2 resultados para Abordagem cognitiva-afectiva

em Instituto Politécnico de Leiria


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O presente trabalho constitui uma investigação levada a cabo no âmbito do Mestrado e Ensino do 1.º e 2.º Ciclos de Educação Básica. A problemática surgiu no decorrer da minha prática pedagógica no seio de uma turma do 6.º ano, numa Escola Básica do centro do país. Partindo da necessidade da tomada de posição perante o ensino e a sua finalidade, centra-se na perspetiva de que além da promoção de aquisição de informação, conteúdo e experiência Matemática, também é finalidade do ensino desta disciplina o desenvolvimento de atitudes positivas face à mesma e a capacidade de apreciar esta ciência. Pretende verificar o efeito de um trabalho de projeto nas atitudes dos alunos, pois conhecer apenas a atitude que apresentam em relação à matemática não previne que a mesma evolua no sentido negativo ao longo da escolaridade obrigatória. O projeto realizado na turma teve como dinâmica o trabalho de grupo, no qual os alunos desempenharam o papel de produtores e de consumidores de informação estatística. Avalia a atitude dos alunos em três momentos da concretização do projeto – antes, durante e depois; por forma a evidenciar semelhanças e diferenças nos três momentos, bem como o que poderá ter influenciado o resultado obtido. Considerando a atitude com base em três componentes principais – afetiva, cognitiva e comportamental, a análise dos dados traduziu-se na análise das expressões de comportamento verbal e não-verbal a partir da qual foi inferida a componente de atitude refletida. Os resultados obtidos apontam para uma melhoria nas atitudes dos alunos mediante a metodologia utilizada, nomeadamente no que respeita à apreciação desta ciência através da compreensão da sua aplicabilidade no quotidiano diário e futuro profissional, bem como ao autoconhecimento das suas competências em relação ao tema matemático abordado. Poderia ter tido uma influência mais positiva nas atitudes dos alunos, nomeadamente na componente comportamental, se estes já tivessem desenvolvido competências intrínsecas ao trabalho cooperativo.

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Um dos fenómenos mais significativos da sociedade contemporânea, com tendência a acentuar-se, é o aumento da população idosa, que tem vindo a constituir um sério desafio, não só na área da saúde mas também no campo social, cultural, económico e político, ao qual ninguém pode ficar indiferente. Com o projeto que concebemos e implementámos pretendemos dar o nosso contributo na área da animação sociocultural, não apenas como agentes de mudança mas, sobretudo no desenvolvimento de ferramentas para enriquecer e formar os idosos promovendo o seu envelhecimento digno, saudável e ativo. Neste âmbito, pretendemos verificar que o contacto entre os idosos e as imagens de obras de arte lhes faculta a aquisição de novas aprendizagens, infundindo ânimo e participação crítica, favorecendo o crescimento não só pessoal mas também grupal. Seguindo uma metodologia de investigação-ação, desenvolvemos uma sequência de atividades, em contexto de lar, envolvendo idosos com idades entre os 59 e os 88 anos. A avaliação do projeto permitiu-nos constatar que os idosos que convivem com o mundo das artes (imagens de pinturas de obras de arte) aprendem não só a “olhar” mas sim a refletir e a apreciar, estimulando assim a sua capacidade cognitiva. De igual modo, através da promoção do diálogo, mantêm a sua vida social ativa.