3 resultados para ovo de Páscoa
em Instituto Politécnico de Leiria
Resumo:
A utilização da internet para efetuar reservas on-line de alojamento no setor hoteleiro, tem um peso cada vez maior no conjunto das reservas efetuadas. É por isso, necessário que sejam elaborados estudos que permitam perceber a evolução dos preços oferecidos ao cliente, ao longo do tempo, nos diversos sites de reserva on-line e no site do próprio hotel, para que quer os clientes quer os gestores possuam informação rigorosa que lhes permita tomar decisões e elaborar estratégias eficazes. Nesta investigação, apresentar-se-á a evolução dos preços médios dos hotéis em estudo, obtida a partir da consulta de um conjunto de sites de reserva on-line que previamente se definiram e do site institucional, consulta efetuada ao longo dos dois períodos de doze dias que antecederam a época festiva da Páscoa e uma época não festiva. A investigação empírica efetuada, neste trabalho, foi realizada com base num estudo de caso exploratório, tendo como objeto de estudo os hotéis de 5 estrelas do concelho de Lisboa, tendo em conta os dados secundários disponíveis. O recurso ao estudo de caso permitiu delimitar de modo preciso o contexto desta investigação. A opção pelo tipo de pesquisa exploratória teve em conta o facto de se conhecer pouca bibliografia científica disponível sobre a temática em estudo. Os resultados obtidos permitiram perceber qual foi a evolução dos preços ao longo do período de consulta para a época festiva da Páscoa e para a época não festiva, possibilitando depois fazer a comparação da evolução dos preços entre as duas épocas. Da análise dos dados pôde ainda perceber-se se havia concertação entre os vários meios de reserva consultados, ou seja, entre os sites de reserve on-line considerados e o site institucional. Tomando por base os hotéis que durante os períodos de consulta foram esgotando pode, ainda, observar-se o comportamento dos preços médios em relação à variação da oferta disponível.
Resumo:
Com o constante aumento da população crescem também as preocupações diárias relativamente à alimentação. Assim, o aumento da produção alimentar tornou-se uma prioridade, começando a oferta no mercado a ser cada vez maior e mais competitiva. Não obstante, a indústria volta-se não só para a segurança dos alimentos que produz – que é já uma base obrigatória – mas também para o constante desenvolvimento da qualidade alimentar. Novas técnicas são desenvolvidas muito rapidamente de maneira a que os produtos alimentares, para além de seguros, sejam também munidos da qualidade exigida pelo consumidor. Cada vez mais o cliente exige da indústria nada menos que o melhor em termos de segurança e qualidade alimentar. De maneira a continuarem no mercado, as indústrias alimentares voltam-se cada vez mais para os laboratórios académicos, que aliam conhecimento, interesse e experiência com as necessidades apresentadas pelos consumidores. É notória também a dificuldade sentida por recém-licenciados em integrar empresas e conseguir uma primeira oportunidade, na sua maioria por alegada falta de experiência na área, tendo sido este o principal motivo da opção pelo estágio em exclusão da oportunidade de poder ser explorada uma ideia própria. Desta forma, a presente dissertação teve como base a necessidade de entender o que atualmente se faz no meio académico em relação à qualidade alimentar. Os projetos apresentados neste trabalho envolvem o tratamento de peito de frango em alta-pressão a diferentes temperaturas, tendo sido feito um tratamento semelhante com clara de ovo, a análise de ácido tiobarbitúrico (TBA) e composição em ácidos gordos em carne de porco congelada, em diferentes momentos, a análise da composição química de desperdícios de atum e ainda a criação de um novo produto alimentar (truta salmonada fumada).
Resumo:
Devido à acumulação atmosférica de CO2 antropogénico, a pressão parcial de dióxido de carbono (ρCO2) na água do mar aumenta e o pH diminui. Atualmente, este processo conhecido como a acidificação dos oceanos, está a ocorrer a um ritmo mais rápido do que em qualquer outro momento dos últimos 300 milhões de anos, o que leva a um desafio ecológico para os organismos marinhos a nível mundial. Embora este processo afete significativamente mais os organismos marinhos que sintetizam exosqueletos de calcário ou conchas, ainda não está claro como este processo irá afetar organismos calcificados internamente, tais como peixes marinhos. Embora se pense que os peixes adultos são relativamente mais tolerantes a níveis elevados de CO2 ambiental, sabe-se muito pouco sobre a sensibilidade dos estágios iniciais de vida, que são geralmente mais vulneráveis às mudanças ambientais do que os juvenis e os adultos. Determinar que espécies marinhas são sensíveis ou tolerantes aos elevados níveis de CO2 e redução do pH é fundamental para prever os impactos da acidificação dos oceanos nas cadeias alimentares marinhas e nos ecossistemas nos próximos 300 anos. O presente estudo aborda o efeito da acidificação dos oceanos sobre os estágios iniciais de desenvolvimento de três espécies comercialmente importantes, Solea senegalensis, Diplodus sargus, Argyrosomus regius. Estas espécies foram sujeitas a diferentes níveis de pH e ρCO2 (pH 8.0, ~400 μatm; pH 7.8, ~1000 μatm; pH 7.6, ~2000 μatm) desde a fase do ovo até à abertura de boca. Os resultados deste estudo sugerem que a exposição das fases iniciais de vida de Solea senegalensis e Diplodus sargus a elevadas concentrações de CO2 podem levar a taxas de eclosão e crescimento reduzidas e taxas de sobrevivência e peso seco elevados. Quando comparado com os níveis atuais de ρCO2 (400 ppm), a exposição de embriões Argyrosomus regius a 1000 μatm aumentou a sua sobrevivência, crescimento e comprimento total ao fim de 3 dias após eclosão. Não se detetaram diferenças significativas entre tratamentos no que respeita à organogénese e às dimensões e morfologia do ovo. De uma forma geral, este estudo parece indicar que Diplodus sargus e Solea senegalensis são substancialmente mais suscetíveis aos efeitos fisiológicos da acidificação dos oceanos do que Argyrososmus regius que está presumivelmente melhor adaptada às variações das condições ambientais, devido ao seu rápido desenvolvimento e ampla distribuição geográfica.