2 resultados para Desempenho superior da firma
em Instituto Politécnico de Santarém
Resumo:
Atualmente, as instituições do ensino superior, onde se inclui a Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém, deparam-se com várias questões e desafios relacionados com a sua acreditação e a dos seus ciclos de estudo, e consequentemente, com a melhoria da qualidade do seu desempenho e o acesso a financiamento. Esta realidade exige novas abordagens e o aumento do nível de exigência a todos os intervenientes que contribuem para a qualidade do serviço prestado. No sentido de dar resposta a estes desafios, o Gabinete de Avaliação e Qualidade tem desenvolvido iniciativas e abordagens das quais o presente trabalho é um exemplo. Com este trabalho pretendeu-se, a partir de numa abordagem de Business Process Management, demonstrar a viabilidade e operacionalidade da utilização de uma ferramenta de Business Process Management System neste contexto. Para tal, realizou-se a modelação do processo de avaliação e acreditação desenvolvido pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, através da utilização do Business Process Model and Notation. Esta proposta permitiu modelar os processos na instituição, demonstrando a utilização de uma abordagem Business Process Management numa organização desta natureza, com o objetivo de promover a sua melhoria.
Resumo:
Objetivo. Este trabalho testa empiricamente como as perceções acerca das características da função explicam o desempenho individual, tanto diretamente quanto através da mediação da motivação intrínseca. As características da função estudadas abarcam a variedade de trabalho, a autonomia, o feedback, a relação com os outros, a identidade da tarefa e a amizade no local de trabalho (Sims, Szilagyi e Keller, 1976). Embora seja profícua a investigação que considera estes constructos, é menos frequente aquela que: (a) os considera em simultâneo, (b) testa a evidência empírica em Portugal, e (c) considera tanto o desempenho individual autoreportado como o avaliado pelas chefias. Metodologia. A amostra abarca 153 colaboradores (95% do género feminino, 56% com o 9.º ano de escolaridade, 27% com o secundário e 17% com um curso superior, 9% desempenham funções de chefia) provenientes de cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social. A idade média dos inquiridos cifra-se nos 43,2 anos (DP: 9,6) e a antiguidade média em 10,2 anos (DP: 8,4). As características da função foram medidas com a escala de Sims et al. (1976), a motivação intrínseca através da escala de Warr, Cook e Wall (1979) e o desempenho individual através da escala de Welbourne, Jonhson e Erez (1998). Os dados foram submetidos análises fatoriais exploratórias. Analisou-se a consistência interna das escalas e prosseguiu-se com análises de médias, correlações e regressões lineares hierárquicas. O efeito mediador da motivação intrínseca foi testado através do Teste de Sobel.Resultados. Os dados sugerem o seguinte: (a) a motivação intrínseca medeia totalmente a relação entre as características da função e o desempenho autoreportado, não ocorrendo o mesmo efeito mediador com o desempenho avaliado pelas chefias; (b) as características da função influenciam direta e positivamente a motivação intrínseca e o desempenho reportado pelas chefias; (c) a motivação intrínseca afeta positivamente o desempenho autoreportado. Emergem diferenças significativas entre a autoavaliação de desempenho e a respetiva avaliação pelas chefias, o que surpreende. Aprofundou-se o estudo para aferir a razão de tal diferença. Contributo. O presente estudo contribui para compreender como as características da função influenciam a motivação intrínseca das pessoas no trabalho e o seu desempenho individual. Limitações. O desempenho individual foi medido através de uma medida subjetiva pelo que estudos futuros devem privilegiar medidas de desempenho objetivas. A relação entre os constructos e a medida de desempenho autoreportado pode padecer de problemas atinentes à variância do método comum.