2 resultados para Estacas escavadas : Fundações

em Instituto Politécnico de Leiria


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O presente relatório centra-se na aplicação de um sistema de padronização numa célula de pintura industrial. Assim, e como a célula estudada não tinha no momento um sistema de padronização implementado, a principal motivação deste trabalho prendeu-se com a obtenção de benefícios que a normalização de boas práticas pode trazer aos processos, principalmente em indústrias extremamente competitivas, como é o caso do setor em que a empresa em estudo se insere. Para sustentar a implementação da padronização na célula de pintura foi primariamente realizado um estudo teórico sobre a metodologia de base: o LEAN, assim como sobre algumas das suas principais ferramentas. Em particular, destaca-se o Standard Work, ou Padronização, e a Auditoria. Fazendo uso deste levantamento bibliográfico e dos recursos presentes na empresa de acolhimento, foi assim gerado e implementado um sistema padronizado na célula de pintura, composto essencialmente por padrões de tarefas e documentação. Estes têm como principal função criar fundações de base fiável e íntegra, servindo de apoio ao controlo da qualidade, resolução de problemas, e implementação de melhorias no futuro industrial da célula visada. De modo complementar, foi também produzido um conjunto de propostas de implementações de novos métodos, incidindo principalmente na melhoria da qualidade de execução das operações de setup.

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Na reabilitação de edifícios e pontes, o recurso a microestacas como técnica de reforço e recalçamento de fundações pode ser feito através de diferentes tipos de ligação entre a microestaca e a fundação da estrutura a reforçar. A escolha da solução depende das condicionantes e das solicitações previstas para cada intervenção. Este trabalho foca-se nas ligações seladas de microestacas como solução de reforço e recalçamento de fundações. As ligações seladas de microestacas carecem de normas e regulamentos próprios de dimensionamento, levando os projetistas a basearem-se em experiências anteriores e nos códigos estruturais existentes adaptando-os a cada caso de reabilitação. Tendo em vista complementar os estudos já realizados em ligações seladas de microestacas, nomeadamente o estudo realizado por Gómez et al.(2005) e posteriormente o estudo realizado por Veludo (2012), este trabalho tem por objetivos principais avaliar a influência do tratamento da superfície do furo de selagem e do confinamento passivo na capacidade de ligações seladas na tensão de rotura da aderência na interface calda / betão. Para atingir os objetivos propostos foi elaborado um trabalho experimental em que se realizaram 26 ensaios à compressão de varões selados em furos realizados em provetes cilíndricos sem e com confinamento de armaduras passivas. Para avaliar a influência dos parâmetros identificados na capacidade da ligação foram fabricados provetes com quatro diferentes superfícies do furo de selagem (lisas, rugosas, indentadas com anéis e indentadas em hélice) sem armadura transversal de confinamento e provetes com superfície do furo de selagem indentada com anéis e com 4 diferentes níveis de confinamento passivo conferido por armaduras transversais. Verificou-se que os parâmetros avaliados condicionam fortemente a aderência na interface calda / betão, assim como os modos rotura observados. As superfícies indentadas e maiores percentagens de confinamento permitem aumentar a capacidade e a ductilidade da ligação. Os resultados obtidos com os provetes confinados estão em linha com as prescrições com os atuais códigos de betão armado em relação à influência do confinamento conferido por armaduras transversais e acrescentam resultados importantes para a análise e dimensionamento de ligações seladas em fundações de betão armado existentes