5 resultados para Empresas cotadas - Portugal

em Instituto Politécnico de Leiria


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O relato de sustentabilidade das organizações afirma-se como uma importante ferramenta de divulgação de atuação e conduta, sendo relevante aferir as razões que motivam a sua elaboração e difusão. O objetivo desta investigação consiste em analisar a influência do desempenho financeiro no relato de sustentabilidade das empresas cotadas na EuroNext Lisbon, no período compreendido entre os anos 2012 e 2014. A pesquisa iniciou-se com a revisão bibliográfica, a fim de se conhecerem os mais variados estudos no âmbito do relato de sustentabilidade. Posteriormente, foram delineadas as hipóteses de investigação e testadas através do modelo de regressão linear múltipla. A recolha dos dados foi feita através de uma exaustiva análise de conteúdo aos relatórios de sustentabilidade e relatórios de contas de cada empresa em estudo. Para os três anos em análise foi criado um índice de divulgação de informação com base nos indicadores de desempenho económico, ambiental e social do Global Reporting Iniciative (GRI). Os resultados obtidos sugerem um relacionamento de algumas variáveis financeiras das empresas nos seus níveis de relato, nomeadamente que empresas com um maior rácio de endividamento divulgam um menor nível de informação; empresas com um maior resultado líquido divulgam um maior nível de informação e também empresas com um maior rácio price-to-book value divulgam um maior nível de informação. Também há evidência de que a dimensão (medida pelo valor do ativo) e a taxa de rendibilidade (medida pelo ROE) não afetam o índice de divulgação de RSE – Responsabilidade Social Empresarial. Ao longo deste estudo foi também identificado um conjunto diversificado de vantagens em divulgar relatórios de sustentabilidade, permitindo realçar a crescente importância que este tipo de relato tem na organização bem como o seu impacto junto dos seus stakeholders.

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Nas empresas tecnológicas, empresas que fornecem produtos e serviços resultantes de conhecimento científico e tecnológico avançado, o capital humano é o principal fator crítico. Devido às exigências pela alta qualificação de quadros, as oportunidades profissionais no mercado das tecnológicas (mercado de competitividade extrema e em permanente mudança) surgem a todo o momento, em qualquer lugar. Neste âmbito, a Comunicação Interna é uma peça-chave para a empresa conseguir um público interno motivado e comprometido com a estratégia e visão global da estrutura em que se insere. Assim, compreender o poder dos trabalhadores e desenvolver modelos de Comunicação Interna adequados é, com certeza, um ato de gestão inteligente por parte das empresas. Considerando a ausência de estudos focados na Comunicação Interna em empresas tecnológicas portuguesas, este trabalho pretende investigar e refletir sobre os modelos praticados neste tipo de empresas através do estudo do caso da WIT Software, nascida na Universidade de Coimbra em 2001. Identificar o modelo de Comunicação Interna desenhado por esta tecnológica em dezembro de 2013 e implementado em janeiro de 2014, bem como compreender o seu impacto na satisfação dos trabalhadores, constitui o primeiro propósito deste estudo. Num segundo momento avalia-se a importância da Comunicação Interna no processo de Endomarketing. Os dados obtidos demonstram que a Comunicação Interna tem um forte impacto na satisfação dos trabalhadores da WIT Software e que o modelo praticado por esta empresa tecnológica rompe com os mecanismos clássicos e tradicionais utilizados no processo comunicacional, privilegiando instrumentos inovadores e criativos. Este trabalho evidencia, também, que o modelo adotado pela empresa contribuiu para o Marketing Interno (Endomarketing).

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O grande objetivo da Auditoria consiste em obter evidência apropriada e suficiente que forneça uma segurança elevada, embora não absoluta, de que as demonstrações financeiras estão isentas de fraude ou de erros materiais. Este objetivo exige metodologias específicas de trabalho, como a análise digital, onde predominam métodos que privilegiam análises de risco e que permitem direcionar os recursos humanos e materiais do auditor para as áreas mais críticas. A análise digital pode ser definida como um conjunto de procedimentos assentes no uso da tecnologia (softwares) para detetar erros, anomalias ou outras incorreções em amostras de registos numéricos, tais como duplicações, campos em branco ou indevidamente preenchidos, frequências anormais de números e quebras de sequências e tendências, entre outras, ou nos próprios padrões de comportamento dos números. Visa essencialmente, a deteção de fraude através da combinação da estatística com a informática. Tendo em conta estes propósitos, o objetivo deste trabalho centra-se em tentar aferir o nível de conhecimento e utilização da análise digital enquanto técnica de auditoria, em Portugal. Para conseguir atingir o objetivo proposto, serão analisados os resultados de um questionário, onde se procurará saber, entre outras coisas, que técnicas e que softwares de análise digital são utilizados para efeitos de auditoria às contas das empresas pelas entidades competentes, caso dos Revisores Oficiais de Contas. Os resultados mostram que embora os ROC tenham já um razoável nível de conhecimento e utilização das técnicas mais básicas de análise digital, e respetivos softwares, ainda há um significativo desconhecimento em relação a técnicas mais sofisticadas e potencialmente mais eficazes na deteção de erros materiais ou fraude, como a lei de Benford.

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Atualmente, com a mudança de paradigma que se verifica no perfil de turista, sendo este cada vez mais informado e exigente no planeamento das suas viagens, cada vez mais as empresas turísticas necessitam de se diferenciar para conseguirem criar vantagem competitiva e manter as suas quotas de mercado. Ora, como solução a esta realidade, o marketing e a promoção turísticas surgem como forma de gestão da experiência do turista na sua viagem para que se garantam a satisfação das suas necessidades e se exceda as suas expetativas. Os destinos turísticos, hoje em dia, também se encontram influenciados pela realidade supracitada e arranjaram formas de se promover e manter competitivos. Assim, surgem os organismos oficiais como elementos com o papel de promover um destino, seja ele um país, região ou até mesmo alguns produtos/segmentos. Desta forma, em Portugal, existe o Turismo de Portugal, I.P. - Autoridade Turística Nacional – com responsabilidades a nível da promoção, valorização e sustentabilidade da atividade turística. Dentro deste, existe a Direção de Apoio à Venda, onde foi realizado o estágio, e com funções principais de coordenar as atividades das Equipas de Turismo no estrangeiro, assistir as agências de promoção estrangeiras na promoção de Portugal, construir e manter uma base de dados do trade internacional atualizada e garantir o apoio à oferta nacional. Com a aposta no apoio ao trade, em detrimento das campanhas de promoção tradicionais, a estratégia do Turismo de Portugal passa a cooperar com operadores turísticos, imprensa internacional e outros canais de distribuição estrangeiros em como vender o destino Portugal aliado a um maior esforço nos meios online. Com base nesta premissa, denotou-se a necessidade de providenciar ao trade internacional um portal onde estes pudessem instruir-se sobre o destino Portugal e as suas regiões, produtos e até mesmo outras informações úteis. Assim, surgiu o projeto VisitPortugal-Trade que se comporta como um complemento ao portal VisitPortugal no seu apoio ao trade. Desta forma, este projeto surge como uma solução de apoio à operação turística organizada, sejam eles pertencentes aos mercados principais emissores de turistas, ou mercados ainda não consolidados, através da formação – através de um curso E-learning – e informação – por via de conteúdo promocional. Paralelamente, a oferta turística nacional, irá beneficiar de um acesso mais facilitado a contactos de operadores estrangeiros, devidamente tipificado, e servindo assim como um forte apoio à internacionalização do seu negócio.

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Muitas referências apontam para as Fusões e Aquisições (F&A) como um dos meios mais privilegiados pelas instituições de crédito para fortalecerem a sua posição competitiva. As análises realizadas até hoje debruçam-se essencialmente sobre a observação das motivações, oportunidades e consequências das F&A, das suas vantagens e desvantagens, bem como encontrar a evidência que favoreça a ligação entre concentração e poder de mercado. O principal objetivo deste trabalho passa por inicialmente contribuir através de uma revisão literária existente, para um conhecimento mais abrangente das causa e efeitos dos processos de F&A, com o enfoque no conhecimento bancário. Esta análise é complementada, numa vertente mais empírica, pela avaliação de uma operação de fusão o Millennium BCP e Banco BPI, seguida de uma análise dos possíveis ganhos e a sua repartição pelas entidades envolvidas e respetivos investidores, das sinergias criadas bem como da forma de pagamento. A metodologia baseia-se nos dois primeiros capítulos, em pesquisa bibliográfica sob a forma de revisão de literatura. No terceiro capítulo, para estimar o valor das empresas, utiliza-se o método de análise dos Fluxos de Caixa Atualizados – nas projeções do cash-flow e no valor residual estimado. É feito um reforço desta avaliação através do Método dos Múltiplos. Por fim, é feita uma breve conclusão em modo discussão, onde são evidenciados os principais efeitos ocorridos com a proposta de fusão, tanto no que respeita as entidades financeiras envolvidas, como os acionistas e os seus gestores. Esta mesma conclusão permite verificar que a fusão seria um caminho estratégico viável para as instituições de crédito envolvidas e acionistas.