5 resultados para Projeto Escola Cabana

em Instituto Politécnico de Leiria


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O presente trabalho constitui uma investigação levada a cabo no âmbito do Mestrado e Ensino do 1.º e 2.º Ciclos de Educação Básica. A problemática surgiu no decorrer da minha prática pedagógica no seio de uma turma do 6.º ano, numa Escola Básica do centro do país. Partindo da necessidade da tomada de posição perante o ensino e a sua finalidade, centra-se na perspetiva de que além da promoção de aquisição de informação, conteúdo e experiência Matemática, também é finalidade do ensino desta disciplina o desenvolvimento de atitudes positivas face à mesma e a capacidade de apreciar esta ciência. Pretende verificar o efeito de um trabalho de projeto nas atitudes dos alunos, pois conhecer apenas a atitude que apresentam em relação à matemática não previne que a mesma evolua no sentido negativo ao longo da escolaridade obrigatória. O projeto realizado na turma teve como dinâmica o trabalho de grupo, no qual os alunos desempenharam o papel de produtores e de consumidores de informação estatística. Avalia a atitude dos alunos em três momentos da concretização do projeto – antes, durante e depois; por forma a evidenciar semelhanças e diferenças nos três momentos, bem como o que poderá ter influenciado o resultado obtido. Considerando a atitude com base em três componentes principais – afetiva, cognitiva e comportamental, a análise dos dados traduziu-se na análise das expressões de comportamento verbal e não-verbal a partir da qual foi inferida a componente de atitude refletida. Os resultados obtidos apontam para uma melhoria nas atitudes dos alunos mediante a metodologia utilizada, nomeadamente no que respeita à apreciação desta ciência através da compreensão da sua aplicabilidade no quotidiano diário e futuro profissional, bem como ao autoconhecimento das suas competências em relação ao tema matemático abordado. Poderia ter tido uma influência mais positiva nas atitudes dos alunos, nomeadamente na componente comportamental, se estes já tivessem desenvolvido competências intrínsecas ao trabalho cooperativo.

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O presente relatório de Mestrado foi elaborado no âmbito do Mestrado em Educação em Educação Pré-Escolar, no ano letivo 2014/2015, na Escola Superior de Educação e Ciências Socias do Instituto Politécnico de Leiria. Apresenta-se dividido em duas partes que remetem para o percurso de desenvolvimento pessoal e profissional na Prática de Ensino Supervisionada no contexto de creche e no contexto de jardim-de-infância. A parte I é relativa às vivências em contexto de creche e é dividida em dois pontos. Em primeiro lugar exponho uma componente reflexiva sobre o meu percurso formativo durante a Prática Pedagógica em contexto de creche, onde reflito sobre as experiências vividas com as crianças. No segundo ponto revelo o ensaio investigativo desenvolvido com duas crianças que teve por base a questão “Quais as formas de interação que as crianças estabelecem entre si quando escutam música, na sala de atividades?”. Os principais resultados revelaram que as crianças interagiam com os seus pares essencialmente através do olhar e do sorriso. A parte II é igualmente dividida em dois pontos. Inicialmente dou a conhecer a dimensão reflexiva que assentou nas experiências e aprendizagens que decorreram da Prática Pedagógica em contexto de jardim-de-infância. Segue-se o projeto “Investigando os caracóis com as crianças” onde dou a conhecer o trabalho desenvolvido com as crianças no âmbito da Metodologia de Trabalho de Projeto. Esta metodologia permitiu-me compreender o carácter ativo da criança na construção das suas aprendizagens e a importância da motivação e interesses das crianças nesse processo.

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A Escola é hoje o espaço social por excelência. Daí que se afigure como uma oficina privilegiada de (re)construção de identidades (Vieira, R., 2009), como um ateliê da diversidade social, espelho da sociedade em que está inserida, reconhecendo-se, portanto, como o seu microcosmos (Vieira, A., 2013). Com a transformação da Escola num espaço universal e obrigatório para todos, surgem, inevitavelmente, metamorfoses que lhe exigem novos papéis. Com efeito, a criação de Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) contextualiza a emergência de novos atores, em particular, o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF). Afigurando-se a mediação intercultural como caminho para entender, catalisar, empoderar e transformar essa diversidade, importa conhecer em que medida o GAAF pode constituir-se como campo de possibilidade(s) para a mediação intercultural entre alunos, famílias, escola e comunidade. Reconhecendo, a priori, a complexidade do nosso objeto de estudo, privilegiámos o paradigma hermenêutico, compreensivo, de descoberta, defendendo a sua complementaridade (Boavida e Amado, 2006), assumindo uma metodologia compósita, politeísta (Bourdieu, 1992). Assim, como universo de análise da nossa investigação, escolhemos um Agrupamento de Escolas do distrito de Leiria, que, enquanto TEIP, incorpora um GAAF desde o ano letivo 2012/ 2013. De facto, importa conhecer, compreender e interpretar as representações que o sujeito (per si complexo) em estudo manifesta. Adotámos, por isso, como método, o estudo de caso etnográfico (Stenhouse, 1994, in Amado, 2014). Quanto às técnicas de recolha da informação (Bell, 2010; Amado, 2014), elegemos três, designadamente, a análise documental, a observação participante e a entrevista individual semiestruturada (entrevistámos três alunos, três encarregados de educação, uma psicóloga, um técnico de serviço social, o diretor do Agrupamento, três professores e três parceiros da comunidade, perfazendo um total de 15 entrevistas). A estada no terreno foi reveladora, permitindo-nos concluir que, não obstante a demora na visibilidade de resultados imediatos, intrínseca a qualquer projeto social, o GAAF pode, efetivamente, constituir-se como um campo de possibilidade(s) para a mediação intercultural entre alunos, famílias, escola e comunidade, na medida em que se afirma como prática catalisadora, com dinâmicas transformadoras e empoderadoras da(s) diversidade(s) que habita(m) a Escola contemporânea.