2 resultados para Mão-de-obra - Brasil

em Instituto Politécnico de Leiria


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À medida que a sociedade evolui, também as profissões evoluem com ela. Uma profissão que tem crescido de forma notável é a de consultor na área das tecnologias de informação. De facto, há alguns anos atrás, esta profissão não tinha o relevo que tem na actualidade, pois com a evolução das tecnologias da informação, as ferramentas ao dispor das empresas diversificaram-se e como tal, a mão-de-obra vai-se especializando nestas ferramentas. As empresas, na impossibilidade de contratar mão-de-obra para instalar, manter e evoluir todas as suas ferramentas, recorrem cada vez mais à experiência de consultores externos; estes são contratados para realizar tarefas específicas que as empresas não têm capacidade de executar com os próprios recursos e a sua ligação com estas entidades termina após a conclusão destas tarefas. Cada vez mais as empresas procuram tirar o máximo partido das ferramentas informáticas à sua disposição e os sistemas de Enterprise Resource Planning não são excepção. À medida que os utilizadores vão usufruindo dos sistemas, surgem novas necessidades que, depois de colmatadas, permitem a sua optimização. Além disso, com a alteração das leis, é preciso adaptar os sistemas para que estes evoluam e possam reflectir os novos requisitos legais. Com o aumento da regulação bancária, as entidades bancárias são obrigadas a comunicar informação sobre as suas finanças ao Banco de Portugal, de modo a que o banco possa analisar a saúde financeira das entidades e emitir recomendações sobre a sua forma de actuar. Esta nova forma de comunicação será efectuada por meio de relatórios em eXtended Business Reporting Language (XBRL). Pretende-se caracterizar a profissão de consultor e apresentar alguns projectos realizados enquanto consultor numa consultora de grande dimensão.

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Este estudo consiste na análise de todo o processo de manutibilidade de uma indústria de fundição injetada de alumínio e zamac, liga composta por zinco, alumínio, magnésio e cobre, de forma a perceber qual o método utilizado anteriormente neste aspeto, o que se poderia implementar e o que se poderia melhorar. Com o concretizar do mesmo concluiu-se que esta empresa não tinha qualquer sistema de manutenção implementado nem uma base de dados ou histórico de intervenções e manutenções corretivas e preventivas na medida que se baseavam no funcionamento dos equipamentos até à sua paragem não programada, por avaria. Apenas nestes casos se procedia a algum trabalho de reparação ou manutenção sendo que o tempo de paragem poderia ir de apenas algumas horas a alguns dias ou semanas. Em termos de stock, apenas se reservam alguns elementos mais críticos e de fácil reparação das máquinas. Inicialmente, tentou-se perceber que tipo de histórico, em termos de avarias e manutenção a empresa tinha que pudesse servir como ponto de partida para o meu estudo, sendo que não existiam registos de avarias, paragens forçadas ou processos de algum tipo de manutenção. Como ponto de partida, analisei registos de produção das máquinas onde constam alguns dados de paragens de produção e os respetivos motivos. Estes registos baseiam-se em folhas onde cada operador, no fim de cada turno de trabalho, preenche com o trabalho desenvolvido naquele turno e, em caso de alguma paragem, regista o tempo em que a máquina esteve parada e o motivo. Em simultâneo, foram consultados registos de faturação de aquisição de peças, pagamentos de mão-de-obra a técnicos. De seguida, tentou-se perceber como é que as intervenções nas máquinas são efetuadas, sendo que além de trabalhos de eletricidade, automação e hidráulica, tudo é feito com ferramenta e mão-de-obra própria da empresa. Também aqui foi-me facultada documentação relativa aos vários custos de mão-de-obra da empresa bem como de técnicos subcontratados. Tendo já recolhido e tratado toda a informação no que às avarias diz respeito, analisei os tempos e avarias para tentar perceber quais as mais críticas e que era responsáveis por maior parte de tempo de paragem das máquinas.Após as avarias identificadas e quantificadas temporalmente, calculei os custos de cada motivo de paragem não programada, tratei essa informação e foram propostos alguns procedimentos sendo que os cálculos foram refeitos teoricamente para se apurar poupanças significativas no caso de implementação de um plano de manutenção preventivo. Houve abertura por parte da administração da empresa a fazer ligeiras alterações na constituição das máquinas de modo a ficarem mais robustas e está-se a tentar pôr em prática um plano de manutenção preventivo aproveitando o tempo de paragem programada das máquinas para se fazerem pequenos trabalhos de reparação, alteração ou simples limpeza. Por fim são apresentados dados teóricos, após cálculos estatísticos baseados em modelos de Weibull, de alterações a médio/curto prazo em termos de tempos de paragem e custos com as alterações propostas evidenciando a importância que uma manutenção preventiva tem numa empresa, tornando-se cada vez mais uma ferramenta essencial no aumento de competitividade de qualquer instituição com fins lucrativos.