3 resultados para Experiência e comunicação

em Universidade de Madeira


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É tendo em conta a dimensão de experimentação, de exposição ao mundo e ao outro, que a experiência se torna uma conceito que se insere num paradigma comunicacional. Se a experiência for tida como um encontro com o mundo, então ela é necessariamente perspectivada em conjugação com a comunicação uma vez que é a ela que devemos a possibilidade de partilhar, adoptar (e ultrapassar) as fronteiras ou os quadros de sentido que fundam a experiência.Nas sociedades contemporâneas, uma parte substancial do movimento comunicativo é realizado de forma mediatizada. Como entender, então, o efeito da mediatização da comunicação ao nível da experiência? Tendo como ponto de partida as meditações de Walter Benjaminem torno da Erfahrung e da Erlebnis, expostas fragmentariamente ao longo da sua obra, e da dicotomização entre uma experiência autêntica e uma experiência inautêntica, propomo-nos refletir sobre a comunicação e a sua mediatização. E procuramos pistas que nos elucidem em que medida a ubiquidade dos media afeta a riqueza da experiência comunicativa.

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Tendo como ponto de partida as meditações de Walter Benjamin em torno da experiência e da modernidade, propomo-nos refletir sobre as relações entre comunicação, experiência e vivência. Se, por um lado, o ensaísta alemão perceciona a vivência enquanto empobrecimento da experiência, por outro lado, discute-se, é a captura dessas vivências que pode justamente conduzir-nos à experiência. Esta ideia é desenvolvida e aplicada à comunicação. Argumenta-se que Experiência (Erfhärung) e Vivência (Erlebnis) não são apenas duas qualidades experienciais concomitantes como também a contemporânea midiatização se baseia na própria comunicabilidade das Vivências contribuindo, deste modo, para que estas tenham um papel fundamental no processo de constituição da Experiência.

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Personalidade, Privacidade e Intimidade são noções basilares da experiência social. Acompanhando estes conceitos ao longo dos últimos séculos, o presente artigo procura analisar o investimento psicológico, orientado para a privacidade, da individualização moderna comparando-o com a experiência contemporânea. Será argumentado que, dada a centralidade dos dispositivos tecnológicos de mediação simbólica, e em especial as redes sociais online, a individualização hodierna assenta num investimento pessoal que já não faz da intimidade e da privacidade as suas dimensões fundamentais mas que é justamente uma certa publicização do privado, e um certo movimento de mostração da intimidade que constituem os seus principais atributos.