3 resultados para Objetividade e subjetividade

em Instituto Politécnico de Leiria


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Os modelos científicos vigentes acabam por refletirem sempre nas práticas escolares, nas pedagogias dominantes, na educação. O objetivo principal deste ensaio é correlacionar os paradigmas científicos com os paradigmas pedagógicos e mostrar como, em parte, “somos filhos de Descartes”. Foi com ele que aprendemos o que era a ciência, o método científico, no singular, e a objetividade como valor sagrado da ciência. Foi o seu Discurso do Método que marcou a ciência do século XX e, também, a pedagogia escolar e a educação em geral. Aprendemos a pensar com a cabeça e não com o coração; desumanizamos, desantropomorfizamos a ciência, o que teve efeitos diretos na educação, essencialmente durante toda a primeira metade do século XX. As Ciências da Educação são assim, a nosso ver, no seu início, mais filhas das ciências experimentais e naturais do que das próprias ciências humanas e sociais. De resto, também elas buscavam para si o estatuto de ciências, procurando generalizar o por vezes não generalizável; procurando leis em que imperam a especificidade e a idiossincrasia do humano. Então, o positivismo do século XIX e do início do século XX, que marca as Ciências Sociais e as Ciências da Educação, que se recusam a ser subjetivas, a serem simplesmente humanas, e, logo, não científicas, vigorou e vigora, ainda, na ciência e na educação.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta tese em Artes Plásticas encontra-se dividida em duas partes: uma das quais pressupõe o desenvolvimento de um corpo de trabalho inédito que, neste caso, resulta num conjunto de pinturas. A segunda surge na forma do presente trabalho escrito, visando a análise de resultados e pontos de partida, assim como as ambiguidades derivadas da prática de ateliê. É analisada a subjetividade na formação de uma identidade plástica com base no ato de ver e no de criar. Apoiamo-nos para esse efeito essencialmente nos seguintes autores: Oscar Wilde, Christopher Nolan e Mark Rothko, com o intuito de encontrar instrumentos teóricos para sustentar um discurso de análise devida do nosso trabalho plástico.