TRANSPOSITION OF FEMALE REPRESENTATIONS FROM THE OLD WORLD TO THE NEW WORLD
Data(s) |
12/07/2016
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Resumo |
This article intends to perform an analysis related to the female representation in the first texts produced in American soil, in the period of the “discovery” of America and the first contact between cultures. The main texts of chroniclers approached are: Jean de Léry’s Viagem à Terra do Brasil, from 1578; Hans Staden’s Suas viagens e captiveiro entre os selvagens do Brasil, from 1557; João de Azpilcueta Navarro’s Cartas avulsas, from 1551; and Simão de Vasconcelos’, with Cronica da Companhia de Jesus do Estado de Brasil, from 1663. In this approach, our interest is to bring to memory the ways that the Europeans reacted when facing the existing cultural differences in the shock between the cultures, especially when facing the practice of cannibalism by the autochthonous people, and the way that the Europeans transmitted, through writing, these experiences to their compatriots. Highlighting specifically the way the women are presented in the reports at issue, bringing also a few illustrations, produced at the time of the first encounters, which allow the direct link of the autochthonous woman that practices the anthropophagic ritual with the figure of the witch that permeated the European popular imaginary of that time. Supporting the theoretical foundation of the proposed paper: Manuel Fernández Álvarez’s Casadas, monjas, rameras y brujas: la olvidada historia de la mujer española en el renacimiento (2002); Thomas Bonnici’s No limite da feminilidade: assassinas e bruxas – a mulher na sociedade inglesa dos séculos XVI e XVII (2003); e Kramer e Sprenger’s O Martelo das Feiticeiras (1486). : presente artigo se propõe realizar uma análise relacionada à representação feminina nos primeiros textos produzidos em solo Americano, no período do “descobrimento” da América e primeiros contatos entre as culturas. Os principais textos de cronistas abordados são: Jean de Léry, Viagem à Terra do Brasil, de 1578; Hans Staden e Suas viagens e captiveiro entre os selvagens do Brasil, de 1557; João de Azpilcueta Navarro, Cartas avulsas, de 1551; e Simão de Vasconcelos, com Cronica da Companhia de Jesus do Estado de Brasil, de 1663. Nessa abordagem nosso interesse é trazer à memória as formas como reagiram os europeus frente às diferenças culturais existentes no choque entre as culturas, especialmente frente à prática do canibalismo por parte dos autóctones, e a forma como os europeus transmitiram, pela escrita, essas experiências a seus conterrâneos. Apontando especificamente sobre a forma como são representadas as mulheres nos relatos em questão, sendo também trazidas algumas gravuras, produzidas à época dos primeiros contatos, que permitem a vinculação direta da autóctone que pratica o ritual antropofágico com a figura da bruxa que permeava o imaginário popular europeu da época. Auxiliam na fundamentação teórica do trabalho proposto: Manuel Fernández Álvarez, com Casadas, monjas, rameras y brujas: la olvidada historia de la mujer española en el renacimiento (2002); Thomas Bonnici, com No limite da feminilidade: assassinas e bruxas – a mulher na sociedade inglesa dos séculos XVI e XVII (2003); e Kramer e Sprenger, com O Martelo das Feiticeiras (1486). |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/14202 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/14202/10556 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 17 n. 36 (2016) 1981-4755 1517-7238 |
Palavras-Chave | #Antropofagia #Choques culturais #Representações do feminino |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |