3 resultados para Metabolismo secundário Teses

em Instituto Politécnico de Leiria


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O ch a bebida mais consumida no mundo depois da gua, no entanto, no continente Asitico que mais consumido. Existem vrios tipos diferentes de ch descendentes da planta Camellia sinensis. uma bebida multifacetada e benfica para o prprio consumidor, devido s suas propriedades organolticas e propriedades benficas para a sade (presena de antioxidantes). Hoje em dia existe uma crescente procura por produtos inovadores, de elevada qualidade nutricional, nomeadamente produtos alimentares com propriedades diurticas ou dietticas. Por outro lado, os organismos marinhos tm-se revelado como fonte de compostos bioativos com elevado potencial. Nomeadamente as algas que tm demonstrado produzir molculas, pelo seu metabolismo secundário, com aplicao alimentar, farmacolgica, entre outras. Desta forma, o principal objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade da alga Fucus Spiralis, uma alga edvel com elevado poder antioxidante, na transferncia de antioxidantes durante a preparao de uma tisana, para o desenvolvimento de uma bebida inovadora ch de alga. Por outro lado, este trabalho teve tambm como objetivo fazer uma nova tisana variante do ch verde alga Fucus Spiralis. De modo a estudar o melhor processo para a secagem da alga, esta foi seca atravs de trs mtodos: liofilizao, em estufa e no secador Tray-drier. Para os trs mtodos foram avaliados vrios parmetros qumicos, como a quantificao de polifenis totais, cor, aW e teor de humidade. As anlises foram realizadas logo aps a secagem. Ao longo do tempo (60 dias), foi tambm medido a quantificao de polifenis com a alga embalada a vcuo e sem estar embalada a vcuo. Finalmente, adicionando a alga, o ch verde e aditivos alimentares, procederam-se a trs diferentes processos de conservao: esterilizao, pasteurizao e filtrao (filtro 0,22m). Aps estes tratamentos foi realizado um estudo microbiolgico, a variao de cor e a quantificao de polifenis totais ao longo de 30 dias. O menor valor obtido de aW foi observado para a alga liofilizada. Por outro lado os menores valores de humidade foram obtidos pela secagem por liofilizao e pela utilizao da estufa ventilada. A realizao da tisana de Fucus spiralis revelou a libertao de antioxidantes em todos os processos de secagem e para todas as concentraes testadas (0,1g; 0,5g e 1g/300mL). No entanto, a libertao de polifenis revelou-se apenas dependente do processo de secagem para a concentrao de 0,5 g/300 mL, onde a quantificao total de polifenis foi superior para o processo de liofilizao (0,246 0,049 mg equivalentes de cido glico/mL). Este valor no apresentou diferenas estatisticamente significativas com os polifenis quantificados para a concentrao de 1g/300mL. O armazenamento da alga Fucus spiralis ao longo de 60 dias em vcuo ou na ausncia de vcuo no provocaram alteraes na quantificao total de polifenis e foi independente do processo de secagem. Durante os 60 dias ocorreu uma diminuio dependente do tempo dos polifenis libertados para a tisana de alga. Esta diminuio foi particularmente acentuada at aos 15 dias. A formulao de uma tisana com 0,5g da alga Fucus spiralis e 0,5g de ch verde revelou-se, tendencialmente, com maior concentrao de polifenis de que uma tisana com 1 g de ch verde ou 1 g. Para a tisana com 0,5g da alga Fucus spiralis e 0,5g de ch verde o processo de esterilizao e pasteurizao no impediram o crescimento de microrganismo ao final de 30 dias de armazenamento da tisana. Contrariamente, o processo de filtrao garantiu ausncia de carga bacteriana durante os 30 dias de armazenamento. Por outro lado os nveis de polifenis diminuram ligeiramente ao longo do tempo de armazenamento, mas de um modo independente do processo de conservao. Desta forma, as tisanas de alga (Fucus spiralis) e ch verde desenvolvidas no presente trabalho, quando liofilizadas e filtradas, apresentaram um elevado potencial antioxidante, apresentando-se como um produto inovador para a indstria alimentar.

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A escola inclusiva preconiza o respeito pelas diferenas, pela igualdade de oportunidades e por uma educao de qualidade para todos, inclusive para crianas que apresentam necessidades educativas especiais (NEE).Assim, na busca da equidade educativa, que garanta a igualdade no acesso e nos resultados, torna-se responsabilidade da escola reconhecer e satisfazer as necessidades dos alunos, adaptando-se aos vrios estilos e ritmos de aprendizagem, pela adequao de currculos, de estratgias e recursos, materiais e humanos. Este processo pressupe novas perspetivas sobre o currculo nas quais a flexibilizao, os modelos pedaggicos de diferenciao e a adequao possibilitam o acesso e igualdade de condies para o sucesso dos alunos com NEE. O presente estudo constitui, pois, uma tentativa para compreender as percees dos professores do Ensino Secundário acerca das adequaes curriculares para alunos com NEE e o modo como as elaboram e concretizam. O trabalho foi desenvolvido atravs de um estudo de caso, incidindo sobre sete professores de um conselho de turma do dcimo ano, em que est integrado um aluno com NEE. Como metodologia de recolha dos dados utilizmos os dirios, entrevistas e anlise documental. Os resultados do nosso trabalho apontam para uma escola onde os modelos inclusivos parecem estar em processo de construo. Se, por um lado, os docentes mostram, no geral, uma atitude de disponibilidade para a incluso de alunos com NEE, por outro, indiciam dificuldades que se prendem com os pressupostos tericos e pedaggicos da escola inclusiva. Conclumos que as escolas necessitam de se envolver na criao de currculos flexveis e adequados s NEE dos alunos, promovendo um trabalho colaborativo entre docentes, sendo premente refletir acerca da gesto curricular de turmas inclusivas e operacionalizar os processos de elaborao de adequaes curriculares e de diferenciao na sala de aula.

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Dada a tendncia da centralizao dos meios de diagnstico e teraputica com elevado nvel de diferenciao, o transporte inter-hospitalar do doente em estado crtico torna-se cada vez mais frequente e fundamental na resposta adequada s suas necessidades. Contudo e porque se trata de doentes com risco eminente de vida, o transporte acarreta riscos para os quais o enfermeiro e restante equipa interdisciplinar devem estar despertos e preparados. O presente trabalho de investigao visa conhecer as dificuldades dos enfermeiros no transporte inter-hospitalar do doente crtico, no sentido de melhorar a sua interveno minimizando os riscos reais e potenciais. A estratgia metodolgica inicial adotada, para o enquadramento terico, foi a pesquisa eletrnica de artigos cientficos com qualidade metodolgica, que decorreu de 6.12.2013 a 9.9.2014. Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, correlacional que integrou tambm a construo/validao de um instrumento/escala para mensurar as dificuldades no transporte secundário (inter-hospitalar) do doente crtico percecionadas pelos enfermeiros (tamanho da amostra = 123). Nos principais resultados destaca-se que os enfermeiros percecionam dificuldades no transporte secundário do doente crtico (M=2,68;DP=0,65).Dentro das dificuldades so as relacionadas com os Recursos e instabilidade do doente (M=3,19;DP=0,77) e com a Morte do doente (M=2,73;DP=1,49) as mais auto reportadas sendo as relacionadas com o Planeamento do transporte secundário e os Sintomas fisiolgicos vivenciados pelos enfermeiros as menos percecionadas. Os resultados indiciam tambm que a perceo das dificuldades diminui medida que aumenta a experincia profissional nomeadamente nos fatores F1- Planeamento do transporte secundário e F2 -Recursos e instabilidade do doente e as dificuldades percecionadas no fator Planeamento do transporte secundário (F1) aumentam com a existncia de formao especfica na rea.