Anelagem de árvores como tratamento silvicultural em florestas naturais da Amazônia brasileira.


Autoria(s): SANDEL, M. P.; CARVALHO, J. O. P. de.
Contribuinte(s)

Maureen Peggy Sandel, FUNDAÇÃO FLORESTA TROPICAL; JOÃO OLEGÁRIO PEREIRA DE CARVALHO, CPATU.

Data(s)

19/09/2016

19/09/2016

2000

14/05/2001

Resumo

São avaliadas a eficácia de dois tipos de anelagem de árvores, como tratamento silvicultural para florestas naturais da Amazônia e a resistência de oito espécies arbóreas ao tratamento de anelagem, em 5 ha, na Floresta Nacional do Tapajós, à margem da BR 163, km 69, no município de Belterra, Pará. As espécies escolhidas foram: Carapa guianensis (andiroba, Meliaceae); Pouteria heterosepala (abiu, Sapotaceae); Hevea guianensis (seringueira, Euphorbiaceae); Helicostylis pedunculata (muiratinga-folha-peluda, Moraceae); Couratari oblongtfolia (tauari, Lecythidaceae); Sclerolobium crysophyllum (taxi-vermelho, Leguminosae); Virola melinonii (ucuuba-da-terra-firme, Myristicaceae); Bixa arborea (urucu-da-mata, Bixaceae). Os dois tipos de anelagem: anelagem completa e anelagem com entalhes foram analisados em três classes diamétricas, perfazendo seis tratamentos. De cada espécie foram escolhidas duas árvores, perfazendo um total de dezesseis árvores em cada tratamento. Tanto a anelagem completa quanto a anelagem com entalhes podem ser considerados tratamentos eficazes quando utilizado em desbastes, pois já aos cinco anos mostraram uma taxa de mortalidade alta. A anelagem completa se mostrou mais indicada como tratamento silvicultural, porque mostra a maior taxa de mortalidade em todos os tratamentos e dificulta a recuperação da área anelada. As espécies Pouteria heterosepala, Helicostylis pedunculata, Hevea guianensis e Couratari oblongifolia se mostraram mais resistentes a ambos os tipos de anelagem, com uma taxa de mortalidade considerada baixa. Nas espécies Sclerolobium crysophyllum, Virola melinonii, Bixa arborea e Garapa guianensis, a anelagem pode ser aplicada com sucesso, considerando que aos cinco anos já atingiram uma taxa média consideravelmente alta (maior que 60%), sem a utilização de arboricidas.

2000

Formato

il.

Identificador

3287

http://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/373175

Idioma(s)

pt_BR

Publicador

Revista de Ciências Agrárias, n. 33, p. 9-32, 2000.

Relação

Embrapa Amazônia Oriental - Artigo em periódico indexado (ALICE)

Palavras-Chave #Floresta nativa #Silvicultura tropical #Tratamento #Anelagem #Desbaste #Floresta Nacional do Tapajós #Pará #Amazônia #Brasil #Virgin forests #Silviculture #Treatment #Ringing #Thinning
Tipo

Artigo em periódico indexado (ALICE)