2 resultados para Corpo - influência da mídia
em Instituto Politécnico de Leiria
Resumo:
No atual contexto de mudança e incerteza no qual vivem as empresas, torna-se fundamental para a continuidade e sucesso do seu negócio, a adoção de estratégias diferenciadoras que permitam aos clientes a perceção de um valor superior dos seus produtos e serviços. O presente trabalho relata as atividades desenvolvidas no âmbito do estágio curricular realizado numa pequena e média empresa de cariz familiar, a Vipex-Comércio e Industria de Plásticos S.A. O estágio foi desenvolvido na área de marketing, tendo sido exercidas atividades de comunicação, sobretudo externa, captação de novos clientes (prospeção) e a aplicação de elementos de marketing sensorial. Numa primeira fase deste relatório é feita a apresentação da empresa Vipex-Comércio e Industria de Plásticos S.A., entidade onde se realizou o estágio curricular, e descritas as principais funções e tarefas desempenhadas ao longo de 8 meses. Numa segunda fase, é realizada uma abordagem teórica sobre a comunicação, prospeção de clientes e marketing sensorial. A literatura enumera os múltiplos benefícios agregados à prospeção e fidelização de clientes. Adicionalmente, é enfatizado que o papel das experiências sensoriais é um novo fator a ter em conta na captação e fidelização dos clientes.
Resumo:
Vários estudos revelam que fatores relacionadas com o estilo de vida, como os hábitos alimentares inadequadas e o sedentarismo, contribuem para o aumento de número de casos da obesidade infanto-juvenil. O tema em estudo nesta investigação são os hábitos alimentares dos jovens portugueses associadas à influência que os media e redes sociais poderão ter. Estes são o segmento da população mais suscetível de não ter um comportamento alimentar correto. A importância de perceber de que forma os seus hábitos alimentares podem ser alterados e/ou influenciados pelos media e redes sociais, deriva da existência de poucos estudos que aprofundam esta temática. Assim, os objetivos desta dissertação consiste em compreender os hábitos dos adolescentes e relacioná-los com as campanhas de marketing efetuadas pelas empresas alimentares utilizando como veículo os media e redes sociais. Desta forma, participaram neste estudo 246 estudantes do 7º ano ao 12º ano de escolaridade de duas escolas, Agrupamento Vertical de Escolas de Peniche e Agrupamento da Escola D. Luís Ataíde, no Cacém. A investigação consistiu na aplicação de um questionário (com caráter confidencial), que permitiu conhecer os hábitos alimentares dos adolescentes, calcular o IMC e percecionar o conhecimento que os jovens têm do seu corpo, bem como do que é ou não saudável. A caracterização resultante proporcionou assim inormação atual, permitindo avaliar de que forma os media e as redes sociais influenciam a alimentação destes jovens. Os resultados globais revelaram que a amostra é maioritariamente constituída por adolescentes do género feminino (53,%). Notar que na sua maioria, os pais têm um nível de escolaridade de ensino básico (44,3%). Em termos de comportamentos alimentares, os hábitos detetados apontam para uma alimentação rica em gorduras e açúcar. Em termos de atividade física, apenas metade dos inquiridos afirma realizar desporto com alguma regularidade. Verificou-se ainda que os jovens em estudo passam cerca de 2 a 4 horas na internet, e cerca de 3 horas a ver televisão, confirmando hábitos de sedentarismo. A maioria dos adolescentes refere fazer as três refeições principais (pequeno almoço, almoço e jantar), mas uma grande parte continua sem o hábito de merendar entre as refeições, prolongando assim os períodos de jejum para além do aconselhado.Os resultados obtidos nesta investigação tornam-se relevantes e reveladores, dado que permitem compreender (ainda que empiricamente) como os media e redes sociais facilitam a acessibilidade do conhecimento sobre produtos alimentares, pouco sadáveis, mas apelativos o suficiente para impulsionar o consumo imediato desses ou outros produtos similares. Cientes da dificuldade que pode haver, estamos em crer que deveriam ser tomadas medidas preventivas relativas aos comportamentos alimentares, as quais deveriam ser integradas no plano de atividades das escolas e ações de sensibilização. Para além disso, estas deveriam incidir junto dos pais e empresas do setor alimentar, uma vez que os seus papéis perante os adolescentes assumem uma preponderância vital para o bem estar dos nossos adolescentes.