4 resultados para relaxamento progressivo

em Instituto Politécnico de Leiria


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O envelhecimento é um fenómeno normal, gradual, progressivo e global que se traduz em modificações biológicas, psicológicas, sociais e culturais que ocorrem ao longo do tempo (Figueiredo, 2007). Estas modificações podem alterar a funcionalidade do idoso, ou seja, a sua capacidade de gerir a sua vida de forma independente e autónoma, concretizando as atividades do quotidiano (Barbosa, Almeida, Barbosa e Rossi-Barbosa, 2014). A forma de lidar com o envelhecimento irá depender da capacidade de superar as adversidades de forma positiva, isto é, da capacidade de resiliência (Anaut, 2005). A psicomotricidade é uma área que intervém com a pessoa, associando o corpo, o cérebro e os ecossistemas envolventes (Fonseca, 2001), abrangendo os aspetos motores, cognitivos e emocionais. Assim, esta investigação pretende compreender em que medida a participação em sessões de psicomotricidade interfere na resiliência e na funcionalidade, considerando um grupo participante e um não participante, e analisar a relação entre resiliência e funcionalidade mutuamente. Foram aplicados a Escala de Avaliação Global de Resiliência de Jardim (2006), o Índice de Barthel de Mahoney e Barthel, (1965) e um questionário sociodemográfico, utilizando-se o Software IBM SPSS Statistics (versão 22.0) para a análise estatística. Concluiu-se que 50% da amostra apresenta uma capacidade de resiliência elevada e a média de funcionalidade corresponde a dependência moderada. O grupo participante nas sessões apresenta valores superiores de resiliência e de funcionalidade, em relação ao não participante.

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O cancro é a segunda causa de morte em todo o mundo, a seguir às doenças cardiovasculares. Surge como consequência de múltiplos eventos moleculares, hereditários ou exógenos, sendo estes últimos responsáveis por cerca de 90% dos casos de cancro. As escolhas alimentares, bem como a ingestão de álcool, consumo de tabaco e exposição solar são alguns dos exemplos de fatores que podem incrementar as probabilidades de desenvolver a doença. O presente estudo teve como principal objetivo caracterizar os hábitos comportamentais da população de Peniche. Como objetivos secundários tentou perceber-se as diferenças comportamentais entre a população oncológica de Peniche, antes de contrair a doença, e a população não oncológica, de modo a relacionar alguns fatores de risco com a incidência de cancro na zona. Por forma a concretizar o objetivo estipulado, foi aplicado um questionário a uma amostra recolhida no concelho de Peniche e composta por 376 indivíduos. Os dados obtidos foram analisados e as hipóteses de investigação formuladas são assim empiricamente testadas. Os resultados obtidos mostram que a população de Peniche mantém um consumo pouco regular de vegetais, citrinos, pescado grelhado (diariamente apenas no verão) e doces em geral. O consumo de gorduras de origem animal (manteiga, carne vermelha, ovos, etc.) faz parte da dieta diária dos inquiridos. A água utilizada para beber é engarrafada, sendo a água da torneira apenas para cozinhar. A ingestão de álcool é moderada (maioritariamente social), tal como o consumo de tabaco (a maioria não fuma). Quanto à exposição solar, esta é igualmente ponderada, tal como o uso de protetor solar. Em relação ao stress, a população no geral divide-se, sendo que mais de metade não se considera condicionada a esse estado. O desporto não é um hábito enraizado, assim como a prática de modalidades de relaxamento, sendo 8h a media de horas dormidas. Tendo em conta a população oncológica, esta apresenta uma tendência de comportamento claramente semelhante à da população não oncológica em todos os fatores estudados, com exceção do fator stress. No que respeita a esta condição (“afetado pelo stress”), a população oncológica manifestou-se expressivamente “afetada” (antes da manifestação da doença) ao contrário da população não oncológica. Apesar de não terem sido detetadas diferenças estatisticamente significativas entre a população oncológica e não oncológica, observou-se uma tendência para um consumo de álcool e citrinos, superior na população oncológica. Em conclusão e comparando ambas as amostras (de indivíduos com e sem doença oncológica), observou-se a não existência de padrões dissimilares, sendo que nenhuma das hipóteses testadas foram validadas.

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Hoje em dia, a indústria do pescado enfrenta muitos desafios e oportunidades, uma vez que o peixe é um alimento extremamente perecível em comparação com outros produtos. Por outro lado, este setor gera uma elevada quantidade de subprodutos, das operações tradicionais de filetagem ou de corte em postas. O aproveitamento desses subprodutos assume assim uma importância muito grande, pois minimiza os problemas de produção e custo unitário das matérias-primas. A maior justificação, porém é de ordem nutricional, pois os subprodutos são uma fonte de nutrientes de baixo custo. Estes subprodutos ou partes subvalorizadas são ricos em proteínas de alto valor biológico e ricos em ácidos gordos polinsaturados da série ómega 3. Acrescenta ainda a presente conjetura económica, desfavorável às empresas do ramo alimentar portuguesas, principalmente às empresas de pescado (devido ao aumento progressivo no preço da matéria-prima) e, urge assim, valorizar os subprodutos e aumentar o tempo de vida útil do pescado fresco, no sentido de revitalizar o mercado. A utilização de revestimentos comestíveis é um método promissor que permite proteger a qualidade dos produtos da pesca, aumentando o tempo de prateleira, sem comprometer a frescura. O objetivo principal deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de revestimentos à base de gelatina de pele de atum (Thunnus obesus) (5%) com incorporação de extrato de algas (Codium spp e Fucus vesiculosus) (1%) na qualidade físico-química e microbiológica de atum fresco, durante o armazenamento (12 dias a 4°C). Foram desenvolvidas três soluções de revestimento à base de gelatina extraída de peles de atum (G), com ou sem incorporação de extratos de macroalgas (Codium spp (GC) e Fucus vesiculosus (GF)). O método de extração de gelatina a partir de peles de atum foi selecionado com base no rendimento do processo. Os revestimentos foram aplicados por aspersão aos lombos de atum fresco. Ao longo de 12 dias de armazenamento a 4 ± 1°C foram efetuadas várias análises físicas e químicas às postas de atum para poder avaliar o efeito dos revestimentos na manutenção da qualidade do produto. O trabalho realizado demonstrou que a metodologia de extração utilizada permite obter um rendimento na ordem dos 29%. Os revestimentos desenvolvidos juntamente com uma temperatura de armazenamento de 4 °C mostram ser a boa opção para manter os parâmetros de tempo de prateleira do atum durante 12 dias. O teor de azoto básico volátil e o número total de microrganismos apresentam valores inferiores aos limites máximos recomendados, a cor vermelha mantém-se durante mais dias e o valor de pH mantém-se inferior ao controlo para as amostras com revestimento ao fim dos 12 dias. Em suma, a utilização de revestimentos à base de gelatina de peles de atum pode ser uma boa opção para prolongar o tempo de prateleira do atum refrigerado. Por outro lado, o aproveitamento dos subprodutos comestíveis das operações de transformação do atum assume uma importância muito grande, pois minimiza os problemas de produção e custo unitário das matérias-primas.

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Este relatório, produzido no contexto do Mestrado em Ciências da Educação – Especialização em Utilização Pedagógica das TIC, apresenta um estudo desenvolvido numa turma do 7.º ano, no âmbito da lecionação do conteúdo “Tectónica de Placas”. A investigação teve por base a seguinte questão: Quais as potencialidades do Google Earth como recurso educativo? Procurando dar reposta a esta questão, foi construído um recurso educativo no Google Earth, implementando-o na aprendizagem da “Tectónica de Placas”, numa turma de 7.º ano de escolaridade. De modo a avaliar o sucesso da utilização deste recurso, delinearam-se os seguintes objetivos: analisar a eficácia e eficiência da utilização do recurso educativo concebido no Google Earth na aprendizagem da “Tectónica de Placas”; avaliar o grau de motivação e satisfação dos alunos ao utilizarem o Google Earth na aprendizagem da “Tectónica de Placas”; identificar dificuldades e desafios inerentes à utilização do Google Earth na aprendizagem da “Tectónica de Placas”, numa turma de 7.º ano de escolaridade. O estudo consubstancia uma investigação sobre a própria prática, seguindo uma metodologia de carácter exploratório de natureza mista. A professora constituiu o principal instrumento de recolha de dados, desempenhando simultaneamente os papéis de professora da turma e de investigadora. Para a recolha de dados foram privilegiados os diários de bordo, as grelhas de observação, o inquérito e as produções dos alunos. Da análise dos resultados, conclui-se que a utilização do Google Earth na lecionação do conteúdo “Tectónica de Placas” diversificou e potenciou as formas de interação na sala de aula. A gestão do tempo foi otimizada, cumprindo-se o planificado em menos tempo que o previsto. Durante a implementação da atividade, tornou-se visível um desenvolvimento progressivo da capacidade de autonomia dos alunos. Também a aprendizagem vi colaborativa conheceu um incremento muito significativo, ao mesmo tempo que o ritmo individual de aprendizagem dos alunos foi inteiramente respeitado. A generalidade dos alunos gostou de explorar o Google Earth e de concretizar as questões do guião de trabalho com recurso ao Google Earth. Em suma, os alunos tiveram um papel ativo na execução da atividade, revelaram-se motivados e satisfeitos com a mesma, manifestando vontade de repetir esta experiência de aprendizagem aplicada a outras temáticas. Dessa forma, a utilização do Google Earth revelou-se eficaz e eficiente no ensino e aprendizagem da “Tectónica de Placas”.