A ENUNCIAÇÃO E AS FRONTEIRAS GUARDADAS POR BAKHTIN, BENVENISTE, POSSENTI E GUIMARÃES
Data(s) |
10/10/2007
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Resumo |
O conceito de enunciado já evocou grande polêmica no decorrer do último século. Alguns estudiosos, como Saussure (1974), tomaram a decisão de não abarcá-lo em toda a sua complexidade, focando suas atenções nos aspectos formais da língua. Outros (Bakhtin, 1974, por exemplo) aceitaram o desafio e promoveram um conceito de enunciado que valoriza suas características composicionais e a extensão do seu volume – o discurso. A construção de uma disciplina com foco no enunciado permitiu, portanto, o aparecimento de visões críticas e polêmicas sobre o tema. Diferentes perspectivas foram concebidas e, como conseqüência, abordagens contrastivas para o seu estudo, desenvolvidas. Este artigo é uma tentativa de estabelecer alguns parâmetros de análise entre quatro diferentes perspectivas desenvolvidas pelos seguintes autores: Benveniste (1989), Bakhtin (1992), Possenti (1993) e Guimarães (2002). Além disso, propomos uma análise crítica das fronteiras do enunciado, procurando estabelecer os pontos de contato e as distinções que tais concepções assumiram no processo de conceituar o enunciado. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/327 10.5935/rl&l.v7i13.327 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/327/242 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 7 n. 13 (2006); p. 113-123 1981-4755 1517-7238 |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |