Epistemologia da Interculturalidade e a Formação Inicial de Professores: o caso de imigrantes latino-americanos
Data(s) |
04/12/2018
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Resumo |
A proposta do artigo é procurar compreender os fluxos migratórios que ocorrem atualmente na América Latina, dando destaque ao caso dos bolivianos e venezuelanos que emigram ao Brasil. A escolha pela temática se explica pela importância dessa discussão em ambiente de aprendizagem de línguas (Espanhol) e formação profissional, na medida em que os marcos legais que regem a formação de professores no Brasil se orientam pela concepção de uma “educação inclusiva através do respeito às diferenças, reconhecendo e valorizando a diversidade étnico-racial, de gênero, sexual, religiosa, de faixa geracional, entre outras”. (BRASIL, 2015, p.6). Por isso, a Epistemologia da Interculturalidade se oferece como base teórica e filosófica adequada, conforme sugerem alguns dos autores latino-americanos, dos quais destaco Catherine Walsh, Silvia Rivera Cusicanqui e Walter Mignolo. Ao analisar o sujeito imigrante que chega ao Brasil, fica evidente que se trata de pessoas que pertencem a classes subalternizadas historicamente, conforme é o caso dos negros e dos indígenas. Essa percepção evidencia a estreita relação entre os problemas dos povos imigrantes e os interesses da formação de professores, assim como se adequa perfeitamente ao objeto de interesse da Interculturalidade e da Linguística Aplicada, áreas que orientam minha ação profissional e acadêmica |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/20433 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/20433/pdf /*ref*/•BRASIL. Resolução CNE 02/2015 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada de professores. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2015. •CUSICANQUI, Silvia Rivera. “Oprimidos pero no vencidos”. Luchas del Campesinado Aymara y Quechwa 1900-1980. La Paz: WA-GUI, 2010. •CUSICANQUI, Silvia Rivera. Ch’ixinakax utxiwa: una reflexión sobre prácticas y discursos descolonizadores - 1a ed. - Buenos Aires: Tinta Limón, 2010 •FIORAVANTI, Carlos. As raízes da resistência. Pesquisa FAPESP 236, outubro de 2015, p.16-23. •MIGNOLO, Walter D. El desprendimiento: pensamiento crítico y giro descolonial. In: WALSH, LINERA, MIGNOLO. Interculturalidad, descolonilzación del estado y del conocimiento. Buenos Aires: Del Signo, 2006, p.9-20. •OLIVEIRA, Gabriela Camargo de; BAENINGER, Rosa. A segunda geração de bolivianos na cidade de São Paulo. In: BAENINGER, Rosana (Org.). Imigração boliviana no Brasil. Campinas: Núcleo de Estudos de População – Nepo/Unicamp; Fapesp; CNPq; Unfpa, 2012, p.179-194. •PARAQUETT, Marcia. A língua espanhola e a linguística aplicada no Brasil. In: Abeache. Revista da Associação Brasileira de Hispanistas, ano 2, número 2, ISSN 2238-3026, 2012, p.225-239. •RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017. •WALSH Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento otro desde la diferencia colonial. In WALSH, C. GARCÍA LINERA, A., MIGNOLO, W. Interculturalidad, descolonización del estado y del conocimiento. Buenos Aires: Del Signo, 2006, p.21-70. |
Direitos |
Copyright (c) 2018 Línguas & Letras http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 19 n. 44 (2018); http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20180023 1981-4755 1517-7238 |
Palavras-Chave | #Imigração #Interculturalidade #Formação de Professores |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |