2 resultados para Gorduras na dieta metabolismo

em Instituto Politécnico de Leiria


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O cancro a segunda causa de morte em todo o mundo, a seguir s doenas cardiovasculares. Surge como consequncia de mltiplos eventos moleculares, hereditrios ou exgenos, sendo estes ltimos responsveis por cerca de 90% dos casos de cancro. As escolhas alimentares, bem como a ingesto de lcool, consumo de tabaco e exposio solar so alguns dos exemplos de fatores que podem incrementar as probabilidades de desenvolver a doena. O presente estudo teve como principal objetivo caracterizar os hbitos comportamentais da populao de Peniche. Como objetivos secundrios tentou perceber-se as diferenas comportamentais entre a populao oncolgica de Peniche, antes de contrair a doena, e a populao no oncolgica, de modo a relacionar alguns fatores de risco com a incidncia de cancro na zona. Por forma a concretizar o objetivo estipulado, foi aplicado um questionrio a uma amostra recolhida no concelho de Peniche e composta por 376 indivduos. Os dados obtidos foram analisados e as hipteses de investigao formuladas so assim empiricamente testadas. Os resultados obtidos mostram que a populao de Peniche mantm um consumo pouco regular de vegetais, citrinos, pescado grelhado (diariamente apenas no vero) e doces em geral. O consumo de gorduras de origem animal (manteiga, carne vermelha, ovos, etc.) faz parte da dieta diria dos inquiridos. A gua utilizada para beber engarrafada, sendo a gua da torneira apenas para cozinhar. A ingesto de lcool moderada (maioritariamente social), tal como o consumo de tabaco (a maioria no fuma). Quanto exposio solar, esta igualmente ponderada, tal como o uso de protetor solar. Em relao ao stress, a populao no geral divide-se, sendo que mais de metade no se considera condicionada a esse estado. O desporto no um hbito enraizado, assim como a prtica de modalidades de relaxamento, sendo 8h a media de horas dormidas. Tendo em conta a populao oncolgica, esta apresenta uma tendncia de comportamento claramente semelhante da populao no oncolgica em todos os fatores estudados, com exceo do fator stress. No que respeita a esta condio (afetado pelo stress), a populao oncolgica manifestou-se expressivamente afetada (antes da manifestao da doena) ao contrrio da populao no oncolgica. Apesar de no terem sido detetadas diferenas estatisticamente significativas entre a populao oncolgica e no oncolgica, observou-se uma tendncia para um consumo de lcool e citrinos, superior na populao oncolgica. Em concluso e comparando ambas as amostras (de indivduos com e sem doena oncolgica), observou-se a no existncia de padres dissimilares, sendo que nenhuma das hipteses testadas foram validadas.

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Hoje em dia a industria da aquacultura enfrenta novos desafios para manter a sustentabilidade econmica de uma forma responsvel para o meio ambiente e consumidores. Um dos maiores desafios que apresenta hoje em dia, o aumento do preo da farinha e leo de peixe que so os constituintes maioritrios da alimentao para os peixes de aquacultura. As PAPs e gorduras de animais terrestres parecem ser uma alternativa vivel, sustentvel e menos problemtica do que as farinhas e leos vegetais para substituir a farinha e leo de peixe. Por esta razo neste trabalho nos procuramos substituir uma pequena parte da farinha e leo de peixe por alguns produtos provenientes de animais terrestres. Este estudo foi um teste de crescimento para a truta arco-ris (Oncorhynchus mykiss). Inicialmente foram formuladas 4 dietas (CTRL, PAP2, PAP3 and PAP4). Exceptuando o dieta controlo (CTRL) que foi uma dieta comercial, os outros alimentos foram desenhados para substituir a farinha de peixe e outras farinhas vegetais por PAPs (protena animal processada) como hidrolisado de farinha de penas, farinha de sangue de suno e gordura animal processadas como a gordura de aves. O teste foi feito ao longo de 112 dias com checkpoints no dia (30, 60 e 112), onde os peixes eram pesados com excepo do dia 112 onde foram tambm amostrados para composio corporal e ndice hepatossomtico. O peso inicial mdio dos peixes dos grupos foi 219,7g e o peso mdio final foi 488,7g. No existiram alteraes comportamentais nem preferncia por nenhuma rao testada e no foram verificadas diferenas estatisticamente significativas (P>0,05) no consumo de rao, crescimento e outros parmetros de crescimento com a exceo da taxa de eficincia proteica. Foram tambm verificadas diferenas estatsticas significativas para alguns aspectos da composio corporal, ganhos e retenes. Os resultados demonstram que as substituies feitas no tiveram impacto no crescimentos da truta arco ris mas sim na composio corporal. Apesar disso os resultados no sugerem nenhum problema importante relacionado com o uso de PAPs na formulao de rao para peixes.