A Terceira Margem do Rio e o Realismo Fantástico da Revista Planète
Data(s) |
11/04/2019
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Resumo |
Ao ler a correspondência de João Guimarães Rosa com seu tradutor francês, Jean-Jacques Villard, surpreendi-me ao descobrir que um de seus contos mais conhecidos, A terceira margem do rio, havia sido publicado na revista Planète, editada pelos pais do realismo fantástico Louis Pauwels e Jacques Bergier. A revista, criada na esteira da comoção provocada por O despertar dos mágicos, colocava-se, antes de tudo, contra o positivismo científico dominante na época e levava em conta os fenômenos paranormais, a alquimia, as capacidades inexploradas do cérebro humano. “Rien de ce qui est étrange ne nous est étranger ” era o lema da revista. Neste artigo, pretendemos, por um lado, contar a estória da publicação e da tradução desse conto e, por outro, pensar esse fenômeno como integrado ao modo como as obras de Guimarães Rosa foram recebidas na França dos anos 1960. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/22092 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/22092/pdf |
Direitos |
Copyright (c) 2019 Línguas & Letras http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 19 n. 45 (2019); http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20180038 1981-4755 1517-7238 |
Palavras-Chave | #realismo fantástico #Planète #Guimarães Rosa. |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
Contribuinte(s) |