The representation of the northeastern migrant: interstices and culture in the figure of Francisco da Silva in "Liberdade", by Ruth Laus


Autoria(s): Gomes da Rocha, Karen
Contribuinte(s)

Capes

Data(s)

12/07/2016

Resumo

It serves as the object of analysis of this article the representation of the northeastern migrant in the figure of the male character Francisco da Silva, protagonist of the short story "Liberdade", by Ruth Laus, as a fictional character who lives "in an interrogatory, interstitial space between the act of representation [...] and the presence of community itself" (Bhabha, 1998, p. 22) where he comes to enter and to settle. Chico, as he is known, embarks on a crowded truck, and his fate, like that of many other migrants, is the Southeast region of Brazil, where, between São Paulo and Rio de Janeiro, he chooses the sea. To the same extent, beyond the concept(s) of culture(s), and the need to (re)think the concept of [cultural] human community - here adding the cultural term to the proposal of Bhabha (1998), as a way of thinking about the role of the individual - are taken and analyzed, also, the cultural identity concepts based on the difference itself. It is thought in what way, then, and through what imposing character, the wealth and the values ​​of the Northeast, although managed to be spread on national home soil, yet not are conspicuous by their guarantee of permanence of its inhabitants in their homeland.  

Constitui-se como objeto de análise do presente artigo a representação do migrante nordestino, na figura da personagem masculina Francisco da Silva, protagonista do conto “Liberdade”, de Ruth Laus, enquanto personagem ficcional que vive “em um espaço interrogatório, intersticial, entre o ato da representação [...] e a própria presença” (BHABHA, 1998, p. 22) na comunidade em que vem a se inserir e a se estabelecer. Chico, como é conhecido, embarca em um caminhão lotado, e o seu destino, como o de muitos outros migrantes, é a região Sudeste do Brasil, em que, entre São Paulo e Rio de Janeiro, escolhe o mar. Na mesma medida, além do(s) conceito(s) de cultura(s), e da necessidade de (re)pensar o conceito de comunidade humana [cultural] – aqui acrescentando-se o termo cultural à proposta de Bhabha (1998), como forma de pensar o papel do indivíduo -, são retomados e analisados, também, os conceitos de identidade cultural baseados na própria diferença. Pensa-se de que forma, então, e através de que caráter impositivo, a riqueza e os valores do Nordeste que, embora tenham conseguido se difundir em solo nacional, ainda assim, não primaram pela garantia de permanência de seus habitantes em sua terra natal.

Formato

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Identificador

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/11732

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Relação

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/11732/10550

Fonte

Línguas & Letras; v. 17 n. 36 (2016)

1981-4755

1517-7238

Palavras-Chave #representação do migrante nordestino #“Liberdade” #Ruth Laus
Tipo

info:eu-repo/semantics/article

info:eu-repo/semantics/publishedVersion