2 resultados para Fungos - População
em Universidade de Madeira
Resumo:
A Diabetes Mellitus, em especial a do tipo 2, é uma das causas mais frequentes na insuficiência renal crónica, e uma das diversas complicações que podem ocorrer num individuo diabético é a nefropatia diabética. A nefropatia diabética é uma doença que se caracteriza pela falência renal e leva a que alguns dos pacientes com esta doença tenham de realizar o tratamento de hemodiálise. O objectivo principal deste estudo foi a caracterização do perfil bioquímico da população hemodialisada diabética e não diabética. Realizou‐se um estudo retrospectivo a doentes que realizaram hemodiálise, no período de Novembro de 2004 a Julho de 2005, na Unidade de Hemodiálise do Hospital dos Marmeleiros do Centro Hospitalar do Funchal e na Nefromar, Unidade de Hemodiálise da Clínica de Santa Catarina. Este estudo envolveu uma amostragem de 267, em que 115 eram hemodialisados com os níveis da glicose inferiores a 150 mg/dl, constituindo o GTND, 60 eram hemodialisados com níveis de glicose iguais ou superiores a 150 mg/dl, constituindo o GTD e, finalmente, os restantes 92 indivíduos saudáveis e que não realizam hemodiálise, o GC. Os parâmetros analisados foram a creatinina, a ureia, a glicose, as proteínas totais, a albumina, o colesterol, o HDL‐c, LDL‐c e triglicerídeos, o sódio, o potássio e o cloro. A análise dos parâmetros bioquímicos revelou uma maior frequência de hemodialisados no sexo masculino, com idades superiores aos sessenta anos, o que está de acordo com estudos efectuados anteriormente. Os resultados mostraram que os parâmetros creatinina e ureia, são os que apresentam mais alterações nos doentes hemodialisados, devido terem sido determinados em pré‐diálise. Verificou‐se que os níveis colesterol total, de LDL‐c e os triglicerídeos são mais elevados nos grupos teste, em especial no GTD. Das análises de correlações verificou‐se haver uma relação entre a glicose e os níveis elevados de colesterol, LDL‐c e triglicerídeos e também com os níveis baixos de HDL‐c.Os restantes parâmetros analisados com a excepção da glicose, não mostraram diferenças significativas entre os grupos em estudo
Resumo:
O povo curdo, oriundo do Médio Oriente, é constituído por cerca de 36 milhões de indivíduos, dispersos por quatro países diferentes: a Turquia, o Irão, o Iraque e a Síria. Não obstante as suas diversas origens étnicas, a linguagem e a cultura estão intimamente relacionadas com a população persa (correspondente à região do atual Irão). Neste estudo foi traçado o perfil genético da linhagem materna desta população de que professa a religião judaica através da análise da região controlo do DNA mitocondrial (DNAmt) e, posteriormente, comparado com outras populações da Europa, de África e do Médio Oriente, bem como com demais populações judaicas. Identificou-se uma elevada diversidade genética com a prevalência dos haplogrupos mitocondriais H, J1 e N1, comuns do Médio Oriente. A pesquisa por uma possível relação genética entre esta população de judeus curdos com outras populações relevantes discriminadas na literatura apontou para uma relação mais próxima com as populações da Bulgária, do Irão e do Azerbaijão e com os judeus da mesma região do que com as demais populações do Médio Oriente. Os presentes resultados sugerem que o povo curdo judeu conseguiu manter ao longo do tempo um certo isolamento genético relativamente às influências de populações circundantes.