10 resultados para Desenvolvimento e aprendizagem

em Instituto Politécnico de Leiria


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O presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, estando organizado em duas dimensões, a primeira referente à dimensão reflexiva e a segunda à dimensão investigativa. A primeira dimensão, a reflexiva, consiste na apresentação do percurso que realizei ao longo do Mestrado partindo das minhas expectativas antes das práticas pedagógicas, dos momentos de planificação, intervenção e reflexão/avaliação, das minhas dificuldades, e ainda das aprendizagens realizadas, procurando sempre estabelecer uma ponte com o meu desempenho profissional. Já a segunda dimensão, a investigativa, consiste na partilha do estudo realizado com um grupo de crianças de jardim-de-infância, onde se pretende compreender o contributo da participação das crianças na dinamização do espaço “canto da leitura” nas interações entre pares aí desenvolvidas. Trata-se de um estudo qualitativo em que se pretende compreender que tipo de interações eram desenvolvidas no “canto da leitura” antes e depois de implementar as propostas educativas sugeridas pelas crianças e dinamizadoras do espaço. Os resultados obtidos evidenciam a importância de uma participação e postura ativas da criança na atribuição de sentido e significado às interações entre pares, reforçando-se o papel da pedagogia em participação no processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças.

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É amplamente aceite que a produtividade do Homem na execução de tarefas repetitivas aumenta à medida que as mesmas vão sendo efetuadas sucessivamente. Daqui se depreende o porquê de ser muito comum ouvir-se a célebre expressão de que “é a prática que leva à perfeição”. Na gestão de projetos, é costume fazer-se a alusão a esta convicção natural designando-a por efeito de aprendizagem. Reconhecendo a sua importância, esta dissertação terá como questão central o problema da gestão de projetos repetitivos, num contexto em que a possibilidade dos mesmos serem executados em paralelo coexiste com a possibilidade de colher os benefícios resultantes do efeito de aprendizagem. De facto, entrar em linha de conta com o fator aprendizagem poderá contribuir decisivamente para melhorar as estimativas de duração e custo inerentes à execução de vários projetos repetitivos sucessivamente, beneficiando a precisão dos processos de orçamentação e calendarização e, em última instância, promovendo a competitividade negocial das empresas junto dos seus parceiros de negócio/clientes. Este último aspeto torna-se essencial seja qual for a estratégia de negócio que a empresa prossiga. Sendo claro o interesse deste tema, para concretizar o objetivo desta investigação, foi utilizado um novo modelo de programação matemática multiobjetivo, desenvolvido por Gomes da Silva & Carreira (2016), que considera explicitamente a possibilidade de analisar os trade-offs estratégicos entre tempo, custo e qualidade, incidindo simultaneamente sobre o efeito de aprendizagem. Neste modelo, o gestor de projetos terá de determinar o número de equipas que irá executar cada atividade dos vários projetos repetitivos. Esta decisão implica, naturalmente, consequências diretas nas três dimensões referidas anteriormente e é da sua interação tipicamente conflituante que advém a complexidade deste problema. Devido à complexidade do modelo, foram desenvolvidas e aplicadas quatro heurísticas que têm por base algumas regras de prioridade, através das quais se pretendeu gerar aproximações à fronteira de Pareto do problema. As heurísticas foram posteriormente implementadas em dois exemplos específicos, de modo a ilustrar a sua aplicação, e foi possível verificar a sua relevância e capacidade para gerarem uma boa aproximação da fronteira de Pareto. Assim sendo, é necessária investigação adicional, no sentido de averiguar se os resultados aqui alcançados se mantêm válidos para outro tipo de redes e parâmetros.

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No âmbito da didática da Matemática, e seguindo as tendências do paradigma de professor investigador, decidi debruçar-me sobre a introdução da aprendizagem da multiplicação em alunos de 2.º ano de escolaridade, aplicando um conjunto de tarefas que visam o desenvolvimento do conceito de multiplicação nos sentidos aditivo e combinatório e a aplicação das propriedades da multiplicação. Foram analisadas as interações e principalmente as estratégias utilizadas pelos alunos perante tarefas propostas, que na sua maioria abordavam contextos que lhes eram familiares. Pretendeu-se que os alunos desenvolvessem o conceito de multiplicação de forma gradual e natural. Para o desenvolvimento deste estudo, que se configura como uma investigação sobre a minha prática, foi utilizada uma metodologia qualitativa de cariz exploratório, descritivo e interpretativo. Foi possível verificar que os alunos encararam as tarefas e a operação, nelas, desenvolvida com agrado e motivação. Os resultados deste estudo indicam que os alunos compreenderam os conceitos da multiplicação explorados ao longo da cadeia de tarefas aplicada e foram evoluindo favoravelmente as suas estratégias multiplicativas. A partilha de estratégias nas discussões coletivas permitiu-nos uma melhor perceção das ideias dos alunos bem como das suas dúvidas/dificuldades o que fez surgir novas estratégias e com certeza enriqueceu o conhecimento dos alunos e o meu como professora. Este estudo reafirma a importância da reflexão contínua por parte dos docentes perante o desenvolvimento dos conhecimentos dos alunos e das suas próprias práticas.

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Este trabalho retrata um estudo caso desenvolvido com um grupo de oito professores e 13 educadores de infância do agrupamento de escolas Henrique Sommer de Maceira. Neste pressuposto, o estudo caso que se apresenta visa compreender qual a perceção dos professores e educadores de infância sobre a importância da literatura para a infância (os contos) como prática educativa com vista ao desenvolvimento de competências socioemocionais e cognitivas das crianças que frequentam o jardim-deinfância e primeiro ciclo (3 aos 10 anos). Pretende-se, igualmente, conhecer como os educadores percecionam o papel da literatura para a infância no desenvolvimento de sentimentos, emoções, e problematizam o seu papel para o desenvolvimento de um conjunto de capacidades que permitem potenciar a educação emocional ao mesmo tempo que facilitam o desempenho académico. O acompanhamento da criança, por um adulto na primeira década de vida, assente numa relação afetiva de amor e confiança, é fundamental para que esta adquira conhecimentos e se desenvolva emocionalmente. Neste processo de promoção do desenvolvimento emocional, o educador marca um ponto de equilíbrio entre meio interno e os desafios externos. Os dados recolhidos, através de inquérito, por questionário, confirmam a importância de educadores e professores em explorarem as potencialidades da literatura para a infância, em contexto de sala de aula, assumindo-se como participantes da construção da aprendizagem das emoções e do desenvolvimento emocional das crianças. Especificamente, os professores reconhecem que o uso desta estratégia pedagógica tem como objetivo dar cumprimento ao plano curricular, responder de forma eficaz à heterogeneidade dos alunos, desenvolver e despertar para os valores e emoções, no respeito pela diferença e para o desenvolvimento de competências cognitivas.

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A questão formulada à qual procuro responder é “Qual o contributo da expressão dramática para o desenvolvimento de competências relacionais dos alunos, no decorrer do trabalho de grupo?” Este Relatório de mestrado é constituído por duas partes, sendo que a primeira se refere à dimensão reflexiva da minha prática pedagógica em contexto de creche, jardim-de-infância e 1º ciclo do Ensino Básico, com turmas de 2º e 4º ano de escolaridade. Na segunda parte, apresenta-se a componente investigativa, no seu enquadramento teórico, metodologia de investigação, apresentação e discussão de resultados e Conclusões. O presente estudo de investigação foi realizado durante o ano letivo 2013/2014, no início da Prática Pedagógica II em 1º Ciclo do Ensino Básico, com uma turma de 4º ano de escolaridade. Nele tentei perceber como através da expressão dramática podemos contribuir para a estimulação e motivação na aprendizagem, através da cooperação, interação e desenvolvimento social dos participantes no trabalho de grupo. Neste sentido assumi o papel de professora investigadora e ao longo de quatro intervenções foram sendo implementadas diversas experiências com jogos exploratórios e dramáticos, as quais fui observando, analisando e recolhendo dados de forma a conseguir realizar esta investigação. Os resultados evidenciam que a expressão dramática estimula e auxilia o desenvolvimento das competências sociais (cooperação e de interação) na criança, no decorrer do grupo de trabalho.

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O presente relatório de mestrado tem como objetivo relatar um percurso, cujas dificuldades foram palco desta caminhada e a aprendizagem a cena constante que ficará marcada. A estrutura do relatório está organizada segundo duas dimensões. (1) A dimensão reflexiva abarca todo o percurso ao longo destes três semestres, isto é, diz respeito a uma reflexão crítica aprofundada das aprendizagens realizadas e de todas as experiências vividas ao longo da Prática Pedagógica. (2) A dimensão investigativa diz respeita a um estudo qualitativo realizado com uma turma de 4.º ano do 1.º ciclo do ensino básico. Este estudo incide na área da matemática centrando-se na importância da resolução de problemas, um dos objetivos presente no programa de matemática para o ensino básico (2013), bem como, uma das capacidades transversais que o programa de matemática (2007) salientava. O objetivo da investigação centra-se na análise de uma rotina realizada pela professora cooperante com a sua turma, o “Problema da Semana”, com o intuito de perceber a sua relevância no desenvolvimento da capacidade de utilização de estratégias de resolução de problemas. Deste modo, a comunicação matemática torna-se também um foco de investigação pois, desta rotina faz parte a apresentação oral das estratégias desenvolvidas. Esta investigação teve como método de recolha de dados a observação e como técnicas, o registo em formato de vídeo. Para uma análise cuidada, a investigadora fez uma primeira triagem dos dados recolhidos através dos vídeos, organizando esses dados numa tabela para, posteriormente, cruzar com as resoluções escritas. Os resultados mais salientes do estudo revelam a pertinência da realização desta rotina no 1.º ciclo do ensino básico, pois mostram que os alunos desenvolvem bastante a capacidade de definição de estratégias de resolução de problemas, bem como melhoram a comunicação matemática.

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O presente relatório refere-se à prática de ensino supervisionado no âmbito do mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º CEB. Está dividido em duas partes: a dimensão reflexiva, onde falo das experiências mais significativas vividas em cada contexto da prática pedagógica, bem como realizo uma reflexão sobre o perfil do professor reflexivo e investigativo. A segunda parte, refere-se à dimensão investigativa, estando subdividida em quatro capítulo. Ao longo da dimensão reflexiva abordo quatro tópicos que são transversais a todos os contextos onde realizei as práticas pedagógicas: a elaboração das planificações, a construção dos materiais, a gestão do grupo e a implementação das tarefas. A segunda parte deste relatório, corresponde à dimensão investigativa, e foi desenvolvida a partir da seguinte pergunta de partida: “Qual o contributo da matemática no desenvolvimento da capacidade de trabalhar cooperativamente?”. Definiram-se então os objetivos de investigação e fundamentou-se teoricamente o trabalho realizado e as opções metodológicas. Esta fundamentação assentou em quatro pilares chave: o papel da matemática no 1º CEB; a comunicação matemática e as interações; a aprendizagem cooperativa em contexto educativo e por último, a aprendizagem cooperativa em matemática. A metodologia utilizada foi de carater qualitativo, desenvolvendo-se um estudo descritivo e interpretativo. Este consistiu na proposta de um conjunto de tarefas matemáticas a serem desenvolvidas através do trabalho cooperativo, numa turma de alunos do 4º ano de escolaridade. Os principais resultados obtidos mostram que as aulas de matemática podem ser o motor impulsionador do desenvolvimento da capacidade para trabalhar cooperativamente, despertando o sentido de interdependência, de colaboração e interajuda entre os alunos.

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O presente relatório é integrado por duas partes, uma referente à componente reflexiva e outra à componente investigativa. A primeira agrega a dimensão reflexiva das Práticas Pedagógicas realizadas em quatro contextos distintos relativos à Educação de Infância e ao 1.º Ciclo do Ensino Básico. A segunda parte apresenta a investigação realizada num destes contextos. A reflexão contempla os aspetos que ocorreram nas Práticas Pedagógicas e que foram relevantes para a formação e desenvolvimento profissional – as aprendizagens construídas, as dúvidas e questões, as dificuldades sentidas e ultrapassadas. Já na segunda parte é exposta a investigação desenvolvida. Esta é apresentada através de vários capítulos, desde o enquadramento teórico à apresentação e discussão de resultados. A segunda parte apresenta a investigação realizada, tendo esta incidido sobre a diversidade cultural que caracterizava um grupo de alunos do 2.º ano de escolaridade. O estudo seguiu a metodologia de investigação-ação e procurou responder à questão “De que forma a incursão e a abordagem à cultura de um país promove as aprendizagens dos alunos do 2.º ano de escolaridade?”. O processo de investigação incluiu a realização de seis experiências de aprendizagem que envolviam a abordagem a aspetos que caracterizam a cultura do Uzbequistão, uma das presentes na turma de alunos. Os dados recolhidos e tratados, relativos à avaliação das aprendizagens, mostraram que a incursão numa cultura, em justaposição à cultura dominante, pode promover as aprendizagens do currículo formal, para além de concretizar princípios de educação intercultural.