2 resultados para Análise de imagens

em Instituto Politécnico de Leiria


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Hoje em dia, a área de codificação de dados é transversal a diversos tipos de engenharias devido à sua grande importância. Com o aumento exponencial na criação de dados digitais, o campo da compressão de dados ganhou uma grande visibilidade nesta área. São constantemente desenvolvidos e melhorados algoritmos de compressão por forma a obter a maior compressão de dados possível seja com ou sem perda de dados, permitindo sustentar o rápido e constante crescimento dos mesmos. Um dos grandes problemas deste tipo de algoritmos deve-se ao grande poder computacional que por vezes é necessário para obter uma boa taxa de compressão mantendo a qualidade dos dados quando descompactados. Este documento descreve uma estratégia para tentar reduzir o impacto do poder computacional necessário à codificação de imagens utilizando uma implementação heterogénea. O objetivo é tentar efetuar a paralelização das secções que requerem elevado poder computacional reduzindo assim o tempo necessário à compressão de dados. Este documento baseia-se na implementação desta estratégia para o algoritmo de codificação de imagens MMP-Intra. Utilizando inicialmente uma análise teórica, demonstramos que é viável efetuar a paralelização do algoritmo, sendo possível obter elevados ganhos de desempenho. Por forma a provar que o algoritmo MMP-Intra era paralelizavel e identificar os ganhos reais foi desenvolvido um protótipo inicial, o qual obteve um desempenho muito inferiore ao do algoritmo original, necessitando de muito mais tempo para obter os mesmo resultados. Utilizando um processo de otimização iterativo o protótipo passou por várias etapas de refinação. O protótipo refinado final obteve resultados muito superiores ao algoritmo sequencial no qual o mesmo foi baseado chegando a obter desempenhos quatro vezes superior ao original.

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O Turismo e a Fotografia têm uma relação muito estreita, sendo, para muitos turistas, a prática fotográfica um elemento essencial na experiência turística. Esta relação é, desde há muito, explorada pelas Organizações de Gestão do Destino (OGD) na vertente de promoção do destino e da sua imagem projectada, uma vez que as fotografias são uma forma de materializar uma ideia/imagem em relação a um determinado local, de aproximar o turista da experiência real, motivando-o à compra. No entanto é menos comum que as organizações do destino partam da fotografia para compreender o turista. Actualmente e com a rápida e abrangente disseminação de informação típica da era digital, os utilizadores/consumidores/visitantes têm um papel tão ou mais importante que as OGD’s na construção da imagem de um destino. É fundamental que as organizações não só percebam qual o tipo de informação que está a ser gerada entre os utilizadores, como que monitorizem preferências que surgem no seio das redes sociais, podendo deste modo antever tendências e, consequentemente criar novas estratégias, não só em termos de marketing e promoção, como de planeamento de negócio, especialmente no que respeita ao posicionamento e diferenciação perante a concorrência. Para ser possível monitorizar esta informação é necessário medir os seus indicadores, sendo importante criar estratégias e ferramentas de recolha. O que se pretende, a partir deste estudo, é defender a viabilidade da fotografia digital enquanto objecto de estudo, uma vez que é uma aliada na compreensão da imagem projectada pela OGD’s, mas também, e a cada vez mais, da imagem percebida e projectada pelos visitantes, a partir do conteúdo gerado pelos turistas. Tomamos como caso de estudo a cidade de Lisboa, a qual conhece nos últimos anos um grande impulso na sua atractividade turística. Tendo como base estudos similares relacionados com outros destinos construímos um sistema metodológico apoiado em estudos análogos, e no desenvolvimento de software de recolha de dados a partir de uma rede social de partilha de imagens – o Instagram. Foi possível recolher uma amostragem de imagens de Lisboa criadas por turistas, bem como o lote de imagens usadas por uma OGD para promoção de Lisboa. Após o nosso processamento de dados, foi possível efectuar uma análise de conteúdo dessas imagens chegando ao conjunto de atributos que caracteriza o seu conteúdo. Esse conteúdo foi então comparado, de modo a concluirmos sobre a semelhança ou disparidade entre as imagens usadas para promover Lisboa e aquelas que parecem transmitir aquilo que em Lisboa realmente impressiona. As principais conclusões apontam para uma concordância entre os atributos mais frequentes das fotografias tiradas por OGD e Turistas. Porém existe discordância entre os atributos menos importantes, isto é, menos presentes. A metodologia utilizada abre novos caminhos na utilização de fotos de redes sociais para estudo do comportamento do turista e da imagem do destino.