8 resultados para Oferta turística legal y alegal

em Instituto Politécnico de Leiria


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A reabilitação urbana do património arquitetónico e monumental em bairros históricos tende a propiciar a disputa na utilização/apropriação dos “novos” espaços daí resultantes, não só por novos moradores, normalmente de classes sociais mais abastadas, fenómeno a que se dá o nome de gentrificação, mas também por novos comerciantes, mais especializados na oferta. Surgem, assim, novos espaços de residência, lazer, entretenimento e cultura, entre outros. Paradoxalmente, conforme observado na cidade de Lisboa, a mesma governação local de reabilitação urbana suscita ambivalências, resgatando e promovendo, por um lado, identidades e valores que caracterizam objetivamente a tradição e a História num regime de reciprocidade com os habitantes locais, e, por outro lado, transformando espaços onde os valores identitários se assumem numa função comercial sem correspondência nas expectativas das gentes locais nem coerência com a autenticidade objetiva dos respetivos espaços. Enquanto no Bairro Alto permitiu-se aos investidores a decisão na apropriação e utilização do espaço, gerando-se conflitos entre novos e velhos utilizadores do bairro, assumindo-se a oferta turística como espaço de animação noturna centrada num espaço público de boémia, no consumo de álcool e num ambiente de festa permanente, na Mouraria, registou-se um processo de governação integrada com a mobilização da população residente e forças ativas do bairro, gerando-se sinergias propiciadoras de uma reabilitação urbana defensora da mobilização das estruturas identitárias do bairro, promovendo estilos de vida tradicionais e resgatando o seu imaginário coletivo assente nos seus próprios sistemas de valores. Na Mouraria, observa-se um Turismo comunitário, envolvendo gentes locais, que, apropriando-se do seu espaço turístico o projetam no pressuposto de consubstanciar o seu património numa experiência turística diferenciada.

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A razão principal e o que motivou a escolha do tema para esta dissertação de mestrado assentou no interesse pessoal e intrínseco que, desde há muito tempo, temos vindo a sentir pela problemática do turismo e do património natural como fenómenos potenciadores de desenvolvimento do país, regiões e concelhos. Os benefícios económicos prestados pelas áreas protegidas são um fator importantíssimo para garantir que estes sejam devidamente considerados na política e na tomada de decisões. Há relativamente poucos estudos que fornecem uma visão abrangente dos benefícios económicos proporcionados pelas áreas protegidas portuguesas. Desta forma e após uma observação de anos da área protegida da Ilha da Berlenga colocou-nos interrogações relativas à inexistência de uma estratégia de desenvolvimento ancorado em práticas de atividades turísticas, lado a lado com a sua riqueza patrimonial levou-nos a estudar se a sua compatibilidade estará em consonância com a estratégia desenvolvida até aos dias de hoje. Determinaram-se metodologias de estudo e fatores estratégicos tendo em conta as características do local escolhido e as diretrizes definitas a nível nacional para a sua proteção. No entanto a oferta turística do local em estudo leva-nos a crer que o mesmo deixou de ser um produto de turismo de natureza, para se enquadrar num produto de turismo de sol e mar, não sendo este tipo de enquadramento que é definido pela procura turística. Tendo em conta a crescente oferta e procura pelos serviços empresariais e a sua atuação em ecossistemas sensíveis, requerem uma abordagem particularmente cuidada, uma vez que maioria das empresas deverá ter em conta os princípios e objetivos principais do conceito de Turismo de Natureza, para assim contribuírem para a conservação dos valores naturais, e ajudarem a desenvolverem comportamentos que se centram na preservação e na consciência ambiental. Neste sentido, esta análise baseia-se na revisão de literatura sobre o tema, incluindo instrumentos de apreciação do desempenho ambiental e nos dados obtidos através de um questionário cuidadosamente elaborado e executado aos visitantes e excursionistas que se dirigiram ao local.Argumenta-se nesta tese que a prossecução da sustentabilidade do turismo é um processo contínuo, que requer a constante monitorização de impactes e a atempada introdução das medidas necessárias em termos preventivos e/ou corretivos. O destino deve oferecer uma experiência turística de qualidade, de modo a satisfazer os turistas, contribuindo para a repetição da visita e a recomendação do destino e, paralelamente, deve estimular a adoção de práticas mais sustentáveis e influenciar o comportamento dos turistas, tendo em vista a proteção do ambiente e a preservação da identidade cultural da comunidade local.

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O presente relatório insere-se no plano curricular do 2º ano de Mestrado de Turismo e Ambiente e consiste no estudo das potencialidades turísticas não exploradas no município. Caminha é um município litoral, onde, existe uma de grande variedade de produtos, sejam eles naturais, culturais ou até mesmo gastronómicos. A procura turística, porém, centra-se bastante no Turismo de Sol & Mar, sendo os produtos acima referidos desvalorizados pelos turistas. Esta problemática verifica-se ao longo do ano, onde por um lado existe uma crescente procura durante os meses de época balnear, e por outro lado uma baixa procura turística nos restantes meses e, consequentemente, pequenos comércios locais são particularmente afetados por esta sazonalidade. Sendo esta região, portanto, uma zona bastante sazonal, é nosso dever combater esta problemática, expandindo a oferta turística do município, através da obtenção de, por exemplo, novos trilhos pedestres que permitam conhecer melhor o património existente e portanto aumentar a oferta turística. Assim, foi desenvolvido um estágio de mestrado, com o objetivo de identificar e caracterizar os recursos que o município de Caminha tem para oferecer, bem como definir as formas sustentadas de exploração destes recursos. Para que estes trabalhos pudessem ser desenvolvidos tendo em conta os objetivos inicialmente delineados, foi feita uma revisão bibliográfica para poder sustentar as várias atividades desenvolvidas durante o estágio, que proporcionaram, ao mesmo tempo, a aquisição e o desenvolvimento de diferentes competências técnicas e científicas, na área de turismo e ambiente. Conclui-se que os resultados alcançados foram positivos, tendo-se percebido, após a identificação dos recursos, quais os que exibem uma má exploração, de forma a ser traçado um plano de gestão sustentada desses recursos. Por último, para uma maior compreensão e ajuste da oferta turística da região, caracterizou-se o perfil do turista que visita o município bem como as suas motivações. Este relatório é, assim, o produto final da aprendizagem das competências obtidas ao longo da licenciatura e consolidadas no mestrado, bem como de nove meses de trabalho de estágio na Câmara Municipal de Caminha, gabinete da Cultura e Turismo, os quais no seu conjunto contribuíram para a realização do presente relatório de estágio.

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As limitações geográficas associadas às distâncias, fronteiras ou diferenças culturais, atualmente têm cada vez menos impacto. O acesso à informação, com recurso às novas tecnologias, possibilita a comunicação e interação a partir de qualquer parte do mundo. Um dos sectores que mais se desenvolveu neste domínio foi o turismo, onde se assiste a uma concorrência sem precedentes, entre destinos turísticos e as suas ofertas e todas acessíveis à distância de um “Clic”. Com o propósito de diferenciar a oferta turística na região oeste, criando valor acrescentado à oferta existente, pretende-se conhecer a viabilidade de um produto turístico integrado, onde a bicicleta de todo o terreno se assume como elemento de ligação e fator catalisador entre as diversas valências turísticas e os diferentes sectores económicos da região. Esta atividade desportiva, atrai praticantes em todo mundo. Como ocorre já em diversos países, acredita-se que, também no oeste, possa contribuir para a economia local, tendo em consideração o potencial desta região. Serão assim analisados alguns estudos sobre a sustentabilidade e potencial do BTT enquanto atividade turística. Previamente será apresentada uma revisão bibliográfica acerca do potencial de um produto turístico integrado. Outra componente deste trabalho consiste em analisar a importância que as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) assumem no processo de estruturação neste tipo de produtos turísticos. Desenvolveu-se um trabalho, através de um instrumento de investigação, para determinar a opinião dos praticantes da modalidade e de empresas de animação turística, sobre a oferta de um produto turístico integrado, com recurso ao BTT.

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A Gestão da Experiência Turística Global dos Destinos tem vindo a assumir-­se nas Ciências do Turismo como uma base incontornável no âmbito da atratividade e consequentemente da própria Imagem Turística. O diagnóstico e compreensão dos mecanismos culturais, sociais, económicos e espaciais que influenciam o processo de intensificação da Experiência Turística é uma matéria em aberto, fazendo jus ao imenso campo de estudo que define a intangibilidade como elemento diferenciador da oferta turística de outros tipos de produtos. Mercê do seu percurso nos últimos anos, o Mercado Medieval de Óbidos (MMO) surgiu-­nos como um estudo de caso, suscetível de evidenciar num curto espaço temporal e numa área territorial totalmente definida, Fatores Intensificadores da Experiência Turística, cuja estratificação estará ainda numa fase embrionária. Com recurso a uma metodologia quantitativa e qualitativa, o presente estudo evidenciou a Incorporação sociocultural por parte do Turista ou Visitante como uma ferramenta de apropriação e integração na realidade local, perspetivando-­a como Fator Intensificador da Experiência Turística no MMO.

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O presente projeto tem como objetivo a elaboração de um plano de marketing para potenciar o desenvolvimento turístico da ilha de Santo Antão. A ilha está integrada no arquipélago de Cabo Verde, possuindo uma grande diversidade de atrativos turísticos. A sua beleza natural e paisagística torna-o num lugar único naquele país e no mundo. Sendo este o primeiro plano de marketing da ilha, torna-se necessário analisar as potencialidades existentes, avaliar a procura e a respetiva oferta turística, identificar o segmento de mercado a fim de delinear um conjunto de estratégias de marketing para nortear a sua promoção. Com a elaboração deste plano, almeja-se sobretudo divulgar a variedade de recursos turísticos existentes a potenciais investidores com o objetivo de posicionar Santo Antão como um destino turístico competitivo e sustentável. Assim será realizado um diagnóstico detalhado onde se identificam as forças e as fraquezas, oportunidades e ameaças da ilha no que concerne ao desenvolvimento turístico. Acredito que este plano de marketing constitui um arranque para a história do desenvolvimento turístico da ilha baseado no planeamento estratégico.

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Atualmente, com a mudança de paradigma que se verifica no perfil de turista, sendo este cada vez mais informado e exigente no planeamento das suas viagens, cada vez mais as empresas turísticas necessitam de se diferenciar para conseguirem criar vantagem competitiva e manter as suas quotas de mercado. Ora, como solução a esta realidade, o marketing e a promoção turísticas surgem como forma de gestão da experiência do turista na sua viagem para que se garantam a satisfação das suas necessidades e se exceda as suas expetativas. Os destinos turísticos, hoje em dia, também se encontram influenciados pela realidade supracitada e arranjaram formas de se promover e manter competitivos. Assim, surgem os organismos oficiais como elementos com o papel de promover um destino, seja ele um país, região ou até mesmo alguns produtos/segmentos. Desta forma, em Portugal, existe o Turismo de Portugal, I.P. - Autoridade Turística Nacional – com responsabilidades a nível da promoção, valorização e sustentabilidade da atividade turística. Dentro deste, existe a Direção de Apoio à Venda, onde foi realizado o estágio, e com funções principais de coordenar as atividades das Equipas de Turismo no estrangeiro, assistir as agências de promoção estrangeiras na promoção de Portugal, construir e manter uma base de dados do trade internacional atualizada e garantir o apoio à oferta nacional. Com a aposta no apoio ao trade, em detrimento das campanhas de promoção tradicionais, a estratégia do Turismo de Portugal passa a cooperar com operadores turísticos, imprensa internacional e outros canais de distribuição estrangeiros em como vender o destino Portugal aliado a um maior esforço nos meios online. Com base nesta premissa, denotou-se a necessidade de providenciar ao trade internacional um portal onde estes pudessem instruir-se sobre o destino Portugal e as suas regiões, produtos e até mesmo outras informações úteis. Assim, surgiu o projeto VisitPortugal-Trade que se comporta como um complemento ao portal VisitPortugal no seu apoio ao trade. Desta forma, este projeto surge como uma solução de apoio à operação turística organizada, sejam eles pertencentes aos mercados principais emissores de turistas, ou mercados ainda não consolidados, através da formação – através de um curso E-learning – e informação – por via de conteúdo promocional. Paralelamente, a oferta turística nacional, irá beneficiar de um acesso mais facilitado a contactos de operadores estrangeiros, devidamente tipificado, e servindo assim como um forte apoio à internacionalização do seu negócio.

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Dada a perceção de que a cultura se encontra na base identitária de uma comunidade e que o património cultural imaterial constitui a dimensão intangível da mesma, bem como a constatação que muitas das práticas sociais e modos de vida tradicionais encontram-se em risco de desaparecimento, reveste-se de importância a elaboração de contributos que possibilitam a valorização desse mesmo património imaterial através de processos que participação ativa, que permitam à comunidade local expressar não só o que considera ser representativo desse mesmo património cultural imaterial como criar formas de o efetivar de acordo com aquelas que são as suas preferências. O turismo, ao possibilitar o envolvimento e participação da comunidade local, enquanto representantes do património cultural imaterial pode constituir uma ferramenta para a valorização e preservação da herança culturalmente viva, contribuindo para a sustentabilidade local. Este trabalho tem por objetivo a valorização do património cultural imaterial associado à identidade saloia do concelho de Mafra enquanto contributo para um turismo mais sustentável. Foi elaborada uma base de dados constituída pelos artesãos locais, realizados questionários para aferição de expectativas e formas preferenciais de envolvimento em iniciativas turísticas, aplicados critérios para seleção dos artesãos locais considerados representativos da herança viva e realizadas entrevista semiestruturadas para aferição do nível de envolvimento e participação da comunidade local. Os resultados obtidos permitem a proposta de uma rede de artesãos locais que constituem a base de um produto turístico assente na valorização do património imaterial saloio e na participação ativa, em consonância com a estratégia de desenvolvimento turístico do concelho e contribuindo para uma melhoria da sustentabilidade local.