2 resultados para Avaliação e Controle de Qualidade de Alimentos

em Instituto Politécnico de Leiria


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As zonas costeiras são das mais preciosas regalias de Portugal, pois dão ao seu país inúmeras vantagens que, conjugando com o seu clima, possibilita o seu aproveitamento para os mais diversos tipos de atividades, turísticas, económicas, sociais, culturais e ambientais. Por todos esses motivos, é necessário que a gestão destes espaços seja eficazmente aplicada, para que a sua sustentabilidade seja garantida, preservando ao mesmo tempo toda a sua natureza para as gerações vindouras. O crescimento do turismo a nível mundial leva a que seja necessária uma consciencialização para a importância da preservação desses espaços, porém são as leis que regulam os limites de utilização e formas de preservação dos mesmos. Com a aposta de Portugal no turismo e com a inclusão do produto Sol e Mar no Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), como um dos 10 principais produtos estratégicos para o desenvolvimento do Turismo de Portugal, o tema escolhido para a presente dissertação assume-se como potencialmente interessante para o país pois, com ele, passamos a perceber melhor o potencial, não só da zona costeira do Município de Grândola, como também de toda a costa portuguesa. Os objetivos centrais deste estudo, baseiam-se na recolha de informação sobre as praias do Município de Grândola para que, no final, sejam caracterizadas, demonstrando a sua importância económica e turística para a região. Com a recolha de dados, realizada através da aplicação de um questionário aos utilizadores destas praias, procurou-se determinar o perfil do utilizador destas e compreender as suas motivações. Também se procurou entender qual a necessidade do utilizador aquando da sua presença nestes espaços, para a prática das atividades que elege, entendendo ao mesmo tempo qual a sua sensibilização perante outras pessoas que pratiquem outras atividades, é um dos objetivos propostos. Desta forma, procura-se perceber, qual a distância ideal para separar a prática de diferentes atividades e, também, entender se existe necessidade de criar separações físicas para delinear diferentes espaços para cada tipo de atividade.

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Frutas e vegetais frescos, embora sejam essenciais para uma dieta equilibrada e nutritiva, estão frequentemente associados a surtos de origem alimentar, pois este tipo de produto é muitas vezes consumidos cru, sem qualquer processamento térmico que elimine ou reduza para níveis aceitáveis a carga microbiana patogénica. Desta forma, e para que o consumo deste tipo de produtos continue a aumentar, torna-se importante aumentar o controlo em termos de segurança alimentar em todas as fases de produção. O presente trabalho de investigação teve por objetivos estudar a ocorrência de cinco microrganismos patogénicos: Salmonella sp.; Escherichia coli; Staplylococcus aureus; Listeria monocytogenes; HAV (vírus da Hepatite A), em framboesas e alface à venda no mercado português, otimizando uma técnica simples e rápida para deteção desses microrganismos nesses produtos. Também neste trabalho foi feito um estudo sobre os hábitos de consumo de produtos minimamente processados, framboesas e alface através de um inquérito por questionário. A escolha dos produtos e microrganismos a pesquisar teve por base um levantamento de quais as contaminações e os hortofrutícolas mais afetados nos últimos anos. A investigação iniciou-se com a pesquisa do HAV em framboesas e alface, onde após uma revisão bibliográfica, foram testados quatro protocolos distintos. No entanto devido à complexidade das técnicas para pesquisa de vírus em alimentos, à falta de meios e controlos para o desenvolvimento das respetivas técnicas, este objetivo foi abandonado. Numa segunda fase foi otimizado um método de deteção (PCR) para pesquisa das bactérias patogénicas, igualmente em framboesas e alface. Após otimização das condições de PCR, foram testados dois métodos de preparação da amostra: um com um passo de rebentamento de células baseado na fervura; e outro onde apenas se recolheu algum volume de cultura de pré-enriquecimento, tendo-se usado a mesma diretamente para a reação de PCR. Concluiu-se que apenas o primeiro método é eficiente, mas apenas para bactérias Gram-negativas (Salmonella sp. e E. coli) uma vez que estas possuem uma parede celular fina, capaz de ser destruída pela fervura, ao contrário das Gram-positivas (S. aureus e L. monocytogenes). Das amostras de framboesas e alface à venda no mercado português analisadas, concluiu-se que, apesar do método ainda necessitar de alguns ajustes, apenas a amostra de alface fresca parece não apresentar qualquer contaminação com Salmonella sp. e E. coli. Para S. aureus e L. monocytogenes não foi possível obter conclusões definitivas quanto à sua presença nas amostras analisadas, já que vários testes de confirmação deverão ser repetidos. Relativamente aos resultados obtidos acerca do inquérito de consumo, tem-se que dos 186 inquiridos, a grande maioria consome produtos hortofrutícolas minimamente processados 1-3 vezes/semana, tendo, a grande maioria, o hábito de os lavar com água antes do seu consumo, prática esta que é aconselhada. Quanto ao consumo de alface, a frequência aumenta para 3-5 vezes/semana, sendo esta adquirida maioritariamente inteira fresca e em superfícies comerciais. Por fim o consumo de framboesas ainda é escasso, pois a grande maioria dos inquiridos alega consumir este produto esporadicamente, sendo estas adquiridas embaladas inteiras frescas em superfícies comerciais.