5 resultados para Internacionalização financeira
em Instituto Politécnico de Leiria
Resumo:
Numa sociedade em que o consumismo impera, em que a marca vale por si só e muitas vezes se encontra acima de parâmetros de qualidade, parece-nos essencial analisar o brand equity. Num mercado que sofre alterações constantes, a concorrência cada vez é maior e mais agressiva, os clientes mais exigentes, as empresas defrontam-se com mutações constantes, novos desafios, às quais se exige maior adaptação e flexibilidade às orientações do mercado, à escala global. Obriga a uma permanente reciclagem, à diferenciação dos demais players e se possível, à antecipação às mudanças dos mercados, para não se tornarem obsoletas. É neste contexto que o projeto aplicado à marca Bianca se insere. Depois de abordados temas sobre a marca e o planeamento estratégico e operacional, na revisão da literatura, procuramos desenvolver a parte prática do projeto. A partir da análise estratégica foi elaborado um plano de Marketing com proposta de reposicionamento da marca, aumentando o valor da marca, através de uma estratégia de diferenciação pelo design próprio e internacionalização. O principal objetivo deste projeto consiste na formulação de uma estratégia de marketing para uma marca de sapatos nacional traduzida no diagnóstico da empresa “Artur dos Reis Fialho & Filhos, Lda.” e respetiva marca Bianca, e na apresentação de um plano de marketing, ao que nos parece essencial a abordagem das temáticas acima mencionadas, onde possamos apresentar uma estratégia capaz de virtualizar o negócio do setor tradicional de calçado nacional, da empresa em análise. Ainda que o plano não tenha sido aplicado na prática, acreditamos que o presente projeto reúne as condições para ser implementado no futuro, quanto mais não seja parcialmente, dependendo da situação económico-financeira atual da empresa.
Resumo:
A Dário Albano Zina Pimpão Lda é uma pequena empresa familiar constituída em 1985 que fabrica artesanalmente produtos genuínos, de qualidade premium. A gerência da empresa é partilhada por Dário Pimpão (Pai) e Marta Pimpão (Filha), em que Dário Pimpão assume a responsabilidade pela área produtiva, sendo o líder carismático da organização, e Marta Pimpão movimenta-se nas restantes áreas (comercial, financeira, marketing). Produz licor de ginja de Óbidos Oppidum (com e sem elas – ou seja, com ou sem fruto) de forma artesanal e 100% natural, licor de ginja com chocolate e bombons com licor de ginja. O seu know-how faz com que estes produtos sejam de elevada qualidade, considerado um licor gourmet e de categoria premium. O mercado consumidor dos produtos da DAZP é abrangente a homens e mulheres, embora se observe uma maior adesão por parte das mulheres, talvez pelo facto de o licor ser doce e bastante frutado. O facto do licor de ginja Oppidum ser considerado um produto premium faz com que classes médias altas/altas tenham maior apetência para o adquirir, assim como idades entre 30 – 70 anos. Depois de anos consecutivos com taxas de crescimento positivas e crescentes, a Oppidum enfrenta agora a necessidade de uma maior consolidação do mercado interno, em Portugal. Com as atuais condições económicas e financeiras cada vez mais desfavoráveis para todos os agentes económicos portugueses no geral, e também para os consumidores, a Oppidum defronta-se com o desafio de desenvolver novas estratégias que façam face às novas tendências de mercado advindas destas alterações. Para além disso, a procura por parte de consumidores estrangeiros remete para a ideia de que a Oppidum tem potencial e atingiu uma posição em que a sua internacionalização e exportação poderá ser uma mais-valia para a empresa e o próximo passo para o seu desenvolvimento e crescimento. Este projeto trata precisamente da abordagem destas duas novas vertentes da marca Oppidum: consolidação do mercado interno e processo de internacionalização, começando por apresentar uma análise da situação atual da empresa, de modo a que posteriormente se possa definir como quer estar no futuro e enumerar as ferramentas precisas para alcançar as suas metas e objetivos. Pretende-se também definir os próximos passos, quer a nível operacional, financeiro ou estratégico, através de um cronograma de forma a garantir o sucesso da realização deste projeto com a entrada do Licor de Ginja Oppidum no mercado EUA durante o ano 2016. Para concluir, serão realizadas também decisões económicas e financeiras inerentes à expansão internacional e consolidação do mercado interno, indicando-se os pressupostos utilizados para a previsão de receitas nacionais e internacionais assim como também todos os custos associados ao projeto, fundamentando as estimativas de vendas.
Resumo:
A internacionalização torna-se cada vez mais uma necessidade para as empresas que ambicionam o crescimento. O mercado interno revela-se insuficiente para estas empresas com objetivos tão firmes, pelo que explorar novos mercados torna-se prioridade a fim de se manterem competitivas e ganharem vantagem perante as empresas concorrentes. As estratégias a adotar pela empresa têm de ir ao encontro das regras e costumes do país e mercado para onde se pretendem internacionalizar sendo que o processo de internacionalização tende a ser cauteloso, sobretudo para pequenas e médias empresas. O processo de internacionalização é pois um processo moroso que obedece, segundo a teoria, a quatro etapas que podem ser realizadas a uma velocidade lenta ou rápida. Este estudo analisa quatro empresas do sector dos moldes da região de Leiria que laboraram há vários anos nos mercados interno e externo. Tenciona-se perceber como se procedeu a inserção destas empresas no mercado externo e se executam uma velocidade de internacionalização rápida ou lenta. Para tal a metodologia utilizada foi o caso de estudo, que implica uma articulação teórica e prática revelando-se o método mais adequado aos objetivos deste estudo. Caracterizam-se as empresas em questão e é feito o confronto das empresas com a velocidade de internacionalização. Apresentam-se possíveis mercados para onde as empresas possam vir a expandir.
Resumo:
O objetivo principal deste trabalho é estudar como a intensidade da exportação e outras características individuais das empresas afetam o seu desempenho financeiro. Para tal foi estudada uma amostra de 337 PME’s portuguesas exportadoras, durante o período de 2008 a 2014. Este tema é inovador visto que poucos estudos focam em PME’s, por falta de informação disponível, em Portugal, por ser um país de pequena dimensão e no tema das exportações. No entanto, as exportações têm contribuído para dinamizar a generalidade das economias mundiais. Os principais resultados sugerem que não existe significância estatística suficiente para afirmar que as exportações afetam positivamente o desempenho financeiro das empresas. No entanto, maioria das empresas em análise prefere exportar para países europeus pois os resultados são visíveis a curto prazo, o que não acontece quando a exportação é realizada para países intracomunitários. Adicionalmente verifica-se que as empresas de menor dimensão, mais novas, com maiores crescimentos de vendas e menor endividamento apresentam desempenhos financeiros superiores.
Resumo:
O presente documento tem como objetivo evidenciar o peso da internacionalização e do comércio internacional na indústria portuguesa de moldes para plásticos. Focando a empresa acolhedora para realização de estágio curricular, o Grupo Moldoeste, o presente estudo permitirá clarificar o seu percurso no mercado externo, as orientações seguidas e as estratégias delineadas, bem como analisar as técnicas de comércio internacional usadas diariamente para fidelizar os clientes e satisfazer as suas necessidades. Relacionando as tarefas executadas durante o estágio com a aprendizagem proveniente da literatura, foi efetuada uma análise crítica às estratégias práticas de atuação do Grupo Moldoeste a nível de internacionalização, cujos resultados fundamentais, em termos de aspetos positivos, são a constatação da elevada qualidade da gestão de clientes por parte da empresa, que tem permitido uma forte fidelização dos mesmos, e a significativa aposta na inovação e em novas tecnologias, que tem permitido à Moldoeste diferenciar-se da concorrência e atuar em nichos de mercado mais específicos e com maiores perspetivas de crescimento futuro. Por outro lado, em termos de aspetos menos positivos, a empresa aparenta ter algumas dificuldades em termos de política ambiental e na forma como lida com a concorrência proveniente do mercado asiático. No final deste estudo, foi possível entender que internacionalização, inovação e garantia de satisfação das necessidades dos clientes são os três pilares fundamentais que trilham o sucesso das empresas portuguesas de moldes para plásticos.