O APAGAMENTO DA HISTÓRIA COMO ESTRATÉGIA DE CONTROLE SOCIAL: UMA LEITURA DE "QUATRO-OLHOS", DE RENATO POMPEU
Data(s) |
01/01/2000
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Resumo |
O propósito deste trabalho consiste em refletir sobre a questão do esquecimento e do apagamento da história tendo como base o romance Quatro-olhos, de Renato Pompeu, publicado em 1976. Pretende-se demonstrar que a elite dominante vale-se de estratégias ideológicas para camuflar certos episódios históricos que se assentam sobre práticas violentas e autoritárias. O esquecimento organizado propiciaria o controle social, já que não dessacralizaria as estruturas de poder arquitetadas pela classe dirigente. O livro de Pompeu, considerando-se essa linha de pensamento, apresenta indícios que permitem verificar que a não rememoração de fatos agônicos pretéritos não é casual, mas condicionada por agentes políticos. As contribuições teóricas de Walter Benjamin são favoráveis aos argumentos que se pretende desenvolver nessa pesquisa. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/781 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/781/662 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 6 n. 10 (2005); p. 73-85 1981-4755 1517-7238 |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |