2 resultados para Contos angolanos

em Instituto Politécnico de Leiria


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Este trabalho retrata um estudo caso desenvolvido com um grupo de oito professores e 13 educadores de infância do agrupamento de escolas Henrique Sommer de Maceira. Neste pressuposto, o estudo caso que se apresenta visa compreender qual a perceção dos professores e educadores de infância sobre a importância da literatura para a infância (os contos) como prática educativa com vista ao desenvolvimento de competências socioemocionais e cognitivas das crianças que frequentam o jardim-deinfância e primeiro ciclo (3 aos 10 anos). Pretende-se, igualmente, conhecer como os educadores percecionam o papel da literatura para a infância no desenvolvimento de sentimentos, emoções, e problematizam o seu papel para o desenvolvimento de um conjunto de capacidades que permitem potenciar a educação emocional ao mesmo tempo que facilitam o desempenho académico. O acompanhamento da criança, por um adulto na primeira década de vida, assente numa relação afetiva de amor e confiança, é fundamental para que esta adquira conhecimentos e se desenvolva emocionalmente. Neste processo de promoção do desenvolvimento emocional, o educador marca um ponto de equilíbrio entre meio interno e os desafios externos. Os dados recolhidos, através de inquérito, por questionário, confirmam a importância de educadores e professores em explorarem as potencialidades da literatura para a infância, em contexto de sala de aula, assumindo-se como participantes da construção da aprendizagem das emoções e do desenvolvimento emocional das crianças. Especificamente, os professores reconhecem que o uso desta estratégia pedagógica tem como objetivo dar cumprimento ao plano curricular, responder de forma eficaz à heterogeneidade dos alunos, desenvolver e despertar para os valores e emoções, no respeito pela diferença e para o desenvolvimento de competências cognitivas.

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Face às alterações demográficas, o aumento da longevidade e o aumento da população idosa são uma realidade incontestável, assim é importante que a sociedade seja detentora de conhecimentos face aos idosos e ao envelhecimento, nomeadamente os profissionais de saúde para que possam desenvolver a sua prática clínica respeitando e potenciando o processo de envelhecimento. No intuito de conhecer as perceções dos estudantes de fisioterapia angolanos e portugueses face aos idosos e ao envelhecimento, delineou-se um estudo, exploratório e descritivo, com uma abordagem predominantemente quantitativa na recolha e tratamento de dados, utilizando um questionário online. A amostra do estudo é composta por 46 estudantes de fisioterapia, 23 angolanos e 23 portugueses. Os resultados revelam que não existem diferenças significativas entre as perceções dos estudantes de fisioterapia angolanos e portugueses face aos idosos e ao envelhecimento. Os inquiridos apresentam uma atitude predominantemente positiva face ao envelhecimento, considerando-o como um processo multidimensional e multidirecional, que deve ser preparado e pensado ao longo da vida, na lógica do envelhecimento ativo.