2 resultados para Deslocamento em direção aos Polos

em Instituto Politécnico de Leiria


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O estudo teve por objetivo analisar os efeitos induzidos por sessões adicionais de treino de força em adolescentes praticantes de basquetebol. Mais especificamente, pretendeu-se comparar dois programas de treino (um baseado na teoria do treino integrado e outro no treino integrado com um trabalho complementar de treino de força recorrendo ao peso do próprio corpo) ao nível da aptidão física em praticantes de basquetebol sub-14. A amostra foi constituída por 12 jogadores que se voluntariaram para participar no estudo. Após uma avaliação inicial, a amostra foi dividida em 2 grupos homogéneos. Um dos grupos, grupo experimental (GE) realizou 8 semanas de treino integrado, mais um trabalho complementar de treino de força valendo-se do peso do próprio corpo, ao mesmo tempo que o grupo de controlo (GC) apenas realizou o treino integrado. Após 8 semanas houve lugar a nova avaliação (avaliação final). As avaliações foram realizadas sempre no mesmo local, com os mesmos membros da equipa de investigação a proceder às recolhas, e no mesmo período do dia. Após um aquecimento mio-articular de 10 min as avaliações consistiram nos seguintes testes: (i) lançamento da bola medicinal 2kg; (ii) salto vertical com contramovimento sem mobilização dos membros superiores; (iii) com mobilização dos membros superiores; (iv) sprint de 22 m; (v) agilidade sem bola; (vi) e com bola. Os resultados finais indicaram que o GE melhorou significativamente a força nos membros superiores medida através do lançamento da bola medicinal. Tendo-se verificado que a utilização dos 6 exercícios selecionados, através do incremento de volume de duas em duas semanas, promoveu em apenas oito semanas de trabalho, melhorias significativas de desempenho que rondaram os 10% relativamente ao teste inicial. Foi também possível verificar que, ao nível da agilidade com bola, as 8 semanas de aplicação do trabalho complementar não foram suficientes para promover incrementos significativos. No entanto, ao nível da agilidade sem bola, os jogadores do GE conseguiram ver esta capacidade melhorada, demonstrando uma maior facilidade na mudança de direção e deslocamento lateral e a retaguarda em comparação à avaliação inicial. Ao nível da força inferior, verificou-se que fazendo comparação entre os dois momentos de avaliação, ao nível do salto sem uso dos membros superiores, nenhum dos grupos obteve diferenças estatisticamente significativas na melhoria desta componente, nos dois momentos. Já quando foi permitido o uso dos membros superiores para balancear o corpo, foram observadas melhorias de rendimento no GE. Ao nível da velocidade, por se tratar de velocidade pura, i.e. todos os esforços foram abaixo dos 5s na totalidade dos jogadores, além disso foi possível verificar que, as oito semanas de aplicação do trabalho complementar, não foram suficientes para promover diferenças significativas em ambos os grupos nos dois momentos. Assim, as diferenças obtidas entre os grupos reforçam a importância que um trabalho de força complementar tem para praticantes de basquetebol adolescentes. Pelo que, os treinadores desta faixa etária deverão procurar incluir trabalho multifuncional na prescrição de treino, de forma a visar uma aptidão física adequada para a prática da modalidade.

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Atualmente, com a mudança de paradigma que se verifica no perfil de turista, sendo este cada vez mais informado e exigente no planeamento das suas viagens, cada vez mais as empresas turísticas necessitam de se diferenciar para conseguirem criar vantagem competitiva e manter as suas quotas de mercado. Ora, como solução a esta realidade, o marketing e a promoção turísticas surgem como forma de gestão da experiência do turista na sua viagem para que se garantam a satisfação das suas necessidades e se exceda as suas expetativas. Os destinos turísticos, hoje em dia, também se encontram influenciados pela realidade supracitada e arranjaram formas de se promover e manter competitivos. Assim, surgem os organismos oficiais como elementos com o papel de promover um destino, seja ele um país, região ou até mesmo alguns produtos/segmentos. Desta forma, em Portugal, existe o Turismo de Portugal, I.P. - Autoridade Turística Nacional – com responsabilidades a nível da promoção, valorização e sustentabilidade da atividade turística. Dentro deste, existe a Direção de Apoio à Venda, onde foi realizado o estágio, e com funções principais de coordenar as atividades das Equipas de Turismo no estrangeiro, assistir as agências de promoção estrangeiras na promoção de Portugal, construir e manter uma base de dados do trade internacional atualizada e garantir o apoio à oferta nacional. Com a aposta no apoio ao trade, em detrimento das campanhas de promoção tradicionais, a estratégia do Turismo de Portugal passa a cooperar com operadores turísticos, imprensa internacional e outros canais de distribuição estrangeiros em como vender o destino Portugal aliado a um maior esforço nos meios online. Com base nesta premissa, denotou-se a necessidade de providenciar ao trade internacional um portal onde estes pudessem instruir-se sobre o destino Portugal e as suas regiões, produtos e até mesmo outras informações úteis. Assim, surgiu o projeto VisitPortugal-Trade que se comporta como um complemento ao portal VisitPortugal no seu apoio ao trade. Desta forma, este projeto surge como uma solução de apoio à operação turística organizada, sejam eles pertencentes aos mercados principais emissores de turistas, ou mercados ainda não consolidados, através da formação – através de um curso E-learning – e informação – por via de conteúdo promocional. Paralelamente, a oferta turística nacional, irá beneficiar de um acesso mais facilitado a contactos de operadores estrangeiros, devidamente tipificado, e servindo assim como um forte apoio à internacionalização do seu negócio.