2 resultados para Habitação em contentores
em Instituto Politécnico de Leiria
Resumo:
Na União Europeia, os edifícios de habitação e de serviços apresentam elevados consumo energéticos. Para minimizar estes consumos a Comissão Europeia criou Diretivas, com a consequente transposição para a legislação nacional no âmbito da certificação energética de modo a classificar os edifícios em função do seu desempenho energético. No presente trabalho é realizado o estudo do desempenho energético e da classificação de uma fração destinada a habitação e de uma fração de serviços, tendo presente a análise de uma medida de melhoria baseada na microprodução de energia solar. É referida a evolução legislativa em que se inserem os certificados energéticos, referindo os aspetos a ter em conta na metodologia de cálculo do desempenho energético Faz-se uma descrição sucinta do levantamento e tratamento dos dados de cada imóvel assim como da introdução destes em folhas de cálculo, sendo ainda sugerido medidas de melhoria de modo a obter um melhor desempenho e consequentemente uma classificação superior. O certificado energético destes edifícios permite-nos ter uma classificação da sua prestação energética comparativamente com um edifício “similar” de referência. As medidas de melhoria aplicadas, nomeadamente adoção de um sistema solar térmico termossifão no edifício de habitação e de um sistema fotovoltaico para autoconsumo no edifício de serviços, a médio longo prazo, permitem uma redução de custos da energia. A análise de viabilidade da instalação do sistema fotovoltaico foi executada com recurso ao software Homer Energy. O edifício de habitação obteve uma classificação D e com a aplicação da medida de melhoria obteve uma classificação C, tendo-se obtido uma redução das necessidades anuais de energia primária de 41,8% e de emissões de GEE de 42,9%. O edifício de serviços obteve uma classificação B- e com a medida de melhoria aplicada a classificação manteve-se. No entanto, permite uma redução da fatura energética anual significativa, com uma redução de necessidades de energia primária de 47,8% e de emissão de GEE de 18,6%.
Resumo:
Nos últimos anos temos assistido ao aparecimento de novos dispositivos inteligentes e sistemas de automação residencial. Com o objetivo de conectar e controlar equi- pamentos eletrónicos, dentro de uma habitação, existe a necessidade de desenvolver soluções integradas de controlo remoto. Os smartphones, apresentam todas as carac- terísticas, poder computacional e portabilidade, ideais para controlo e monitorização deste tipo de dispositivos. Quando se considera o desenvolvimento de um produto novo e dependendo do problema, escolher a abordagem e tecnologias mais adequadas nem sempre é fácil. Este projeto apresenta um conjunto de tecnologias e soluções de controlo baseadas em arquiteturas móveis. Para prova de conceito, e baseado num sistema real (IVIT), é proposta uma solução inovadora usando um smartphone. O IVIT, desenvolve uma tecnologia para aplicar num reservatório de aquecimento de água de inércia variável, com funcionalidades de monitorização, controlo e operação colaborativa do sistema de aquecimento. Os resultados obtidos comprovaram que o desempenho da aplicação ultrapassou as expectativas e que a solução proposta é uma alternativa viável para o controlo de dispositivos para automação residencial usando smartphones.