3 resultados para Gestão de resíduos da construção

em Instituto Politécnico de Leiria


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As questões ambientais têm assumido cada vez mais um papel importante e principalmente de reflexão no setor da construção civil e no público em geral. Consequentemente é notória a crescente consciencialização em questões ambientais desde a década de 60. O sector da construção civil gera grandes impactes ambientais, assim, surgiu a necessidade de pensar e desenvolver medidas e ações de modo a melhorar o seu desempenho. É essencial que o Dono da Obra e o Empreiteiro adotem medidas de prevenção ambiental, apostando na promoção da gestão ambiental, de acordo com a legislação em vigor garantindo o seu cumprimento e tornando o seu desempenho ambiental mais eficiente. Este projeto propõe uma abordagem à valorização da gestão ambiental na construção civil, abordando questões de sustentabilidade e planos de minimização e mitigação dos impactes ambientais gerados neste sector, apresentando-se como guia de procedimentos em obra, estabelecendo diretrizes e instruções a este nível. No desenvolvimento deste projeto, no enquadramento das questões ambientais e dos impactes gerados no sector da construção civil, aborda-se com maior pormenor os aspetos da gestão ambiental, efetuando-se um levantamento ao nível dos requisitos legais e boas práticas ambientais em relação à gestão dos resíduos, substâncias perigosas, águas residuais, emissões difusas, ruído e situações de emergência. Como caso prático, efetuou-se o acompanhamento ao nível da gestão ambiental a uma obra, por forma aplicar e demonstrar os conhecimentos adquiridos, no período compreendido entre setembro e março do ano atual, na qual foram identificados os impactes ambientais da empreitada, as medidas que foram implementadas, o controlo e monitorização, a análise dos dados constatados e as propostas de melhoria ao desempenho ambiental observado.

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O presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Gestão e teve como objetivo averiguar a existência de um efeito ancoragem no estabelecimento do valor de um incentivo económico para a reciclagem, utilizando-se para o efeito três questionários distintos, que pretendiam obter, junto dos inquiridos, os valores que os mesmos consideravam necessário que lhes fosse pago para que fizessem sempre a reciclagem no seu dia-a-dia. Tendo em conta o atual debate nacional, em termos da necessidade de implementar instrumentos económicos associados à performance da gestão de resíduos (Assembleia da República, 2013), uma correta fixação do valor do incentivo assume particular importância. O presente estudo analisou o impacto da utilização de uma âncora alta e uma âncora baixa para três tipos de materiais distintos: plástico, vidro e papel. Estas âncoras foram calculadas com base nas respostas dadas a um primeiro questionário, chamado questionário do grupo de calibragem. No caso da âncora alta, o valor que as pessoas consideravam ser necessário receber para que reciclassem sempre, obteve um índice de ancoragem para o material vidro, que se destacou quando comparado com o mesmo índice em relação aos materiais, plástico e papel. Naquilo que diz respeito à âncora baixa, os resultados foram bastante mais surpreendentes. Em destaque, esteve também o material vidro, ainda que os resultados relacionados com os materiais, plástico e papel, tenham sido também bastante claros. Verificou-se que existe um efeito ancoragem inerente à tomada de decisão dos indivíduos quanto apontam o valor que consideram necessário para que façam sempre a reciclagem. Ou seja, o valor apontado pelos indivíduos, foi influenciado por valores apontados em questões anteriores.

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A escola inclusiva preconiza o respeito pelas diferenças, pela igualdade de oportunidades e por uma educação de qualidade para todos, inclusive para crianças que apresentam necessidades educativas especiais (NEE).Assim, na busca da equidade educativa, que garanta a igualdade no acesso e nos resultados, torna-se responsabilidade da escola reconhecer e satisfazer as necessidades dos alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, pela adequação de currículos, de estratégias e recursos, materiais e humanos. Este processo pressupõe novas perspetivas sobre o currículo nas quais a flexibilização, os modelos pedagógicos de diferenciação e a adequação possibilitam o acesso e igualdade de condições para o sucesso dos alunos com NEE. O presente estudo constitui, pois, uma tentativa para compreender as perceções dos professores do Ensino Secundário acerca das adequações curriculares para alunos com NEE e o modo como as elaboram e concretizam. O trabalho foi desenvolvido através de um estudo de caso, incidindo sobre sete professores de um conselho de turma do décimo ano, em que está integrado um aluno com NEE. Como metodologia de recolha dos dados utilizámos os diários, entrevistas e análise documental. Os resultados do nosso trabalho apontam para uma escola onde os modelos inclusivos parecem estar em processo de construção. Se, por um lado, os docentes mostram, no geral, uma atitude de disponibilidade para a inclusão de alunos com NEE, por outro, indiciam dificuldades que se prendem com os pressupostos teóricos e pedagógicos da escola inclusiva. Concluímos que as escolas necessitam de se envolver na criação de currículos flexíveis e adequados às NEE dos alunos, promovendo um trabalho colaborativo entre docentes, sendo premente refletir acerca da gestão curricular de turmas inclusivas e operacionalizar os processos de elaboração de adequações curriculares e de diferenciação na sala de aula.