2 resultados para Ferramenta pedagógica
em Instituto Politécnico de Leiria
Resumo:
Depois de apresentarmos uma caracterização geral da estrutura da população estrangeira no concelho de Leiria (ponto 1), com recurso a dados do INE, e de percebermos como ela se reflete num agrupamento de escolas da cidade de Leiria, solicitámos informação sobre a heterogeneidade cultural do referido agrupamento. Numa primeira resposta, a secretaria fez-nos chegar um documento com todos os ciclos de ensino e, na frente, o n.º de imigrantes, sem qualquer identificação de proveniência ou nacionalidade. Contudo, abriram uma categoria para o grupo “etnia” e outro para as “NEE” (Necessidades Educativas Especiais). Só numa segunda abordagem, e sem utilizar quaisquer moralismos ou críticas sociopedagógicas relativamente à arrumação da diversidade cultural efetuada pelos serviços e direção do agrupamento, solicitámos que nos facultassem a distribuição por nacionalidades e grupos étnicos. As respostas são sistematizadas em quadros no ponto 2 e mostram daltonismo cultural perante o que é a diferença cultural e a diferença entre os filhos de imigrantes distintos. Por outro lado, esse entendimento da diversidade cultural, algo controverso, alimenta e gere projetos de trabalho social e mediação sociopedagógica que consideramos patologizadores, na medida em que a diferença parece ser tratada como deficiência (ponto 3, 4 e 5 do texto).
Resumo:
Este relatório de Mestrado diz respeito à componente da Pratica de Ensino Supervisionada do Mestrado do 1.º Ciclo do Ensino Básico, e é composto por duas partes: Na primeira parte, componente reflexiva, apresento as experiencias e aprendizagens por mim vividas em contexto de sala de aula, no que à relação professor-aluno diz respeito. Referindo a importância das reflexões semanais e a dimensão afetiva que é na minha opinião, uma ferramenta determinante no processo de ensino-aprendizagem. Destaquei por isso as características do professor, com especial enfoque nos estilos e estratégias do mesmo, evidenciando os caminhos que facilitam as aprendizagens, em especial o dos afetos. Na segunda parte referente à componente investigativa, realizei uma investigação para perceber como se pode desenvolver a visualização espacial em alunos do 3.º ano de escolaridade. Este estudo pretende perceber de que forma os materiais didáticos podem ou não potencializar o desenvolvimento da visualização espacial, e quais as estratégias e dificuldades apresentadas pelos alunos em tarefas que promovem o desenvolvimento da visualização espacial. A parte investigativa está estruturada em seis capítulos. No primeiro capítulo apresento os objetivos do estudo e as questões de investigação, faço ainda referência à motivação, à pertinência e organização do estudo. No capítulo seguinte, podemos encontrar o enquadramento teórico que incide sobre o ensino da geometria nos primeiros anos de escolaridade e o conceito de sentido espacial. O terceiro capítulo refere-se à metodologia adotada, o trabalho realizado seguiu uma abordagem qualitativa, com o paradigma interpretativo e design de estudo de caso. No quarto capítulo apresento a sequência de tarefas implementadas no âmbito da proposta pedagógica. O quinto capítulo debruça-se sobre às produções dos alunos e ao percurso realizado desde o pré-teste até ao pós-teste. No último capítulo, refiro as conclusões principais, e respondo às questões da investigação, destaco ainda, limitações e recomendações deste trabalho. Termino com uma reflexão final do trajeto percorrido nesta investigação.