3 resultados para Enfermeiro veterinário

em Instituto Politécnico de Leiria


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Um Handover é um momento particularmente crítico num serviço de urgência, comprometendo a segurança e a qualidade dos cuidados (Joint Commission Perspectives, 2012). Para averiguar qual a perceção da qualidade e os fatores relacionados com Handover que ocorre numa sala de emergência, entre os enfermeiros e a equipa de assistência pré-hospitalar, validou-se para a população portuguesa o instrumento de medida Handover Quality Rating Form (HQRF) de Manser et al. (2010), construi-se e validou-se para a população portuguesa o instrumento de medida, Importância da Informação Transmitida Durante o Handover (IITDH) e identificaram-se as dificuldades durante o Handover. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal e correlacional e aplicou-se um questionário a 143 enfermeiros do serviço de urgência do Centro Hospitalar de Leira e Centro Hospitalar do Oeste. A consistência interna das escalas HQRF-PT e IITDH e ficou demonstrada por um alfa de Cronbach de 0,830. A HQRF-PT apresentou um score médio de 2,19 (DP=0,58). A IITDH demonstrou que todos os itens apresentam importância elevada, com valores médios compreendidos entre 3,25 e 4,92. As dificuldades durante a realização do Handover foram o “ruído”, o “difícil acesso ao relatório escrito da equipa de assistência pré-hospitalar”, a “escuta ativa perante um doente em deterioração” e o “ambiente stressante”. Por fim, concluímos que a qualidade do Handover é tanto maior quanto menor for a pressão do tempo da pessoa que entrega (rho= -0,244; p≤0,01) e da que assume a responsabilidade do doente (rho= -0,188; p≤0,05), da complexidade (rho=-0,166; p≤0,05) e da incerteza da situação (rho= -0,297; p≤0,05), e que existe uma correlação estatisticamente não significativa entre a perceção da qualidade do Handover e a importância da informação transmitida durante o Handover.

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Dada a tendência da centralização dos meios de diagnóstico e terapêutica com elevado nível de diferenciação, o transporte inter-hospitalar do doente em estado crítico torna-se cada vez mais frequente e fundamental na resposta adequada às suas necessidades. Contudo e porque se trata de doentes com risco eminente de vida, o transporte acarreta riscos para os quais o enfermeiro e restante equipa interdisciplinar devem estar despertos e preparados. O presente trabalho de investigação visa conhecer as dificuldades dos enfermeiros no transporte inter-hospitalar do doente crítico, no sentido de melhorar a sua intervenção minimizando os riscos reais e potenciais. A estratégia metodológica inicial adotada, para o enquadramento teórico, foi a pesquisa eletrónica de artigos científicos com qualidade metodológica, que decorreu de 6.12.2013 a 9.9.2014. Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, correlacional que integrou também a construção/validação de um instrumento/escala para mensurar as dificuldades no transporte secundário (inter-hospitalar) do doente crítico percecionadas pelos enfermeiros (tamanho da amostra = 123). Nos principais resultados destaca-se que os enfermeiros percecionam dificuldades no transporte secundário do doente crítico (M=2,68;DP=0,65).Dentro das dificuldades são as relacionadas com os Recursos e instabilidade do doente (M=3,19;DP=0,77) e com a Morte do doente (M=2,73;DP=1,49) as mais auto reportadas sendo as relacionadas com o Planeamento do transporte secundário e os Sintomas fisiológicos vivenciados pelos enfermeiros as menos percecionadas. Os resultados indiciam também que a perceção das dificuldades diminui à medida que aumenta a experiência profissional nomeadamente nos fatores F1- Planeamento do transporte secundário e F2 -Recursos e instabilidade do doente e as dificuldades percecionadas no fator Planeamento do transporte secundário (F1) aumentam com a existência de formação específica na área.

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Enquadramento: As ciências forenses têm um papel na sociedade atual cada vez mais relevante, na articulação entre o papel dos profissionais de saúde na preservação de provas e vestígios forenses e a aplicação da justiça. Os enfermeiros são muitas vezes os primeiros a contactar com as vítimas. Numa perspetiva de cuidados globais à vítima, necessitam de conhecimentos adequados em ciências forenses. Objetivo: Avaliar a eficácia de uma intervenção estruturada de enfermagem forense realizada em estudantes de enfermagem na melhoria dos conhecimentos sobre práticas forenses e as práticas de enfermagem a realizar perante situações forenses. Métodos: Estudo quasi-experimental, do tipo pré-teste e pós-teste, sem grupo controlo, realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 84 estudantes do 3º e 4º ano do CLE. A amostra é constituída por 85,7% indivíduos do género feminino, com uma média de idades de 22,8±3,9 anos. Aplicou-se o QGEF e QCPEF, construídos por Cunha & Libório (2012) e o QPESF (Ribeiro & Dixe, 2016) baseado em três casos clínicos, construído pelos investigadores, antes e após a realização de um Curso Breve em Enfermagem Forense. Resultados: 98,8% dos participantes no estudo referem não ter recebido formação sobre enfermagem forense no CLE e 100% nunca realizou qualquer trabalho nesta área. Destes 97,6% não assistiram a situações que envolviam a colheita e preservação de provas forenses durante os estágios e 97,6% estudantes referem ser importante ou muito importante existência de enfermeiro forense em Portugal, bem como 96,4% referem a intervenção do enfermeiro forense como importante ou muito importante. Relativamente aos conhecimentos sobre práticas forenses num total de 74 questões verificamos que os valores após a formação (69,15±3,05) foram melhores que os obtidos antes da formação (62,95±4,47). Em relação aos conhecimentos sobre práticas de enfermagem a realizar perante situações forenses, num total de 49 questões, verificase que se obtém resultados superiores à mediana tanto no T0 (32,19±3,45) como no T1 (39,01±3,14), podendo pois dizer-se que a intervenção estruturada foi eficaz na melhoria das duas variáveis em estudo. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram a importância da frequência de formação específica em Enfermagem Forense, tendo os estudantes participantes no estudo melhorado os seus conhecimentos em práticas forenses e nas práticas de enfermagem forense a realizar em situações forenses.