2 resultados para Auto estima

em Instituto Politécnico de Leiria


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A dissertação que aqui se apresenta, de cariz qualitativo, procura perceber quais os contributos que as atividades de animação sociocultural desempenham para os idosos de Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) da Santa Casa da Misericórdia de Pombal (SCMP), uma resposta social que oferece, apenas, serviços de higiene habitacional e pessoal, alimentação, tratamento de roupas e cuidados de saúde aos seus utentes. Animação Sociocultural na terceira idade surge como resposta à diminuição da sua atividade e das suas relações sociais. É considerada um fator determinante para a qualidade de vida das pessoas preservando a sua autonomia e podendo contribuir para um envelhecimento mais ativo e participativo. O método usado foi a investigação ação, com 13 utentes do serviço de apoio domiciliário, desenvolvendo-se um conjunto de atividades, previamente escolhidas por eles, como a expressão plástica, tertúlias, ginástica, caminhadas, manicure, jogos de cartas, leitura de jornais e a comemoração do aniversário. As técnicas que nos permitiram proceder à recolha de dados foram a pesquisa documental, a entrevista estruturada e a observação direta com recurso ao diário de campo. A pesquisa desenvolvida evidenciou que os utentes mostram maior interesse em desenvolver atividades que envolvam o diálogo, sobre assuntos do quotidiano pessoal e da atualidade portuguesa, e a atividade física. Percebeu-se que as atividades de animação socioculturais desenvolvidas trouxeram contributos a nível da mobilidade, das relações pessoais, da auto estima, da motricidade fina, entre outras. De futuro consideramos que as atividades de animação sociocultural devem ser um serviço a incluir na resposta social do serviço de apoio domiciliário.

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Através da prática de dança poderão ocorrer melhorias em aspetos motores, aumento da auto estima, bem como, da independência funcional e relação a nível social. A dança pode ter influência física e intelectual nos indivíduos com Síndrome de Down e a dança pode ser um facilitador de desenvolvimento que ajuda a melhorar a qualidade de vida de um individuo com deficiência e a ultrapassar as limitações inerentes à problemática. O presente estudo teve como objetivo central perceber quais são os benefícios e qual a importância que a dança tem, especificamente, ao nível do desenvolvimento integral de um individuo com Síndrome de Down. É um estudo de caso, cuja unidade de análise recai sobre uma amostra única, um sujeito do sexo feminino com dezoito anos de idade, com Síndrome de Down que frequenta um centro atividades ocupacionais de uma instituição pública de educação especial. De forma a garantir a fiabilidade das interpretações do investigador e consequentemente que o estudo pudesse contribuir para o aumento de reflexões sobre o tema, optou-se por utilizar diversas fontes de dados, gerando-se condições para a sua triangulação. Realizou-se a entrevista semiestruturada ao sujeito com Síndrome de Down, aplicou-se o inquérito por questionário a dez técnicos da Instituição, à professora de dança e aos pais do sujeito e recorreu-se à análise de documentos. Conclui-se que a dança trouxe benefícios ao nível do desenvolvimento integral do individuo com Síndrome de Down. Os benefícios evidenciados pelo indivíduo prendem-se com o domínio emocional (calma, segurança, prazer e descoberta). Os pais evidenciam o domínio afetivo (expressão, controlo de impulsividade e a afectividade positiva), a professora de dança e os técnicos evidenciam o domínio social (companheirismo, da integração social e relação interpessoal) e o domínio emocional (bem-estar, efetividade positiva e a espontaneidade), como os mais trabalhados ao nível do seu desenvolvimento integral. Todos os intervenientes do estudo evidenciaram que a dança contribuiu para a melhoria de qualidade de vida do indivíduo praticante, do seu bem estar e promoveu a sua inclusão na Instituição.