3 resultados para Adverse events

em Instituto Politécnico de Viseu


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Abstract Health institutions have an increased risk of occurrence of errors due to their diversity, specificity and volume of services, representing a great concern for health professionals whose main function is to protect the health and lives of their patients. We intend to identify a body of evidence, that shows what the most common adverse events are and what adverse events potentially arise from clinical miscommunications. An integrative literature review using the keywords "Adverse Events", "Patient Safety", "Communication". An inquiry was made on databases PubMed, Web of Science, Scielo and CINAHL, in articles published between January 2010 and March 2016, available in Portuguese and English. Of the 216 articles that emerged were selected eight articles that answered the research questions: what are the most common adverse events that have their origin in communication errors? Analyzing the selected studies, it appears that the most common adverse events arise in the context of obstetrics and pediatrics, in surgical contexts, in the continuity of care and related medication. Patient safety should be seen as a key component of quality in health care, with good management of the risk of fundamental error for the promotion of this security. The knowledge and understanding that communication failures are one of the main factors contributing to the occurrence of errors in the context of health care, allows the subsequent development of strategies to improve this process and thus ensure safer healthcare.

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INTRODUCTION AND AIMS: Hypertension is a common side effect of recombinant human erythropoietin (rHuEPO) therapy; however, the exact pathways remain to be elucidated. The discovery of non-hematopoietic actions of rHuEPO increased the number of patients that could putatively benefit from this therapy; however, to achieve those effects higher doses are usually needed, which increase the risk and incidence of adverse events. Our aim was to study the effect of a broad range of rHuEPO doses on hematological and biochemical parameters, blood pressure and renal function and damage in the rat, focusing on endothelial nitric oxide synthase (eNOS) and hypoxia-inducible factors (HIFs). METHODS: Male Wistar rats were divided in 5 groups receiving different doses of rHuEPO (100, 200, 400 and 600 IU/kg body weight (BW)/week) and saline solution (control), during 3 weeks. Blood and 24h urine were collected to perform hematological and biochemical analysis. Blood pressure (BP) was measured by the tail-cuff method. The kidney tissue was collected to mRNA and protein expression assays and to characterize renal lesions. RESULTS: A dose-dependent increase in red blood cells count, hematocrit and hemoglobin levels was found with rHuEPO therapy, in rHuEPO200, rHuEPO400 and rHuEPO600 groups. Increased reticulocyte count was found in the rHuEPO400 and rHuEPO600 groups. BP raised in all groups receiving rHuEPO. The rHuEPO200 and rHuEPO600 groups presented increased kidney protein levels of HIF2α and a reduction in kidney protein levels of eNOS, along with the highest grade of vascular and tubular renal lesions. CONCLUSIONS: Our study showed that rHuEPO-induced hypertension might involve indirect (hematological) and direct (renal) effects which varies according to the dose used. Thus, rHuEPO therapy should be performed rationally and under adequate surveillance, as hypertension develops even with lower doses. Especial caution with higher doses should be taken, as rHuEPO-induced hypertension leads to early renal damage without alterations in traditional markers of renal function, thus masking the serious adverse effects and risks.

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Quase metade da totalidade de eventos adversos evitáveis é consequência de erros de medicação (EM), contudo, não sendo possível evitá-los completamente, estes podem ser minorados. Esta problemática em contexto pré-hospitalar (PH) tem sido pouco estudada a nível internacional e nunca foi abordada em Portugal. O objetivo deste estudo é relacionar as variáveis sociodemográficas, socioprofissionais, formação, conhecimentos e experiências com EM com a perceção dos enfermeiros que exercem no PH relativamente à frequência da ocorrência dos tipos e causas de EM, dos obstáculos ao relato de EM, dos fatores facilitadores do relato de EM e com o grau de concordância sobre divulgação de EM. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, descritivo, transversal e correlacional. A amostra é composta por 107 enfermeiros do PH (método snowball), dos quais 56.1% são do sexo masculino. Foi aplicado um questionário eletrónico constituído por uma componente sociodemográfica, escala de conhecimentos, perceções e experiência com erros de medicação (Raimundo, 2011; Maurer, 2010; Bohomol & Ramos, 2006; Mayo & Duncan, 2004; Osborne, Blais & Hayes, 1999; Gladstone, 1995). Resultados: Dos inquiridos 60.7% apresentam fracos a razoáveis conhecimentos sobre EM; mais de 54% perceciona a sua formação académica/contínua sobre EM como sendo inexistente/insuficiente e 52.3% não recebe formação sobre farmacologia há pelo menos 6 anos; 45.8% diz ter experienciado no PH um ou mais EM sem dano para o doente e apenas 14.9% relatou um ou mais EM sem dano para o doente. Os tipos e as causas de EM identificadas ocorrem com uma frequência elevada para mais de 39% dos inquiridos. A maioria dos inquiridos (47.7%) considera que no PH existem grandes obstáculos ao relato de EM e os fatores facilitadores do relato de EM apresentados são considerados por 49.5% dos enfermeiros como altamente prováveis de facilitar o relato. 52,3% dos enfermeiros do PH discordam de uma forma global com a divulgação de EM. O sexo feminino apresenta uma perceção mais elevada da ocorrência das causas primárias de EM (MF=2.68, Dp= 0.60 vs MM=2.36, Dp=0.66) e uma perceção mais elevada dos fatores facilitadores ao relato dos EM (MF=4.40, Dp= 0.64 vs MM=4.12, Dp=0.74). Os enfermeiros que exercem exclusivamente no PH possuem uma melhor perceção da frequência de ocorrência das causas primárias de EM. Quanto maior o conhecimento dos enfermeiros sobre EM, maior é a perceção destes relativamente aos tipos de erros e maior o grau de concordância com a divulgação dos EM. Existe evidência estatisticamente significativa (p<0.05) de que os enfermeiros que experienciaram a ocorrência de pelo menos 1 erro com dano para o doente possuem melhor perceção dos tipos, causas primárias e obstáculos ao relato dos EM, assim como apresenta um maior grau de concordância com a divulgação de EM. Conclusão: A perceção dos enfermeiros sobre a frequência dos tipos e das causas de EM, assim como dos obstáculos e dos fatores facilitadores do relato de EM por parte dos enfermeiros no PH não tem, de uma forma geral, relação com as características sociodemográficas e socioprofissionais, o que demonstra a transversalidade desta problemática. Tão ou mais importante do que avaliar a dimensão e caracterizar a tipologia, causas, obstáculos e fatores facilitadores ao relato dos EM será, com base no conhecimento obtido, definir e implementar ações de gestão de risco que permitam a sua redução ou mesmo a sua supressão. PALAVRAS-CHAVE: Erros de Medicação, Perceção dos Enfermeiros, Pré- Hospitalar.