3 resultados para Professor e trabalho do professor
em Instituto Politécnico de Leiria
Resumo:
O presente relatório, referente à Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino Básico, apresentase dividido em duas partes principais. Na primeira parte apresenta-se uma reflexão crítica e fundamentada sobre todo o percurso ao longo deste Mestrado, com base nas principais experiências vividas nos diversos contextos em que foi realizada a Prática Pedagógica no 1.º e no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Na segunda parte do relatório apresenta-se a investigação realizada em contexto da Prática Pedagógica em 1.º CEB, numa turma do 3.º ano de escolaridade, na qual se privilegiava o esforço e resultados individuais em detrimento do trabalho cooperativo. Face às dificuldades de relacionamento interpessoal existentes entre os alunos, à falta de autonomia e de responsabilidade pelas aprendizagens e tarefas a desempenhar, promovi a implementação da metodologia de trabalho em grupos cooperativos em contexto de sala de aula. Através da utilização desta metodologia, procurei compreender que dificuldades apresentam os alunos quando trabalham em grupos cooperativos, bem como as aprendizagens sociais que esta metodologia promove. Do mesmo modo, procurei perceber que dificuldades enfrenta o professor na promoção e dinamização do trabalho cooperativo, bem como as estratégias que, de facto, contribuem para o fomento da cooperação nos grupos. Os resultados finais do estudo evidenciaram que, para a amostra selecionada, o trabalho cooperativo favoreceu de forma positiva a aquisição e desenvolvimento de competências sociais cooperativas e o relacionamento interpessoal entre os alunos da turma. Do mesmo modo, verificou-se melhorias no grau de autonomia e responsabilidade dos alunos durante a realização das tarefas propostas.
Resumo:
Este relatório foi realizado no âmbito da Prática Pedagógica do Mestrado em 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico e integra duas componentes essenciais da mesma, a Reflexiva e a Investigativa. Na Componente Reflexiva podemos encontrar quatro reflexões: as duas primeiras relativas ao trabalho desenvolvido no 1.ºciclo, em turmas do 2.º e 3.ºano de escolaridade. Seguem-se as duas experiências em contexto de 2.ºciclo, ambas com turmas do 5.ºano de escolaridade, nos grupos de disciplinas Português/História e Geografia de Portugal e Matemática e Ciências Naturais. Destas reflexões emanam as principais dificuldades sentidas na prática pedagógica, bem como parte das aprendizagens realizadas. A Componente Investigativa, por sua vez, apresenta um estudo desenvolvido no 2.ºciclo do Ensino Básico, com a turma do 5.ºano de Matemática. O seu principal objetivo foi compreender de que forma uma professora, em contexto de formação inicial, desenvolveu a Comunicação Matemática dos alunos. Partindo deste objetivo, procurou-se conhecer as estratégias que a professora adotou nesse sentido, quais as dificuldades que decorreram da implementação dessas estratégias e qual a natureza do discurso que predominou na sala de aula. Deste modo, (i) o questionamento foi uma das estratégias mais utilizadas pela professora para promover momentos de discussão de ideias em sala de aula; (ii) as dificuldades da professora passaram por colocar questões de forma clara e objetiva e que exigissem ao aluno um nível de raciocínio elevado e (iii) o tipo de comunicação predominante foi a contributiva.
Resumo:
Este relatório de Mestrado diz respeito à componente da Pratica de Ensino Supervisionada do Mestrado do 1.º Ciclo do Ensino Básico, e é composto por duas partes: Na primeira parte, componente reflexiva, apresento as experiencias e aprendizagens por mim vividas em contexto de sala de aula, no que à relação professor-aluno diz respeito. Referindo a importância das reflexões semanais e a dimensão afetiva que é na minha opinião, uma ferramenta determinante no processo de ensino-aprendizagem. Destaquei por isso as características do professor, com especial enfoque nos estilos e estratégias do mesmo, evidenciando os caminhos que facilitam as aprendizagens, em especial o dos afetos. Na segunda parte referente à componente investigativa, realizei uma investigação para perceber como se pode desenvolver a visualização espacial em alunos do 3.º ano de escolaridade. Este estudo pretende perceber de que forma os materiais didáticos podem ou não potencializar o desenvolvimento da visualização espacial, e quais as estratégias e dificuldades apresentadas pelos alunos em tarefas que promovem o desenvolvimento da visualização espacial. A parte investigativa está estruturada em seis capítulos. No primeiro capítulo apresento os objetivos do estudo e as questões de investigação, faço ainda referência à motivação, à pertinência e organização do estudo. No capítulo seguinte, podemos encontrar o enquadramento teórico que incide sobre o ensino da geometria nos primeiros anos de escolaridade e o conceito de sentido espacial. O terceiro capítulo refere-se à metodologia adotada, o trabalho realizado seguiu uma abordagem qualitativa, com o paradigma interpretativo e design de estudo de caso. No quarto capítulo apresento a sequência de tarefas implementadas no âmbito da proposta pedagógica. O quinto capítulo debruça-se sobre às produções dos alunos e ao percurso realizado desde o pré-teste até ao pós-teste. No último capítulo, refiro as conclusões principais, e respondo às questões da investigação, destaco ainda, limitações e recomendações deste trabalho. Termino com uma reflexão final do trajeto percorrido nesta investigação.