The evil in the story "Intruge-se", from Guimarães Rosa: an experience for learning


Autoria(s): Pinheiro Tavares, Maíra; Ferrante Rebello, Ivana
Data(s)

30/01/2014

Resumo

This paper analyzes the short story "Intruge-se" within the book Tutameia (1967) from the brazilian writer João Guimarães Rosa. We shall approach the relation between the main character and a mystery involving a murder he decides to solve. The tale reveals a twofold perspective, that allows, not just bare reading, but a meditation about the human nature. We will tour the tale with thorough look and proposed to find, in the intricacies of writing rosiana, the multiple meanings that involve the actions and choices of the main character and how, through them, the author seeks to represent one of the most pressing questions of humanity. We intend to show how the aesthetic element acts in the formation of the individual, providing in addition to an objective experience of leisure, also a spontaneous learning ability which inexcusably enforces the reader's restlessness and need to reflect. This work is an observation about the story and what makes it what it is. Guimarães Rosa traces this story about subjectivity worlds, worlds that involve a context that triggers the story, which want to refer the reader out of it, which provides a spiral, by nature of its form, the most varied questions about the actions and feelings humans. The experiences with this observation, as well as those arising from variations, resulting in a rich learning, in that it enables and habituate critical eye, doubt and reflection. With that purpose, literature functions as a learning gear, according to what is sustained by Antonio Candido.

Este artigo analisa o conto “Intruge-se”, que integra a coletânia de Tutameia (1967), do escritor mineiro João Guimarães Rosa, tendo como parâmetro a representação do mal. O conto se dobra numa perspectiva especular, possibilitando, ao mesmo tempo, a leitura da estória e a reflexão acerca da natureza humana. Percorreremos o conto com olhar minucioso e proposto a encontrar, nos meandros da escrita rosiana, os múltiplos sentidos que envolvem as ações e escolhas do personagem central e como, através delas, o autor busca representar uma das questões mais prementes da humanidade. Pretendemos evidenciar de que forma o elemento estético atua na formação do indivíduo, propiciando, além de uma experiência objetiva de fruição, um aprendizado espontâneo e inescusável que impinge no leitor inquietude e necessidade de refletir. Este trabalho é uma observação sobre o conto e aquilo que faz dele o que é. Guimarães Rosa traça esta estória sobre mundos de subjetividade, mundos que comportam um contexto que deflagra a estória, a qual pretende remeter o leitor para fora dela, numa espiral que propicia, pela natureza de sua forma, os mais variados questionamentos acerca das ações e sentimentos humanos. As experiências decorrentes dessa observação, bem como aquelas decorrentes de suas variações, resultam numa rica aprendizagem, na medida em que habilitam e habituam o olhar crítico, a dúvida e a reflexão. Nesse sentido, a literatura atua como mecanismo de aprendizado, segundo o que defende Antonio Candido.

Formato

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Identificador

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/8693

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Relação

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/8693/6884

Fonte

Línguas & Letras; v. 14 n. 27 (2013)

1981-4755

1517-7238

Palavras-Chave #Guimarães Rosa #Mal #Aprendizado
Tipo

info:eu-repo/semantics/article

info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Contribuinte(s)