14 resultados para D. Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1798)
em Universidade de Madeira
Resumo:
A mosca da fruta é uma das principais pragas agrícolas. Neste trabalho determinou-se a composição volátil do nutriente FNI 210 (proteína alimentar) e dos extratos de cinco plantas: Cedronella canariensis, Eucalyptus globulus, Laurus novocanariensis, Myrtus communis e Ruta chalepensis e avaliou-se o seu potencial atrativo e repelente em moscas adultas num olfatómetro em Y. A composição volátil do nutriente e dos extratos foi semelhante à encontrada por outros autores e apresentou compostos atrativos para a mosca da fruta. Nos bioensaios com o olfatómetro as moscas foram atraídas à proteína mas a percentagem média de respostas variou de acordo com o sexo, estado sexual, idade e número de indivíduos por grupo sendo mais alta aos 8 dias em grupos de 5. No geral, as fêmeas virgens responderam mais do que as não virgens e mais do que os machos virgens. O número de insetos que se dirigiram à proteína foi superior na primeira repetição nos primeiros 10 e 20 minutos. Contudo, em todos os bioensaios houve um número elevado de indivíduos não responderam. Nos bioensaios das plantas a resposta do mesmo grupo de 5 indivíduos com 8 dias foi testada três vezes no olfatómetro pela ordem seguinte: sem amostra, com proteína e com extrato de planta. Nos três casos as respostas dos adultos variaram de acordo com o sexo e estado sexual. As percentagens médias de respostas aos extratos foram superiores às obtidas nos ensaios sem amostra e menores que à proteína, á exceção do extrato de L. novocanariensis que apresentou um potencial atrativo superior ao da proteína nos machos virgens. Nos testes com o extrato, as respostas ao braço com amostra foram superiores ao braço sem amostra, à exceção das respostas das fêmeas não virgens ao extrato de R. chalepensis, o que sugere ser esta a única planta com potencial repelente.
Resumo:
O objetivo deste estudo consistiu em comparar os níveis de atividade física e aptido de crianças e adolescentes com sobrepeso e normoponderais. A amostra envolveu 507 sujeitos que participaram no ‘Estudo de Crescimento da Madeira’, um estudo longitudinal misto com cinco coortes seguidas em intervalos anuais, ao longo de três anos. Um total de 1505 elementos, 761 meninos e 744 meninas, dos sete aos 18 anos, foi utilizado numa análise transversal dos dados. As características somáticas incluem a estatura e o peso corporal. A atividade física foi estimada via questionário e entrevista. A aptido física foi avaliada com a bateria de testes Eurofit. O índice de massa corporal foi usado como indicador de sobrepeso. A amostra foi dividida em duas categorias: com sobrepeso (incluindo as crianças e adolescentes com sobrepeso e obesas) e normoponderal (o resto da amostra), usando-se os pontos de corte propostos por COLE et al. (2000). As diferenças de médias entre as categorias de sobrepeso e normoponderal foram testadas com o t-teste para medidas independentes. A atividade física, como índice desportivo e índice dos tempos livres, não estava associada com o estatuto de sobrepeso das crianças e adolescentes. A prática desportiva foi mais elevada nos meninos normoponderais. Os meninos e meninas normoponderais obtiveram melhores resultados no equilíbrio flamingo, no salto em comprimento sem corrida preparatória, nos “sit ups”, no tempo de suspensão com os braços fletidos, no “shuttle run” e na corrida/andar de 12 minutos. As meninas com sobrepeso foram mais fortes (dinamometria manual) do que as meninas normoponderais. Uma fraca associação foi demonstrada para a atividade física, contudo, para a aptido física uma associação inversa foi observada com o sobrepeso.
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Children fromdevelopedanddevelopingcountriesdifferintheirbodysizeandshapedueto markeddifferencesacrosstheirlifehistorycausedbysocial,economicandculturaldifferenceswhicharealsolinkedtotheirmotorperformance(MP).Weusedallometricmodelsto identifysize/shapecharacteristicsassociatedwithMPtestsbetweenBrazilianandPeruvianschoolchildren.Atotalof4,560subjects,2,385girlsand2,175boysaged9–15years werestudied.Heightandweightweremeasured;biological maturation wasestimated with thematurityoffsettechnique;MPmeasuresincludedthe12minuterun(12MR),handgrip strength(HG),standinglongjump(SLJ)andtheshuttlerunspeed(SR)tests;physicalactivity(PA)wasassessedusingtheBaeckequestionnaire.Amultiplicativeallometricmodel wasadoptedtoadjustforbodysizedifferencesacrosscountries.Reciprocalponderalindex (RPI)wasfoundtobethemostsuitablebodyshapeindicatorassociatedwiththe12MR, SLJ,HGandSRperformance.Apositivematurationoffset parameterwasalsoassociated withabetterperformanceinSLJ,HGandSRtests.Sexdifferenceswerefoundinallmotor tests.BrazilianyouthshowedbetterscoresinMPthantheirPeruvianpeers,evenwhen controlling fortheirbodysizedifferencesThecurrentstudyidentifiedthekeybodysize associatedwithfourbodymass-dependentMPtests.Biological maturationandPAwere associatedwithstrengthandmotorperformance.Sexdifferenceswerefoundinallmotor tests,aswellasacrosscountriesfavoringBrazilianchildrenevenwhenaccountingfortheir bodysize/shapedifferences.
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Skeletal maturity is used to evaluate biological maturity status. Information about the association between socio-economic status (SES) and skeletal maturity is limited in Portugal. Aims: The aim of this study is to document the skeletal maturity of youths in Madeira and to evaluate variation in maturity associated with SES. Subjects and methods: The study involved 507 subjects (256 boys and 251 girls) from the Madeira Growth Study, a mixed-longitudinal study of five cohorts (8, 10, 12, 14 and 16 years of age) followed at yearly intervals over 3 years (1996–1998). A total of 1493 observations were made. Skeletal age was estimated from radiographs of the hand and wrist using the Tanner–Whitehouse 2 method (TW2). Social class rankings were based on Graffar’s (1956) method. Five social rankings were subsequently grouped into three SES categories: high, average and low. Results: Median for the radius, ulna and short finger bones (RUS scores) in the total sample of boys and girls increased curvilinearly across age whereas median for the 7 (without pisiform) carpal bones (Carpal scores) increased almost linearly. The 20-bone maturity scores demonstrated distinctive trends by gender: the medians for boys increased almost linearly while the medians for girls increased curvilinearly. SES differences were minimal. Only among children aged 10–11 years were high SES boys and girls advanced in skeletal maturity. Madeira adolescents were advanced in skeletal maturity compared with Belgian reference values. Conclusion: The data suggests population variation in TW2 estimates of skeletal maturation. Skeletal maturity was not related to SES in youths from Madeira.
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Within a country social conditions change over time and these conditions vary from country to country. The associations between these conditions, somatic growth, physical activity and fitness reflect these changes. Aim: The study documented variation in somatic growth, physical activity and fitness associated with socio-economic status (SES). Subjects and methods: The study involved 507 subjects (256 boys and 251 girls) from the Madeira Growth Study, a mixed longitudinal study of five cohorts (8, 10, 12, 14 and 16 years of age) followed at yearly intervals over 3 years (1996–1998). A total of 1493 observations were made. Anthropometric measurements included lengths, body mass, skeletal breadths, girths and skinfolds. Physical activity and SES were collected via questionnaire and interview. Physical fitness was assessed using the Eurofit test battery. Variation in somatic growth, physical activity and physical fitness by SES (high, average and low) was tested with analysis of variance. Results: Significant differences between SES groups were observed for height, body mass and skinfolds. Boys and girls from high SES groups were taller, heavier and fatter (subscapular and triceps skinfolds) than their peers from average and low SES groups. At some age intervals, the high SES group had larger skeletal breadths (girls) and girths (boys and girls) than low SES. Small SES differences were observed for physical activity (sport and leisure-time indices). SES was significantly associated with physical fitness. At some age levels, boys from the low SES group performed better for muscular and aerobic endurance whereas girls from the high SES group performed better for power. Conclusion: Considerable variation in somatic growth and physical fitness in association with SES has been demonstrated, but little association was found for physical activity.
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Aims: Investigating tracking of fatness from childhood to adolescence, early adolescence to young adulthood and late adolescence to young adulthood. Subjects and methods: Participants from the Madeira Growth Study were followed during an average period of 7.2 years. Height, body mass, skin-folds and circumferences were measured, nine health- and performance-related tests were administered and the Baecke questionnaire was used to assess physical activity. Skeletal maturity was estimated using the TW3 method. Results: The prevalence of overweight plus obesity ranged from 8.2–20.0% at baseline and from 20.4–40.0% at followup, in boys. Corresponding percentages for girls were 10.6– 12.0% and 13.2–18.0%. Inter-age correlations for fatness indicators ranged from 0.43–0.77. BMI, waist circumference and sum of skin-folds at 8, 12 and 16-years old were the main predictors of these variables at 15, 19 and 23-years old, respectively. Strength, muscular endurance and aerobic fitness were negatively related to body fatness. Physical activity and maturation were independently associated with adolescent (15 years) and young adult (19 years) fatness. Conclusions: Over 7.2 years, tracking was moderate-to-high for fatness. Variance was explained by fatness indicators and to a small extent by physical fitness, physical activity and maturation.
Resumo:
O objectivo central do presente estudo foi construir valores de referência para as habilidades de locomoção e de manipulação em crianças da Região Autónoma da Madeira, Portugal. A amostra envolveu 853 crianças, 426 rapazes e 427 raparigas, com idades compreendidas entre os 3 aos 10 anos, que participaram na pesquisa ‘Crescer com Saúde na Região Autónoma da Madeira’. As habilidades motoras foram avaliadas através do ‘Test of Gross Motor Development’. As crianças madeirenses apresentaram uma melhoria de resultados com a idade, na quase totalidade das habilidades motoras. Os rapazes foram mais proficientes do que as raparigas nas habilidades de manipulação. O maior número de crianças madeirenses foi classificado na categoria ‘médio’ nas habilidades de locomoção (51.5%) e de manipulação (37.7%). As crianças madeirenses apresentaram equivalentes etários abaixo da média nas habilidades de locomoção (86.5%) e de manipulação (87.7%). Um aumento de mestria com a idade foi observado na corrida, galope, deslocamento lateral, drible, agarrar e lançamento por cima do ombro. As crianças madeirenses apresentaram desempenhos inferiores relativamente às norte-americanas. Os resultados da presente pesquisa devem fomentar a investigação e conduzir à implementação de programas na escola e demais instituições com o objectivo de promover o normal crescimento e desenvolvimento motor das nossas crianças.
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The knowledge about intra- and inter-individual variation can stimulate attempts at description, interpretation and prediction of motor co-ordination (MC). Aim: To analyse change, stability and prediction of motor co-ordination (MC) in children. Subjects and methods: A total of 158 children, 83 boys and 75 girls, aged 6, 7 and 8 years, were evaluated in 2006 and re-evaluated in 2012 at 12, 13 and 14 years of age. MC was assessed through the Kiphard-Schilling’s body co-ordination test and growth, skeletal maturity, physical fitness, fundamental motor skills (FMS), physical activity and socioeconomic status (SES) were measured and/or estimated. Results: Repeated-measures MANOVA indicated that there was a significant effect of group, sex and time on a linear combination of the MC tests. Univariate tests revealed that group 3 (8–14 years) scored significantly better than group 1 (6–12 years) in all MC tests and boys performed better than girls in hopping for height and moving sideways. Scores in MC were also higher at follow-up than at baseline. Inter-age correlations for MC were between 0.15–0.74. Childhood predictors of MC were growth, physical fitness, FMS, physical activity and SES. Biological maturation did not contribute to prediction of MC. Conclusion: MC seemed moderately stable from childhood through adolescence and, additionally, inter-individual predictors at adolescence were growth, FMS, physical fitness, physical activity and SES.
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he aims of this cross-sectional study were to examine the developmental characteristics (biological maturation and body size) associated with gross motor coordination problems in 5193 Peruvian children (2787 girls) aged 6–14 years from different geographical locations, and to investigate how the probability that children suffer with gross motor coordination problems varies with physical fitness. Children with gross motor coordination problems were more likely to have lower flexibility and explosive strength levels, having adjusted for age, sex, maturation and study site. Older children were more likely to suffer from gross motor coordination problems, as were those with greater body mass index. However, more mature children were less likely to have gross motor coordination problems, although children who live at sea level or at high altitude were more likely to suffer from gross motor coordination problems than children living in the jungle. Our results provide evidence that children and adolescents with lower physical fitness are more likely to have gross motor coordination difficulties. The identification of youths with gross motor coordination problems and providing them with effective intervention programs is an important priority in order to overcome such developmental problems, and help to improve their general health status.
Resumo:
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O objectivo foi estimar a prevalência de sobrepeso e obesi dade em crianças e adolescentes da Região Autónoma da Madeira, Portugal. Um procedimento estratificado proporcional foi usado para obter uma amostra representativa de crianças e adolescentes madeirenses dos 7 aos 18 anos. No total, 2503 sujeitos, 1266 rapazes e 1237 raparigas, participaram no estudo. A prevalência de sobrepeso e obesidade foi definida a partir do índice de massa corporal e de acordo com os pontos de corte propostos pela ‘International Obesity TaskForce’. A prevalência de sobrepeso foi de 14.22% e 10.99% para os rapazes e raparigas dos 7-18 anos, respectivamente. Os valores correspondentes para a obesidade foram 2.61% e 1.86%. Na maioria dos grupos etários, os elementos do sexo mas culino apresentaram uma prevalência mais elevada de sobrepeso e obesidade do que o sexo feminino. Percentagens mais baixas ou ausência de sobrepeso e obesidade foram obser vadas aos 16-17 anos. A prevalência de sobrepeso e obesid ade para as crianças e adolescentes madeirenses foi similar ou inferior a pesquisas desenvolvidas em Portugal e em outros países europeus. A prevalência de sobrepeso e obesidade, embora baixa, requer prevenção adequada.
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Resumo:
O objectivo central do presente estudo consistiu em investigar a associação do meio (urbano, semi-urbano e rural) à actividade física e à aptido na criança e no adolescente madeirense. A amostra foi constituída por 1498 sujeitos, 758 rapazes e 740 raparigas, que participaram no ‘Estudo de Crescimento da Madeira’. A actividade física e a aptido foram avaliadas através do questionário de Baecke e da bateria de testes motores Eurofit, respectivamente. As crianças e adolescentes madeirenses do meio urbano apresentaram valores mais elevados de prática regular e sistemática de um ou mais desportos. Os resultados para as componentes da aptido física não favorecem um único meio sócio-geográfico. Os rapazes do meio urbano e/ou semi-urbano foram mais proficientes na flexibilidade, força e resistência muscular, e potência, enquanto os rapazes rurais apresentaram melhores resultados na resistência aeróbia, força estática, e velocidade/agilidade. As raparigas do meio urbano e/ou semiurbano apresentaram melhores resultados na velocidade/agilidade, enquanto as raparigas do meio rural foram mais proficientes na força estática e na força e resistência muscular. A eliminação dos diferenciais negativos na actividade física e na aptido associados ao meio sócio-geográfico irá resultar numa melhor saúde das crianças e adolescentes madeirenses.