4 resultados para Delphi

em Instituto Politécnico de Leiria


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Introdução: Os core sets são desenvolvidos com o objetivo de identificar e agrupar categorias da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) e que caraterizam os principais problemas de funcionalidade dos indivíduos com uma condição clinica específica. Ao simplificar o número de categorias da CIF, facilita-se a sua aplicação na prática clínica. Objetivos: O comprehensive core set da CIF para a Diabetes Mellitus (DM) representa o conjunto típico de problemas de funcionalidade em utentes com DM. O objetivo deste estudo visa a exploração da validade do conteúdo deste core set e identificar os problemas mais comuns de utentes com DM a partir da perspetiva do fisioterapeuta através da utilização da CIF. Metodologia: Foi realizado um estudo qualitativo, com fisioterapeutas com experiência no tratamento de utentes com DM. Os dados foram recolhidos segundo o método de Delphi, através da realização de três questionários. As respostas foram analisadas por dois investigadores que procederam ao linking para as categorias da CIF. O grau de concordância foi efetuado utilizando a estatística de kappa. Resultados: Sete fisioterapeutas de 5 centros de saúde da região centro de Portugal foram questionados na primeira e segunda ronda; seis completaram a terceira ronda. Os fisioterapeutas chegaram ao consenso sobre o total de 26 categorias da CIF, sendo que 19 correspondem às categorias presentes no core set e 7 às não incluídas no core set da CIF para a DM. Seis componentes foram identificados como fatores pessoais. Conclusões: As categorias presentes no comprehensive core set da CIF para a DM pela perspetiva dos fisioterapeutas foram apoiadas. Contudo, algumas categorias adicionais foram propostas para inclusão no comprehensive core set da CIF para a DM.

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Enquadramento: O presente projeto de investigação surge num contexto onde as tecnologias estão cada vez mais enraizadas nas sociedades e onde a web se tornou no canal preferido de distribuição para uma boa parte das Organizações de Gestão de Destinos (OGDs) e dos consumidores finais (Butler, 2002; Gretzel, Yuan, & Fesenmaier, 2000; Kramer, Modsching, ten Hagen, & Gretzel, 2007). As novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) afiguram-se, assim, como uma das áreas mais críticas para o sucesso do turismo, no presente e no futuro, sendo vitais para a forma como se promovem os destinos turísticos (Machado & Almeida, 2010). Descrição: Pretende-se apresentar uma proposta extensiva de desenvolvimento de um Sistema de Gestão de Destinos (SGD), de âmbito regional, devidamente orçada e economicamente viável, para ajudar as OGDs na gestão, promoção e distribuição holística do destino turístico Portugal. Objetivos: Desenvolvimento sustentável e integrado dos destinos turísticos portugueses, a nível regional; aposta nos canais digitais como forma de adaptação às novas tendências de mercado no setor do turismo; envolvimento de todos os stakeholders no projeto (entidades públicas e privadas), por forma a aumentar os índices de coesão nos destinos turísticos; satisfação das necessidades de planeamento e de reserva dos potenciais turistas/visitantes; e incremento da qualidade geral da experiência turística no destino Portugal. Investigação Empírica: Parte 1 – Realização de um estudo Delphi, com a participação de um painel de 12 especialistas nas áreas do turismo e das TICs, para aferição e hierarquização das principais barreiras à adoção de SGDs; Parte 2 – Estudo avaliativo da eficácia dos websites oficiais das 5 Entidades Regionais de Turismo (ERTs) portuguesas, por intermédio do modelo adaptado de ICTRT (na versão de Charoula et al., 2014), aplicado por um avaliador externo recrutado para o efeito. Resultados e Conclusões: Identificaram-se e hierarquizaram-se 55 barreiras à adoção de SGDs, para a realidade portuguesa; apresentaram-se e escrutinaram-se os índices de eficácia dos websites oficiais das 5 ERTs em Portugal; e apresentou-se uma proposta de desenvolvimento de um SGD devidamente orçada e economicamente viável. No final, discutiram-se os principais resultados, teceram-se considerações gerais sobre o projeto e enunciaram-se as principais limitações e possíveis futuras linhas de investigação.

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O traumatismo crânio-encefálico é reconhecido como um sério problema de saúde pública com importante impacto económico e social. A realização de um protocolo de intervenção de enfermagem ao doente com traumatismo crânio-encefálico surgiu da necessidade em uniformizar um conjunto de intervenções de enfermagem para uma actuação rápida e eficaz ao doente com traumatismo crânio-encefálico em sala de emergência, baseado nas recomendações do Advanced Trauma Life Support do American College of Surgeons e do Trauma Nursing Core Course da Emergency Nurses Association. A técnica Delphi foi utilizada na metodologia deste estudo através da aplicação de questionários a um grupo de peritos (painel Delphi) na área do trauma, que avaliaram a pertinência e compreensibilidade das intervenções de enfermagem elaboradas. Os resultados evidenciaram um consenso entre os peritos relativamente às intervenções de enfermagem apresentadas. Este estudo, permitiu que se construísse um protocolo com intervenções de enfermagem válidas e consensuais entre peritos, para uma abordagem adequada ao doente com traumatismo crânio-encefálico em sala de emergência.

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Introdução: A elaboração de registos de enfermagem na Sala de Emergência constitui um desafio, havendo necessidade de documentar a avaliação inicial, as intervenções de enfermagem e a evolução do estado do doente. Metodologia: Os principais objectivos deste estudo descritivo foram: construir uma checklist de avaliação primária na Sala de Emergência, a First-Check; validar o seu conteúdo através de um painel Delphi e avaliar, na perspectiva dos enfermeiros, a usabilidade e utilidade da First-Check. Foi assim criada uma checklist de avaliação primária do doente na Sala de Emergência, a First-Check, baseada no ABCDE, como método facilitador dos registos de enfermagem, mas também da avaliação do doente e das próprias intervenções de enfermagem. A amostra foram 20 enfermeiros peritos em urgência e emergência e 35 enfermeiros que exerciam funções num serviço de urgência.Resultados: Inicialmente foi criado um painel de Delphi com um grupo de 20 peritos que num total de duas rondas procedeu à validação dos conteúdos da checklist. Posteriormente foi aplicado um questionário a uma amostra de 35 enfermeiros para estudar o instrumento quanto à sua usabilidade e utilidade. Estes participantes estão descontentes quanto ao modelo de registos de enfermagem actual e confirmam a usabilidade e utilidade da First-Check. Na sua opinião a First-Check vai promover o grau de satisfação dos enfermeiros quanto aos registos na Sala de Emergência, trazendo vantagens em relação ao modelo anterior e facilitando os registos de enfermagem. A First-Check é util para a avaliação primária do doente na Sala de Emergência, para a promoção da continuidade de cuidados, para melhorar a comunicação com a equipa multidisciplinar e para facilitar as intervenções de enfermagem ao doente na Sala de Emergência. Conclusão: A First-Check é válida e útil para a avaliação primária do doente na Sala de Emergência promovendo a qualidade dos cuidados prestados ao doente.