aquecimento do recém-nascido e a estimulação tátil e olfativa, maior estabilização da temperatura, frequência respiratória e nível de glicémia, com diminuição do choro. Está associado à promoção espontânea da amamentação. Na amostra constituída por 382 mulheres, dos 18 aos 46 anos, verificou-se que o contacto pele-a-pele ocorreu em apenas 26,6% da amostra. Cerca de 92,6% da amostragem deu de mamar na primeira hora de vida. No grupo de mulheres em que houve contacto pele-a-pele e amamentação, prevalecem as que têm idade igual ou inferior a 34 anos (66,3%) e predomínio das mulheres que tiveram 5 ou mais consultas (95,9%) de vigilância da gravidez. Conclusão – Face a estes resultados e com base na evidência científica disponível que recomenda o contacto pele-a-pele imediatamente após o parto e promoção da amamentação na primeira hora de vida, assume-se como indispensável que os profissionais invistam na sua formação e assumam um papel importante para a realização deste contacto, estimulando e facilitando esta prática, assim como a realização de mais estudos científicos com contributos para o estabelecimento e manutenção desta prática. Palavras-chave: Contacto pele-a-pele; amamentação; primeira hora de vida.

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A doença cardiovascular constitui a causa de morte mais relevante em toda a Europa, incluindo Portugal, e é atualmente considerada como uma junção de doença arterial coronária nas suas diversas apresentações clínicas, eventos cerebrovasculares, doença arterial periférica e insuficiência cardíaca. De modo a contribuir para o estudo da importância de uma intervenção baseada numa estratégia populacional integrada na promoção de estilos de vida saudáveis, a principal finalidade deste estudo consistiu em definir o perfil de risco cardiovascular tendo por base os dados de prevalência de alguns fatores de risco, numa amostra de adultos (792 de ambos os sexos), em várias regiões de Portugal Continental. Para tal foram: caraterizados os hábitos alimentares, o contexto sociodemográfico dos adultos; analisadas as correlações entre o peso, perímetro da cintura, índice de massa corporal e a pressão arterial para ambos os sexos. Os resultados revelaram uma prevalência do excesso de peso, de obesidade e das respetivas caraterísticas, como o aumento do perímetro abdominal, e do IMC, sugerindo um contínuo de risco de doença cardiovascular. Verificou-se também uma elevada prevalência de hipertensão nos sujeitos com excesso de peso, sugerindo a existência de um risco cardiovascular acrescido. Os resultados obtidos neste estudo sustentam a necessidade de serem desenvolvidos planos de intervenção que contribuam para a redução do risco cardiovascular nos adultos. Palavras-chave: Estilos de vida; Hipertensão arterial; Índice de Massa Corporal; Obesidade; Risco Cardiovascular.

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Enquadramento: A amamentação nutre, protege e favorece o desenvolvimento cognitivo e a criação do vínculo afetivo entre mãe e filho. No entanto, há vários fatores que dificultam a manutenção da amamentação como os psicológicos, socioculturais, profissionais, nível de educação, ação dos profissionais de saúde entre outros. Objetivos: Determinar o perfil sociodemográfico das puérperas; identificar as dificuldades mais frequentes associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento; analisar a influência das variáveis sociodemográficas associadas às dificuldades na amamentação nos dois momentos de avaliação; avaliar a influência das atitudes maternas e a da vinculação pós-natal nas dificuldades associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação. Métodos: Estudo quantitativo, longitudinal em painel de curta duração, descritivo-correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência de 255 participantes (média de idades de 30,78 anos). Utilizou-se um questionário para caracterizar sociodemograficamente e os contextos de amamentação da amostra, a escala de atitudes maternas face à amamentação (Pereira, 2004) e a escala de vinculação pós-natal (Airosa, Silva & Bachu, 2012), versão portuguesa de Gomez e Leal (2007). Este foi aplicado às participantes em dois momentos (7º e 30º dias após o nascimento do bebé). Resultados: As participantes são maioritariamente casadas, com o ensino superior, empregadas em tempo completo e residentes na cidade. Quanto às dificuldades mais frequentes associadas à amamentação nos dois momentos de avaliação do estudo (7º e 30º dia de vida do bebé) verificamos que as dificuldades sentidas ao 7º dia se mantêm no 30º, predominando as fissuras (7.º dia 41.7%; 39.3% 30.º dia), as dificuldades na pega (7.º dia 28.8%; 31.9% 30.º dia), o ingurgitamento mamário (7.º dia 16.7%; 14.8% 30.º dia). Em relação à influência das variáveis sociodemográficas nas dificuldades associadas à amamentação ao 7º e 30º dia após o nascimento, apurou-se que as diferenças são estatisticamente significativas em relação à escolaridade (p=0,000), situação profissional (p=0,034) e local de residência (0,042), sugerindo que estas variáveis têm poder explicativo sobre as dificuldades sentidas na amamentação pelas mães nos dois momentos de avaliação. Nenhuma das dimensões relativas às atitudes maternas face à amamentação e à vinculação pós-natal se assumiu preditora das dificuldades associadas à amamentação. Conclusão: Os resultados sugerem que os enfermeiros, especialmente no âmbito da saúde materna, obstétrica e ginecológica, estejam mais despertos para as dificuldades que as mães possam ter na amamentação sobretudo no primeiro mês, considerado o mais crítico na adaptação ao aleitamento materno, de modo a conseguirem que estas ultrapassem essas complicações, evitando assim, o abandono precoce da amamentação. Palavra-chave: Amamentação, Atitudes Maternas, Vinculação pós-natal, Dificuldades na amamentação.

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Introdução: A crescente incidência de doenças crónicas, nomeadamente a patologia renal, dificulta o desfrutar de uma vida normal, dadas as modificações ocorridas no quotidiano. Objetivos: Caracterizar a qualidade de vida percebida pelas crianças com patologia renal que frequentam campos de férias e analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas. Metodologia: Estudo Ibérico descritivo-correlacional e transversal, misto: quantitativo e qualitativo. A amostra é composta por 29 crianças espanholas e 13 portuguesas, com patologia renal crónica, que frequentaram campos de férias com idades entre 7 e 17 anos. Utilizou-se a escala KINDL (Bullinger & Ravens-Sieberer, 1998a, 1998b), que contempla 7 dimensões: Bem-estar Físico, Bem-Estar Emocional, Autoestima, Família, Amigos, Escola e Situação Clínica. Agregaram-se 6 questões sociodemográficas e um bloco de notas. Resultados: Os participantes revelaram uma perceção positiva da qualidade de vida. A dimensão “Autoestima” foi a melhor percecionada e o “Bem-estar Emocional” a pior. As crianças de nacionalidade espanhola percecionaram melhor qualidade de vida. Relativamente às restantes variáveis, as diferenças não foram estatisticamente significativas. Pela análise de conteúdo efetuada aos testemunhos, emergiram sentimentos positivos, o que nos permite inferir que o campo de férias foi uma atividade que contribuiu para a socialização e melhoria da qualidade de vida das crianças. Conclusão: Estes dados revelam que seria benéfico um acompanhamento individualizado, mais direcionado às necessidades específicas de cada criança, por uma equipa multidisciplinar. Os campos de férias enquanto formativos e lúdicos são essenciais. Palavras-chave: Qualidade de vida; Doença renal; Acampamento.

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Impressões em jeito de comemoração: os 90 anos da publicação de As Ilhas Desconhecidas- Notas e paisagens de Raúl Brandão Com o intuito de recordar os noventa anos da publicação do livro de Raúl Brandão As Ilhas Desconhecidas - Notas e paisagens (1926), evocamos este admirável livro de viagens que transforma a impressionante geografia das ilhas portuguesas numa admirável e assombrosa geografia metafísica. Escrevendo ao jeito impressionista de quem pinta, Raúl Brandão esquissa de forma deslumbrante as paisagens e a natureza dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, compelindo-nos a pensar sobre as condições de vida de Portugal e das ilhas do início das primeiras décadas do século XX. Entre o “esplendor da luz” e o “abismo negro da dor”, o autor reflete sobre a luta pela sobrevivência e a fragilidade e efemeridade da Vida: “palpo a fragilidade dos nossos atos, sinto a tristeza da vida efémera” (Brandão, 2011: 83).