FROM DREAM TO NIGHTMARE: DEATH WITH INTERRUPTIONS
Data(s) |
17/12/2010
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Resumo |
The speech of romance, Death With Interruptions, play with the serious and the comic describing life, replete of conventions, of ten million habitants at an unnamed country. The characters are destituted of personal identity and assume collective identities. The artistic text shows itself fulfilled by a stubborn critic that denounces revolt, forged by the sensation of disaggregation and loss of values and the verification of a picture of misery, injustice and inconsequence, that results from a greedy run of interests. The narrator uses irony to personal and collective attitudes, the unused situations and the very idea of death and god. The text shows itself full of denounces, related to the general state of disaggregation. Split in two cores (the momentary interruption of death activities and the return to hers works), the narrative speech establish a reality, pervade by fantastic, that forces us to a metaphysics reflection about the insoluble enigmas that surrounds the human existence. Death suffers a humanization process, as a tentative to bring her closer to the human kind, to her exact place. Keywords: romance; death; identities. O discurso romanesco de As Intermitências da Morte joga com o sério e o cômico ao descrever a vida, repleta de convenções, de dez milhões de habitantes de um país inominado. As personagens são destituídas de identidade pessoal e assumem identidades coletivas. O texto artístico-romanesco apresenta-se vazado por uma crítica acirrada que denuncia a revolta, gerada pela sensação de desagregação e estilhaçamento de valores e da constatação de um quadro de miséria, injustiça e inconsequência, resultado da corrida gananciosa atrás de interesses. O narrador ironiza as atitudes pessoais e coletivas, as situações inusitadas e a própria ideia de morte e de ‘deus’. O texto mostra-se eivado de denúncias relacionadas ao estado geral de degradação. Dividida em dois núcleos (a interrupção momentânea das atividades da morte e o retorno aos seus trabalhos), a narrativa instaura uma realidade, permeada pelo fantástico, e obriga a uma reflexão metafísica sobre os insolúveis enigmas que cercam a existência humana. A morte sofre um processo de humanização como tentativa de trazê-la mais perto do gênero humano, ao seu exato lugar. Palavras-chave: romance; morte; identidades. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/4227 10.5935/rl&l.v11i21.4227 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/4227/3612 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 11 n. 21 (2010) 1981-4755 1517-7238 |
Palavras-Chave | #romance - morte - identidades #romance - morte - identidades |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |