2 resultados para Independência do potro

em Instituto Politécnico de Leiria


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Introdução: A prática de exercício físico, para além de combater o sedentarismo, contribui de forma significativa para a manutenção da aptidão física nos idosos, seja na sua vertente de saúde, como nas capacidades funcionais, e na melhoria das funções orgânicas e cognitivas, garantindo maior independência pessoal e prevenindo doenças. É essencial a tradução, adaptação e validação de instrumentos para Portugal que considerem a perceção do idoso em relação ao exercício físico, uma vez que não existem escalas que avaliem esta vertente na população portuguesa. Objetivos: Traduzir a MOEES para a língua portuguesa (português europeu); Adaptar transculturalmente a MOEES para a população portuguesa; Determinar as propriedades psicométricas da versão portuguesa da MOEES; Comparar as propriedades psicométricas da versão portuguesa da MOEES com a MOEES original; Verificar as expectativas dos idosos em relação aos resultados do exercício físico na melhora da sua qualidade de vida. Metodologia: A Adaptação transcultural da MOEES foi realizada segundo as guidelines da American Academy of Orthopaedic Surgeons, que consistiu em tradução inicial, síntese de traduções, retroversão e MOEES-VPT, e análise psicométrica (validade e fiabilidade). Foram incluídos no estudo 88 indivíduos, idosos, fisicamente ativos, maioritariamente do género feminino. Resultados: Segundo a análise estatística, a MOEES revelou ótima validade de constructo (KMO=0,879, TEB X2=1094,253 e variância total explicada=61,7%), muito boa consistência interna (α-Cronbach Geral= 0,928, α-Cronbach Dimensões entre 0,829 e 0,897) e reprodutibilidade (p=0,000 para todas as dimensões), tornando-se num instrumento válido, fiável e eficaz para a população portuguesa. Conclusão: A MOEES revelou ser um instrumento com boas propriedades psicométricas para a população portuguesa, uma vez que se obtiveram resultados iguais e superiores que a escala original.

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Através da prática de dança poderão ocorrer melhorias em aspetos motores, aumento da auto estima, bem como, da independência funcional e relação a nível social. A dança pode ter influência física e intelectual nos indivíduos com Síndrome de Down e a dança pode ser um facilitador de desenvolvimento que ajuda a melhorar a qualidade de vida de um individuo com deficiência e a ultrapassar as limitações inerentes à problemática. O presente estudo teve como objetivo central perceber quais são os benefícios e qual a importância que a dança tem, especificamente, ao nível do desenvolvimento integral de um individuo com Síndrome de Down. É um estudo de caso, cuja unidade de análise recai sobre uma amostra única, um sujeito do sexo feminino com dezoito anos de idade, com Síndrome de Down que frequenta um centro atividades ocupacionais de uma instituição pública de educação especial. De forma a garantir a fiabilidade das interpretações do investigador e consequentemente que o estudo pudesse contribuir para o aumento de reflexões sobre o tema, optou-se por utilizar diversas fontes de dados, gerando-se condições para a sua triangulação. Realizou-se a entrevista semiestruturada ao sujeito com Síndrome de Down, aplicou-se o inquérito por questionário a dez técnicos da Instituição, à professora de dança e aos pais do sujeito e recorreu-se à análise de documentos. Conclui-se que a dança trouxe benefícios ao nível do desenvolvimento integral do individuo com Síndrome de Down. Os benefícios evidenciados pelo indivíduo prendem-se com o domínio emocional (calma, segurança, prazer e descoberta). Os pais evidenciam o domínio afetivo (expressão, controlo de impulsividade e a afectividade positiva), a professora de dança e os técnicos evidenciam o domínio social (companheirismo, da integração social e relação interpessoal) e o domínio emocional (bem-estar, efetividade positiva e a espontaneidade), como os mais trabalhados ao nível do seu desenvolvimento integral. Todos os intervenientes do estudo evidenciaram que a dança contribuiu para a melhoria de qualidade de vida do indivíduo praticante, do seu bem estar e promoveu a sua inclusão na Instituição.