3 resultados para Liquidez acionária

em Instituto Politécnico de Leiria


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Este trabalho tem como objetivo estudar a relação existente entre a iliquidez do mercado de capitais e a taxa de crescimento real do PIB, nas economias italiana, espanhola, portuguesa e grega. É propósito deste estudo contribuir para a literatura na área, com um estudo aplicado a economias que têm sido preteridas pelos investigadores, nomeadamente, as últimas três supramencionadas. Foi utilizado o rácio de iliquidez de Amihud (2002) para calcular a iliquidez do mercado de capitais e a taxa de crescimento real do PIB para monitorizar o crescimento económico dos países considerados. A correlação entre estas variáveis foi calculada, no período compreendido entre 1996 e 2015, utilizando o coeficiente de Spearman. O presente documento corrobora as conclusões dos trabalhos de Levine e Zervos (1998), Naes et al. (2011) e Apergis et al. (2015), indiciando que existe uma correlação negativa entre a iliquidez do mercado de capitais e a taxa de crescimento real do PIB, nas quatro economias estudadas. Para a Itália e a Grécia foi encontrada uma correlação negativa e forte. Nos casos de Espanha e Portugal, a correlação é mais fraca, ainda assim, negativa para um nível de significância de 5%.

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Será que a liquidez das ações tem algum impacto no risco de falência? Hoje em dia é cada vez mais necessário para o acionista saber se existe ou não probabilidade de falência numa determinada empresa, o que pode influenciar profundamente o seu nível de rendibilidade. Porém, detetar a existência de risco de falência é difícil. Deste modo, se a liquidez das ações permitir aferir o seu grau de falência seria benéfico para os stakeholders no geral. A presente dissertação estuda o efeito da liquidez das ações no risco de falência, nas empresas pertencentes ao índice Stoxx Europe 600, entre janeiro de 2010 e dezembro de 2014. A liquidez das ações foi medida através do ILLIQ de Amihud (2002), de Zeros de Lesmond, Ogden e Trzcinka (1999), e do TP de Liu (2006) e o risco de falência foi medido pelo EDF de Bharath e Shumway (2008). Para testar a relação em causa, analisou-se, em primeiro lugar, a distribuição do EDF de carteiras de ações formadas por ordem decrescente de liquidez e, em segundo lugar, procedeu-se a uma análise multivariada, estimando e testando o modelo de Brogaard, Li e Xia (no prelo). Os resultados mais relevantes demonstraram que a liquidez, medida pelo TP, apresenta efeitos estatisticamente significativos em ambas as análises, estando relacionada de forma positiva com o risco de falência, ou seja, quanto maior a liquidez das ações maior o risco de falência.

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Na presente dissertação, conforme resulta do título, propomos investigar sobre a forma como o contrato de factoring se manifesta no nosso ordenamento jurídico, visto tratar-se de uma figura jurídica com uma enorme importância para a obtenção da liquidez da tesouraria, principalmente para as Pequenas e Médias Empresas (PME). Para obtermos o resultado pretendido, iremos realizar a nossa investigação com recurso à doutrina mais relevante, ainda que seja parca em sintonia com o caráter recente da figura, à legislação nacional aplicável ao contrato de factoring, bem como à análise jurisprudencial. Portanto, tendo em conta a escassez de fontes sobre a matéria em questão e as lacunas existentes na lei sobre esta matéria, propomos dar o nosso contributo para fomentar o estudo da figura em análise, visto que está em causa um dos produtos financeiros que muito tem contribuído para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB). Para o efeito, procuraremos caracterizar esta figura contratual de cariz financeiro, com origens além-fronteiras, olhando para a sua génese histórica, analisando as suas diversas modalidades e comparando-a com as figuras afins, para depois nos focarmos no seu regime jurídico e refletirmos sobre algumas questões levantadas por este contrato no domínio insolvencial, tributário e internacional.