Detecção de Xanthomonas campestris pv. phaseoli e fungos em sementes de feijão produzidas no Estado de São Paulo.


Autoria(s): ITO, M.F.; VALARINI, P. J.; PATRICIO, F.R.A.; SUGIMORI, M.H.
Contribuinte(s)

MARGARIDA F. ITO, IAC; PEDRO JOSE VALARINI, EMBRAPA-CNPMA; FLAVIA R. A. PATRICIO, CATI/CAMPINAS; MAURO H. SUGIMORI.

Data(s)

08/11/2016

08/11/2016

1997

14/05/1998

Resumo

Foi pesquisada a presença de Xanthomonas campestris pv. phaseoli e de fungos em sementes certificadas de feijão produzidas pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo nas safras da seca e inverno de 1991 e 1993. A bactéria foi detectada através do método de inoculação em planta indicadora de feijoeiro da cultivar CNF 0010. A incidência de fungos foi determinada pelo método do papel de filtro. Quanto a bactéria, foram examinadas amostras de 188 lotes em 1991 e 124 em 1993. Para os fungos foram analisadas amostras de 147 lotes no ano de 1991. Em 1991, a bacteria foi detectada somente nas amostras de Aracatuba (16,7%), Paraguacu Paulista (18,2%) e Sao Jose do Rio Preto (4%) com incidental mínima de (0,5%). No ano de 1993, X. camperstris pv. phaseoli foi encontrada nas amostras de Araçatuba (6,3%), Bauru (20%), Fernandópolis (12,7%), Lucelia (33,3%), Marilia (12,5%), Paraguacu Paulista (50,0%), Presidente Prudente (46,7%), Ribeirao Preto (16,7%), Santo Anastacio (66,7%), Sao José do Rio Preto (40,0%). Em 1991, a bactéria foi detectada em apenas 5,3% das amostras analisadas, ocorrendo em 1993 um aumento da incidência do patogeno, que foi detectado em 30,6% das amostras, provavelmente devido as condicoes climaticas favoraveis ao crestamento bacteriano. Foram encontrados os fungos Colletotrichum lindemuthianum, Rhizoctonia solani, Macrophomina phaseolina, Phaeoisariopsis griseola e Alternaria spp.. As regiões de Aguaí, Aracatuba, Avaré e Lucélia apresentaram maior incidência destes fungos. Entre as 147 amostras analisadas, R. solani foi detectada em Araçatuba em 28,6% das amostras, Bauru (50,0%), Fernadópolis (8,7%), Lucélia (27,0%) e Marília (7,5%) e C. lindemuthianum em Araçatuba (3,3%), Avaré (25,0%) e Lucélia(5,5%). Os demais fungos foram detectados em baixas incidências podendo-se concluir que com relação a presença de fungos, os lotes analisados apresentaram boa qualidade sanitária. Os resultados mostraram que houve alta contaminação das sementes por X. campestris pv. phaseoli em 1993, o que ocorreu aumento do inoculo nas sementes de 1991 para 1993, destacando-se os municípios P. Paulista, S. José da Rio Preto, Santo Anastácio e Presidente Prudente como os que apresentam maior infecção das sementes.

1997

Identificador

3456

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/12887

Idioma(s)

pt_BR

Publicador

Summa Phytopathologica, Jaboticabal, v.23, n.2, p.118-121, 1997.

Relação

Embrapa Meio Ambiente - Artigo em periódico indexado (ALICE)

Palavras-Chave #Patologia de sementes #Phaseolus vulgaris #Patógenos #Doenças fúngicas #Crestamento bacteriano #Transmissão #Disseminação #Fungos #Incidência #Alternaria sp #Colletotrichum lindemuthianum #Rhizoctonia solani #Macrophomina phaseolina #Phaeoisariopsis griseola
Tipo

Artigo em periódico indexado (ALICE)