3 resultados para Telecomunicações - Indústria - Estudo de caso

em Instituto Politécnico de Leiria


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O principal objetivo deste trabalho é tentar dar um contributo para a perceção da necessidade de compreender que a adoção de inovações numa organização é em primeiro lugar determinada pela dimensão cultural do CEO e pela sua capacidade de exercer influência enquanto líder. Que ele deve ser o motor das inovações permitindo que a organização se autonomize - que a deixe crescer e oriente na sua caminhada - e que saiba posicionar-se com a distância devida, quando for mais conveniente para toda a estrutura. Este posicionamento não significa alheamento das circunstâncias inerentes ao “crescimento” que a organização enfrenta, mas antes estar nos bastidores a observar e a desenvolver uma gestão de influência, levando os colaboradores a fazerem correções de trajeto por compreensão da necessidade do todo e não pela sua atuação enquanto líder omnipresente. Demasiadas vezes é dada ênfase à inovação nalgumas empresas ou sectores, quando na verdade o que acontece não é mais de que operações de cosmética, pouco consistentes e tudo menos perenes. No entanto, muito há para descobrir sobre os fatores relacionados com as tomadas de decisão relativas à adoção de inovações e de como a probabilidade de adoção de inovações pode ser aumentada. A inovação é um instrumento que as organizações têm para tentar garantir um reconhecimento e um posicionamento na mente dos clientes. A sua sobrevivência estará inexoravelmente ligada à sua capacidade de se reinventar. Existem várias dimensões inferir da capacidade de inovação de uma organização. Neste estudo vamos abordar a dimensão pessoal do líder enquanto motor e dinamizador dos processos de inovação da organização

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Nos últimos anos, o turismo em Portugal tem vindo a crescer, o que se tem refletido na indústria hoteleira nacional, tornando fundamental a existência de profissionais competentes neste setor. A indústria turística e hoteleira é desafiante devido às suas especificidades, reunindo vários tipos de organizações e serviços. Diversos autores referem a existência de elevadas taxas de rotatividade dos profissionais deste setor, questionando se os estudantes que ingressam em cursos desta área conhecem as características de uma carreira neste setor. A formação e o desempenho dos profissionais desta área poderiam, portanto, beneficiar da interação entre mercado de trabalho e ensino superior de forma a perceber e, se possível, conciliar as expectativas dos estudantes e as competências que as indústrias julgam determinantes para o seu sucesso. Alguns autores referem também a importância da vocação e de algumas características pessoais no desempenho de funções em hotelaria, tendo desenvolvido uma escala com características pessoais associadas à “cultura hoteleira”. Foram já realizados estudos em diferentes países em que foram determinadas as expetativas do estudantes quanto ao seu futuro profissional ou comparadas as características pessoais de estudantes de diferentes áreas de estudo. O objetivo deste estudo é caracterizar os estudantes de uma instituição de ensino superior portuguesa quanto às características pessoais e expectativas de uma carreira em turismo e/ou hotelaria e comparar esta perceção com a de um conjunto de profissionais da indústria hoteleira. Para tal, foi elaborado e aplicado um questionário a estudantes de cursos do 1.º ciclo relacionados com a área do turismo e hotelaria de uma escola pública portuguesa do ensino superior (n=329) e foram realizadas entrevistas a profissionais de hotelaria. Concluiu-se que para a maioria das características pessoais e expetativas de carreira não houve diferenças estatisticamente significativas entre cursos. Nos casos em que houve diferenças, foi possível estabelecer uma associação com as especificidades dos cursos frequentados. Quanto às expectativas, a expressão “oportunidade de viajar” é a que mais se distingue pela positiva e a expressão “um trabalho que seja fácil de conciliar com a família e parentalidade” pela negativa. Geralmente os estudantes manifestaram vontade de trabalhar num setor ligado às especificidades do seu curso, com exceção dos estudantes da licenciatura em Turismo, que privilegiaram o setor da hotelaria. Os profissionais de hotelaria valorizam não só a formação académica, mas também algumas características pessoais e a experiência profissional, que poderá ser obtida através da realização de estágios.

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A indústria hoteleira é altamente competitiva, principalmente, devido ao facto de acompanhar permanentemente as expetativas dos clientes. A concorrência existente, a crise atual e as constantes mudanças políticas e sociais, obrigam aos gestores hoteleiros a antecipar as necessidades dos clientes. Deste modo, é necessária a utilização de atuais ferramentas de gestão para que as empresas hoteleiras atinjam o sucesso. O presente estudo visa demonstrar a importância da contabilidade de gestão nos hotéis em Portugal, as suas finalidades e vantagens de utilização. Desta forma, pretende-se reunir diversa informação para fundamentar e apoiar a importância da contabilidade de gestão nos hotéis portugueses. Elaborou-se uma breve síntese da atividade turística e hoteleira e da contabilidade de gestão na hotelaria. Pretendeu-se evidenciar a contabilidade geral versus a contabilidade de gestão; apresentar as técnicas e métodos mais utilizados na medição da eficiência das operações correntes e para planear operações futuras; e, referenciar a utilização e vantagens do USALI. Com vista a fornecer aos gestores informação necessária para competirem num ambiente em constante mudança, evidencia-se a contabilidade de gestão como essencial na operação do hotel porque permite como, por exemplo, uma análise detalhada dos rendimentos e dos custos em cada departamento, uma análise de preços de venda e descontos, uma análise da rendibilidade do cliente, definição de estratégias, fixação de preços, entre outros. Optou-se por uma metodologia qualitativa, mais concretamente por um estudo de caso. Este foi elaborado com base em entrevistas realizadas a dois hotéis e com base em documentos disponibilizados. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que os dois hotéis utilizam tanto informação financeira como não financeira, realçando que a contabilidade de gestão é de extrema importância na gestão hoteleira. Contudo, os dois hotéis distinguem-se, na medida em que um utiliza o USALI, considerando que novas técnicas são de extrema importância, enquanto o segundo não utiliza o USALI, observando que as informações disponibilizadas pela contabilidade de gestão são suficientes.